O projeto que a taiwanesa Foxconn entregou ao governo estabelece um pacote de exigências para efetivar o anunciado investimento de US$ 12 bilhões (R$ 19 bilhões) em cinco anos no país. As demandas envolvem a infraestrutura necessária para montar a prometida "cidade inteligente" da empresa, garantia de incentivos e mudança na legislação fiscal. A Foxconn quer que o governo fixe prazos para atender as demandas. O texto cita o tempo que outros países levam para viabilizar projetos: de oito meses (na China) a dois anos (Rússia e Índia).
O governo teme que, se os entraves burocráticos impedirem respostas rápidas, a Foxconn pode mudar o investimento para outro país da América Latina, como México ou Argentina. Muitas das medidas, como incentivos fiscais, dependerão do Congresso. Outras, como o enquadramento tributário, dependem da Receita. O órgão ainda não definiu como classificar os tablets. Como não existe teclado físico, a alegação é que eles não são notebooks.
A empresa quer ajuda do governo para encontrar sócios brasileiros, que seriam minoritários. Deixa claro que parte dos US$ 12 bilhões virá desses sócios, de incentivos fiscais e de financiamentos -o que reduz a bilionária cifra anunciada pela Foxconn. As exigências para a "cidade inteligente" envolvem cabeamento total de fibra ótica e malha de transporte que garanta escoamento rápido. A empresa quer também regime alfandegário diferenciado para seus produtos e terminais dedicados em portos e aeroportos. (Informações da Folha de São Paulo)
11 comentários
Como diria o Barão de Itararé, de onde você menos espera dai que não sai nada mesmo. Dilma et Caterva, Mercadante, Pimentel etc, negociando na China (Dilma foi dura na negociação!) iria dar o quê? No final da visita, longe da possibilidade de averiguação, falaram desse investimento. Algum reporter checou? Uma, por exemplo, MIrian Leitão, fez alguma reportagem sobre esse assunto? Claro que não, pois isso tudo é uma cascata, esse povo não tem compromisso com a verdade. Lembram que um dia a ministra Dilma deu uma entrevista dizendo que o governo iria contruir um terceiro aeroporto na grande São Paulo? E que não poderia divulgar o local porque não queria que o governo sofresse (palavras dela) sofresse especulação? Meu Deus, mas aonde está pelo menos o terreno desse aeroporto? Onde? Por isso esse papo de 12 bilhões de investimento, 100 mil empregos diretos e outras bobagens, isso tudo deve ser esquecido. Como disse, comecando do Cacique maior, esse povo é tudo embromador e não tem compromisso algum com a verdade. Paulo Francis era um visionário. Diria simplesmente: Pfui!!!!
ReplyEssa Foxconn tem 550 mil empregados no mundo. Seu nome está associado a suicidio de funcionários, trabalho escravo, sendo que consta que têm que trabalhar cerca de 15 horas diárias, com salário médio de US$50,00 por mês. Essa empresa que o prócer do PT, Mercadante, quer trazer para o Brasil. Imagino o dono da Foxconn chegando na comitiva brasileira, uísquinho na mão, olha vamos investir 12 milhonetas no seu país. E, Mercadante, Pimentel e cia dando publicidade do assunto e dando isso como favas contadas. Incrível, a gente merece mesmo.
ReplyEm suma, não teremos Ipads.Isto é o país do PT, a vanguarda do atraso.
ReplyA Foxconn que fique esperando sentada: aeroportos, estradas, mão de obra. Quá, quá, quá...É de matar de rir.
ReplySerá que a empresa é tão ingênua assim? Não há infra-estrutura nem mão de obra. Ou vão empregar os bolsa-família e os MST?
Como investir num país governado por um bando de incompetentes corruptos?
Don't cry for me Argentina, é para lá que a fábrica vai...
ReplyOlha, não adianta muito ficar tentando crucificar os taiwaneses. eles estão, simplesmente, encarando o Brasil como uma mera plataforma de escoamento para seus produtos. E o governo esperava o quê? Que os taiwaneses chegariam aqui e colocariam dinheiro, só porque o Brasil é o maior de todos, tem florestas e Carnaval? Que negociação foi realizada? Está claro que o Brasil não tem condições de fazer, no prazo, o que querem os taiwaneses. Daqui a pouco vão recomeçar as bravatas nacionalistas. Será a deixa para que nada aconteça e a empresa vá para outro país. a não ser, que aconteça um milagre.
ReplyOutro aspecto. O que entende de tecnologia o ministro brasileiro da área? A tese de doutorado dele foi sobre Lula e seu governo. Os taiwaneses devem ter lido. Alguém duvida? e alguém duvida que a partir dai, ficaram sabendo muito bem como apertar e exigir?
ReplyQualquer idiota sabe que um tablet é um NETEBOOK, uma versão simplificada do notebook que não possui entrada para CD nem disquete, pode ter entrada para USB ( drives externos ) e teclado virtual, tela sensível ao toque, o teclado está na tela, só os analfabetos da turma do cachaceiro não sabem ler letras e classificar os tablets como netebook.
ReplyCoronel,
ReplyQuando me dei conta do tamanho da cifra, logo entendi que era um grande engodo, pura propaganda para bajular o Brasil.
Isto que eles querem não existe em NENHUM lurgar do mundo. Quando desistirem da propaganda, vão anunciar que o Brasil não cumpriu sua parte.
PIADA DE COMUNISTA METIDO A CAPITALISTA!!!!!!
JulioK
Coronel
ReplyO pior de tudo é que eles estão acreditando no PT.
O que eles pedem é balela. Idiotas de ambas as partes em colocar estas cifras no mercado.
Criar espectativas mentirosas.
100.000 engenheiros ???? Daonde?
Só na PaTria das ilusões do PT.
General Maximus Decimus Meridius
Curitiba-PR
Sócio? Não coloco 1 centavo em qualquer negócio em que os comunistas estejam metidos...
Reply