Tornando ainda mais curta uma curta história, a ideia de que o PT governaria o Brasil começou a ruir, como se sabe, quando o economista da agremiação, Guido Mantega, foi preterido para o posto de presidente do Banco Central, entregue a um banqueiro internacional e, ainda por cima, tucano, Henrique Meirelles. O choque seguinte foi a queda em desgraça do herdeiro aparente de Lula, José Dirceu. As outras cabeças rolariam em 2005, no vórtice do escândalo do mensalão. De lá para cá, o petismo sobreviveu mantendo as aparências mas já sem bandeiras e vitalmente dependente do oxigênio político instilado por Lula. Na semana passada, Lula ameaçou cortar o oxigênio e o PT viu, pela primeira vez com clareza, que a experiência de governar foi sem nunca ter sido e serviu apenas para que o presidente desse andamento a suas prioridades, que são, pela ordem: Luiz Inácio da Silva, Lula e Lula. Os senhores acima empalhados são a imagem desse quadro. Eles foram obrigados a encenar o teatro de salvar a pele de um inimigo histórico do partido, o senador José Sarney, fazendo o mesmo papel de guarda-costas desempenhado por Fernando Collor e Renan Calheiros, que dispensam apresentação. A missão foi cumprida com sucesso. No escândalo do mensalão, em 2005, o PT que subornava deputados, comprava partidos e desviava dinheiro público obedecia apenas ao ex-ministro José Dirceu, pelo menos segundo as conclusões oficiais. Agora, o PT que não se incomoda mais com o nepotismo, o fisiologismo e a corrupção tem um novo e inquestionável comandante em chefe: o próprio presidente Lula. Partiu dele a ordem para poupar Sarney a qualquer custo no Conselho de Ética do Senado, mesmo que esse custo fosse a implosão do que ainda restava de pudor nas fileiras petistas. Como recompensa, o chefe promete limpar a biografia de todos eles usando sua popularidade quando chegar a hora do voto.
O PT empalhado por Lula.
sábado, 22 de agosto de 2009 às 09:59:00
Da Veja:
Tornando ainda mais curta uma curta história, a ideia de que o PT governaria o Brasil começou a ruir, como se sabe, quando o economista da agremiação, Guido Mantega, foi preterido para o posto de presidente do Banco Central, entregue a um banqueiro internacional e, ainda por cima, tucano, Henrique Meirelles. O choque seguinte foi a queda em desgraça do herdeiro aparente de Lula, José Dirceu. As outras cabeças rolariam em 2005, no vórtice do escândalo do mensalão. De lá para cá, o petismo sobreviveu mantendo as aparências mas já sem bandeiras e vitalmente dependente do oxigênio político instilado por Lula. Na semana passada, Lula ameaçou cortar o oxigênio e o PT viu, pela primeira vez com clareza, que a experiência de governar foi sem nunca ter sido e serviu apenas para que o presidente desse andamento a suas prioridades, que são, pela ordem: Luiz Inácio da Silva, Lula e Lula. Os senhores acima empalhados são a imagem desse quadro. Eles foram obrigados a encenar o teatro de salvar a pele de um inimigo histórico do partido, o senador José Sarney, fazendo o mesmo papel de guarda-costas desempenhado por Fernando Collor e Renan Calheiros, que dispensam apresentação. A missão foi cumprida com sucesso. No escândalo do mensalão, em 2005, o PT que subornava deputados, comprava partidos e desviava dinheiro público obedecia apenas ao ex-ministro José Dirceu, pelo menos segundo as conclusões oficiais. Agora, o PT que não se incomoda mais com o nepotismo, o fisiologismo e a corrupção tem um novo e inquestionável comandante em chefe: o próprio presidente Lula. Partiu dele a ordem para poupar Sarney a qualquer custo no Conselho de Ética do Senado, mesmo que esse custo fosse a implosão do que ainda restava de pudor nas fileiras petistas. Como recompensa, o chefe promete limpar a biografia de todos eles usando sua popularidade quando chegar a hora do voto.
Tornando ainda mais curta uma curta história, a ideia de que o PT governaria o Brasil começou a ruir, como se sabe, quando o economista da agremiação, Guido Mantega, foi preterido para o posto de presidente do Banco Central, entregue a um banqueiro internacional e, ainda por cima, tucano, Henrique Meirelles. O choque seguinte foi a queda em desgraça do herdeiro aparente de Lula, José Dirceu. As outras cabeças rolariam em 2005, no vórtice do escândalo do mensalão. De lá para cá, o petismo sobreviveu mantendo as aparências mas já sem bandeiras e vitalmente dependente do oxigênio político instilado por Lula. Na semana passada, Lula ameaçou cortar o oxigênio e o PT viu, pela primeira vez com clareza, que a experiência de governar foi sem nunca ter sido e serviu apenas para que o presidente desse andamento a suas prioridades, que são, pela ordem: Luiz Inácio da Silva, Lula e Lula. Os senhores acima empalhados são a imagem desse quadro. Eles foram obrigados a encenar o teatro de salvar a pele de um inimigo histórico do partido, o senador José Sarney, fazendo o mesmo papel de guarda-costas desempenhado por Fernando Collor e Renan Calheiros, que dispensam apresentação. A missão foi cumprida com sucesso. No escândalo do mensalão, em 2005, o PT que subornava deputados, comprava partidos e desviava dinheiro público obedecia apenas ao ex-ministro José Dirceu, pelo menos segundo as conclusões oficiais. Agora, o PT que não se incomoda mais com o nepotismo, o fisiologismo e a corrupção tem um novo e inquestionável comandante em chefe: o próprio presidente Lula. Partiu dele a ordem para poupar Sarney a qualquer custo no Conselho de Ética do Senado, mesmo que esse custo fosse a implosão do que ainda restava de pudor nas fileiras petistas. Como recompensa, o chefe promete limpar a biografia de todos eles usando sua popularidade quando chegar a hora do voto.
7 comentários
Como recuperar a grana roubada, essa é que é a grande questão.
ReplyViva! Acabou sendo melhor que esperávamos. O PT está na UTI, já respira por aparelhos e o seu chefão a cada dia desliga um dos aparelhos que o mantém respirando. Convenhamos o aiatolá só sabe fazer oposição, quando esta encolheu ele resolveu "oposicionar" contra ele mesmo,
ReplyO problema é o que virá no lugar dele!
EM SÍNTESE:
ReplyO BARBUDO É UM CANALHA!
Anônimo Anônimo disse...
ReplyEM SÍNTESE:
O BARBUDO É UM CANALHA!
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minha opiniao.
pessoas que não tem coragem para se identificar, não tem direito de opnar, ainda mais criticando!
=/
Cel! O título mais lógico para esta matéria seria " PT EMPALADO POR LULA". Saudações
ReplyCoronel
ReplyOs mercenários de lulla.
"MST: milícia à busca de melhor contratante
Assentamentos = favelas rurais
Perdeu todo o sentido a concentração que o MST faz desde anteontem em Brasília e alhures.
Trata-se de uma cortina de fumaça destinada a esconder o que todo mundo já sabe: o MST transformou-se em milícia à busca de melhor contratante.
O malogro dos seus assentamentos é a face mais visível do MST. Basta fazer a conta. O número de acampados - ou seja, da massa de manobra do MST - caiu de 150 mil para 90 mil.
A principal causa foi a expansão do Bolsa Família. Evidenciou-se assim que os acampamentos não reuniam pobres agricultores expulsos das suas terras pelo latifúndio, mas sim lumpens urbanos em busca de descolar algum dinheiro.
Como o dinheiro surgiu de outra via, perderam a motivação para a farsa dos acampamentos do MST.
Ao longo dos anos também se esvaiu a mística dos assentamentos. Descobriu-se que a grande maioria das glebas a eles concedidas foi vendida a preço vil, contrariando a proibição para que isso acontecesse.
Os pretensos sem-terra, ao se verem com-terra, não pestanejaram em passá-la nos cobres e voltar à cidade."
http://gpsdoagronegocio.blogspot.com/2009/08/mst-milicia-busca-de-melhor-contratante.html
Chiste, repassando:
ReplySáb, 22/08/09 – Blog do Guilherme Fiúza
http://colunas.epoca.globo.com/guilhermefiuza/
Líder de quem?
Há um grande mal-entendido nesse episódio da renúncia à renúncia de Aloizio Mercadante. O líder do PT no Senado não deve ser criticado da forma como está sendo.
Não há problema algum em Mercadante fazer o que fez – anunciar que entregaria a liderança em caráter irrevogável, e depois continuar no posto. Estão fazendo tempestade em copo d’água.
A tempestade é Lula. O copo d’água é Mercadante.
Na condição de copo d’água, o senador petista pode fazer o que quiser. Pode ficar de pé, pode entornar, pode se espatifar, pode ser oferecido com açúcar ou adoçante, tanto faz.
O que importa a rebeldia de Mercadante contra o rolo compressor pró-Sarney? O que importa sua orientação a seus supostos liderados? Quem se importa com suas acrobacias verbais para afagar Collor sem deixar de ser o anti-Collor?
Aloizio Mercadante está nas manchetes por engano. Quem renuncia ou deixa de renunciar a um poder que não tem não é notícia.
Mercadante não é líder de nada. O líder é Lula. E o PT não está em crise. Em crise estão os que atribuíram ao partido o idealismo que Mercadante finge que defende.
Até José Dirceu, o proscrito, é mais líder que Mercadante. Manchete seria se Lula parasse de receber Dirceu na penumbra de seu gabinete. Ele continua lá, zumbindo no ouvido do presidente seus planos magistrais, como a invenção de Dilma Rousseff, a transformação do pré-sal no novo Eldorado, o pacto de sangue com Sarney e Collor contra a mídia burguesa.
Não chateiem o pobre Mercadante. Deixem-no viver em paz sua fantasia de dilemas morais. Se ele dorme do contra e acorda a favor, francamente, não faz a menor diferença.