Relatório da Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, revela que a empreiteira Camargo Corrêa supostamente pagou propinas no valor de R$ 2,9 milhões ao PT e PMDB, principais partidos da base governista. No caso do PMDB, o dinheiro teria sido repassado a aliados do presidente do Senado, José Sarney, e corresponde a 3% de uma parcela de R$ 97 milhões liberada pela União para obras na eclusa da hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. Conforme a denúncia, manuscritos apreendidos pela PF em poder de Pietro Bianchi, diretor da construtora, indicam repasses de dinheiro para o PMDB em nome de "Astro/Sarney". A polícia acredita ter decifrado os dois nomes. O primeiro seria uma referência a Astrogildo Quental, diretor financeiro da Eletrobras e ex-secretário no governo de Roseana Sarney. O segundo seria Fernando Sarney, filho do presidente do Senado e alvo da Operação Boi Barrica, a qual o Estado está impedido de noticiar por censura judicial. Para o PT, os pagamentos teriam sido registrados em nome de Paulo, que a PF ainda não sabe de quem se trata. As direções do PT e do PMDB não responderam a reportagem. Leia mais no Estadão.
3 comentários
Partidos da base aliada ? pfuiiiiii , to fora. Nuncamaisnahistoriadessepaís.
ReplyDizem no Maranhão, que a amizade do Astrogildo com a Roseane transcende o nível palaciano. Pode ser marocagem, mas a estória é antiga.
ReplyPelo visto estas empresas devem ter um setor trabalhando apenas para contabuilizar as propinas.
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