A Folha "obamou".

Último parágrafo do Editorial da Folha que, uma semana depois, começa a entender, a exemplo de Obama, o que realmente aconteceu em Honduras:

"Parece óbvio que, a Zelaya, cabe assumir o compromisso de abandonar a via chavista, pela qual tentava, obliquamente, alongar seu mando em Honduras, cujas leis não permitem a reeleição.Mas esse é um assunto para ser resolvido entre as partes hondurenhas. A comunidade regional e internacional já foi até onde poderia ter ido nesse caso -e instituiu um marco para a defesa da democracia no continente."

3 comentários

quem institui um marco para a democracia no continente?

os nefastos bolivarianos?

ahahahahaaha...

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Coronel:

Obama está na Itália hoje e na entrevista à imprensa NÃO mencionou nem Honduras nem a OEA. Criticou veladamente a histeria provocada pelo espetáculo midiático do funeral de Michael Jackson, e disse esperar que o povo se preocupe mais com o desarmamento nuclear. Vê-se que ele ficou bem chateado com o fato de sua visita a Moscou ter sido totalmente eclipsada na midia mundial...

A população da cidade de L'Aquila não está nem um pouco satisfeita com a decisão do G-8 e mais outros paises ricos sairem de Roma e irem até lá, quando eles moradores da cidade ainda vivem em condições precárias. Uma visita ridícula e inútil. Sem falar na enorme despesa que a segurança dos líderes mundiais acarreta ao se deslocarem para um local despreparado para isso.

Não se sabe se Lulla vai levar um violinista para dar um concerto no acampamento dos flagelados. Queria ver elle ir lá no inverno.

Hereticus

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FOLHA APRENDENDO

Pode ser apenas uma impressão passageira, mas talvez ainda restem alguns jornalistasna Folha. E o problema da Folha não é exclusivo, não é uma questão de ter ou não jornalistas diplomados.
O centro da questão é esse alinhamento idiota com uma esquerda retrógrada (não que haja esquerda não retrógrada), mais stalinista, mais chavista, o que tem impedido os repórteres de fazerem o que um repórter normalmente: tentar chegar à verdade de um fato. Fazer a coleta de maior número de fontes diferentes para chegar à explicação do quê realmente aconteceu, como foi no caso de Honduras.
A imprensa já saiu dizendo "golpe", por princípio, entrando na histeria bolivariana, quando essa posição pseudodemocrática bolivariana é só uma cortina de fumaça para implantar novas ditaduras na região. Honduras vai para o lado oposto, quer liberdade, democracia e estabilidade institucional.
Observando o lamentavel papel desinformador da imprensa atual é que vaorizamos os blogs como o seu, e outros poucos que procuram manter o barco na direçãom correta.
O que presenciamos foi um posicionamento a favor das ditaduras por parte do Brasil e OEA e ONU e pouquíssimos jornalistas se deram conta disso.
Como diria a minha avó: mudou a imprensa ou mudei eu?
Parabéns, Coronel.

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