De bailarina à terrorista.

Aqui a segunda parte da entrevista da "doutora", "mãe do PAC", "engolidora de agendas" e "ministra dos dossiês", atual candidata de Lula à presidência. Segunda sai pesquisa do Ibope...

FOLHA - Candidata a presidente tem necessariamente de ser simpática e ter jogo de cintura?
DILMA - De preferência, ser simpático e ter um de jogo de cintura.

FOLHA - E não tendo essas características?
DILMA - A pessoa sofre.

FOLHA - A sra. vai sofrer?
DILMA - Eu não sei ainda. Mas a gente sempre sofre, não dá para achar que o mundo é um paraíso, que a gente vive em um mar de rosas.

FOLHA - O presidente tem falado, nos últimos dias, abertamente da sua candidatura a presidente...
DILMA - Pois é.

FOLHA - A sra. imaginou um dia disputar esse cargo?
DILMA - Se você perguntar para mim se alguma vez imaginei disputar, não. Imaginei não.

FOLHA - O que é ser candidata a presidente da República?
DILMA - Olha, [reflete por alguns segundos], eu acho que é para qualquer pessoa, brasileiro ou brasileira, é algo muito... Primeiro, honroso, a pessoa tem de se sentir muito honrada. Segundo, eu acho que é algo que o pessoal da minha geração, ela queria mudar o Brasil, o mundo, e queria um mundo mais justo, um Brasil mais avançado. A minha geração foi contra a pobreza, a favor dos trabalhadores, a favor do desenvolvimento do país, da riqueza do Brasil. Então eu acho que o governo Lula nos deu a possibilidade de tornar isso real. Ainda no meu período de vida, porque podia ter passado por esse período e não ter se tornado realidade. Então essa experiência no governo Lula já foi avassaladora. Eu acho, para qualquer pessoa, estou falando do meu lado, do pessoal que está tocando o governo Lula, é uma honra. E, mais do que isso, é a continuidade disso que importa.

FOLHA - A sra. poder continuar isso é uma honra?
DILMA - É uma honra, é uma honra, sem sombra de dúvidas.

FOLHA - A sra. se sente preparada para isso?
DILMA - Eu não sei, porque essa, daqui para a frente, você não me pega em mais nenhuma, tá? Porque eu não vou entrar na sua, especulando sobre candidatura.

FOLHA - Mas a sra. já falou tanto sobre isso.
DILMA - Não, não vou. Não. Agora encerramos essa conversa de candidatura. A gente retomará, oportunamente, se for o caso, em 2010. Eu todas as vezes falei do ponto de vista conceitual. Isso é um assunto para ser tratado depois das convenções dos partidos, do PT.

FOLHA - Mas a sra. disse que é uma honra?
DILMA - Para todos nós será. Para todos nós, da minha geração e dos que participam do governo Lula, é uma honra. Porque tem isso no governo Lula. A gente tem esse lado, considera uma coisa muito importante.

FOLHA - A sra. teve, na infância, esse desejo de um dia ser presidente?
DILMA - Não, eu não tive não. Isso, eu acho que é mais de homem. Na minha época eu queria ser bailarina.

FOLHA - De bailarina a presidente da República.
DILMA - Não, mas é bailarina. Menina queria ser bailarina, princesa, Cinderela. Quando menina, da minha geração, queria ser bailarina, a gente gostava muito de bailarina.

FOLHA - A sra. fez exames na semana passada...
DILMA - Não, não fiz. Vou fazer, porque na semana passada, eu ia lá fazer, mas eu saí em férias e perguntei se precisava ir. Como estava em férias, tanto faz fazer numa semana, duas semanas depois. Vou fazer no final da próxima semana. Aí nós vamos fazer de fato o anúncio oficial da minha situação de saúde. Mas eu tenho absoluta certeza de que estou curada.

FOLHA - A doença mudou o comportamento da sra.?
DILMA - Muda, muda. Você dá mais importância a coisas menores. Por exemplo, você dá importância ao sol batendo nas folhas, você olha o mundo com outros olhos. Você dá importância maior para a vida. É sobretudo isso. Quer uma síntese. Dá uma imensa importância para a vida e suas manifestações. Árvores, flores, você olha mais, e dá mais importância para o mundo de uma forma mais tranquila, mais calma. Mesmo trabalhando 24 horas por dia.

7 comentários

Coronel

Bailarina? Um hipopotamo daqueles?

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Só nos desenhos da Disney vi uma elefoa bailando. Nem fazendo lipo com mangote de aspirar piscina ela irá afinar...

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Que peninha! Queria ser bailarina, princesa, Cinderela... e, com seu jeito de bruxinha malvada, acabou sendo terrorista, mentirosa crônica e madrasta de programas do Lula. Coitadinha!

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Trabalhando 24h por dia?Então tá...
Conheço trabalho de turnos.Na Saúde,por exemplo,temos 24h por 48 de descanso,muitas vezes das 48h do descanso se faz 24h em outro hospital,pra tentar pagar as contas,o aluguel da kitinete e o condomínio.O que sobra paga a luz,o transporte de busão,remédios pros nervos e comida fast food.

Com certeza não deve ser o caso dessa madame.

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...é um poço de candura.... pessoas que trabalham com ele (sim, eu conheço), costumam fazer torça dizendo que ela lamenta o fim do chicote como estímulo às relaçoes de trabalho....

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A bailarina que virou assassina.
Política, igualzinho o Battisti.
Boazinha, essa ministra, e as folhas, as flores, o sol no jardim, belisque-me, estou sonhando. Cinderelou geral....

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Acho que na verdade a "pretensa dra" conseguiu realizar seu sonho e podemos inverter o nome do post "de terrorista a bailarina", porque convenhamos, batalhou tanto e agora como candidata morreu na praia, portanto: a candidata dançou!

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