Por que perseguir o PSD?

Depois de falsificar a ata, praticamente expulsando os autênticos da legenda, o DEM nanicou, mas optou pela estratégia de inviabilizar no tapetão o surgimento do PSD. Foi aí que começaram a surgir mortos em listas de adesões, contestação pelo uso do nome e uma série de ações orquestradas junto aos TRE locais. A tática é simples: o militante de outro partido procura o PSD e coloca uma assinatura falsa no documento; ato contínuo, comunica o diretório; este, por sua vez, passa uma relação para a imprensa; pronto, agora é só chamar um jornalista amigo para fazer a matéria. Da mesma forma, mortos são plantados nas listas. O objetivo primeiro é impedir que o PSD possa ser registrado com um ano de antecedência. O segundo é inibir possíveis adesões, criando uma imagem inicial negativa para a nova legenda. O TSE deve se manifestar nos próximos dias. Fica, no e entanto, a certeza de que o novo partido é bem-vindo, inclusive pela falta de respeito e de categoria no que restou do DEM.

O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) é o único remanescente de um DEM que ele jamais conseguiu desenvolver no Rio Grande do Sul. Candidato à prefeitura de Porto Alegre, fez menos do que 5% dos votos. Hoje, seu triste papel é vocalizar uma falsa indignação, transformando-se no bate-bumbo de César Maia contra os seus antigos companheiros. Uma pouca vergonha. As tuitadas do último demo do Rio Grande são de ontem à noite.