O editorial da Folha de São Paulo consolida dados da gestão de Dilma Rousseff sobre a área de energia, que sempre comandou com mão de ferro. Apesar da bondade de tirar a culpa pelos apagões inteiramente das suas costas, jogando-os para cima do PMDB de Sarney e Lobão.
Após três anos em queda, o número de apagões graves cresceu 90% em dois anos. Em 2010, houve 91 casos em que interrupções de fornecimento de energia ultrapassaram 100 megawatts (MW), o suficiente para abastecer um município de 400 mil habitantes. Na sexta-feira, cidades de oito Estados ficaram sem luz por até quatro horas, prejudicando cerca de 33 milhões de pessoas. Em 10 de novembro de 2009, outro mega-apagão já havia atingido 18 Estados brasileiros, deixando em torno de 70 milhões na escuridão.
O fato de o sistema brasileiro ser interligado, com transmissão de energia por longas distâncias, é positivo. Possibilita um bom aproveitamento do grande potencial hidrelétrico do país e permite uma distribuição mais racional do que é produzido. A energia é dividida entre Sudeste, Nordeste e Sul, os três principais polos de consumo, de acordo com a demanda e com a geração em cada região do país. É uma falha gritante, porém, que curtos-circuitos numa única subestação ou a queda de uma das muitas linhas apaguem regiões inteiras. Para evitar isso, é necessário haver, tanto nas linhas quanto nas subestações, o que os técnicos chamam de redundância, ou seja, vias alternativas para contornar obstáculos à corrente.
Ao dizer que o sistema é "robusto", o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, incidiu numa falácia. Se de fato contasse com robustez, no sentido técnico, as panes que surgissem poderiam ser evitadas isolando-se a subestação com problemas. Acontece, no entanto, que a interrupção em algum ponto leva à sobrecarga das outras linhas e a um efeito dominó, que deixa milhões sem luz. O termo "apagão" popularizou-se no penúltimo ano do governo FHC, em 2001, quando a geração insuficiente de energia levou o país a um racionamento forçado. Agora, como em 2009, trata-se de problemas sérios de transmissão (longa distância) e distribuição (nas cidades). Não há deficit de produção à vista no curto prazo. O governo Dilma Rousseff precisa modernizar o sistema de transmissão e reforçar sua manutenção, além de investir em novas linhas. Como ex-ministra de Minas e Energia, a presidente sabe que a repetição dos apagões acabará na conta de sua gestão e do injustificável controle do PMDB de Edison Lobão sobre o setor.
O fato de o sistema brasileiro ser interligado, com transmissão de energia por longas distâncias, é positivo. Possibilita um bom aproveitamento do grande potencial hidrelétrico do país e permite uma distribuição mais racional do que é produzido. A energia é dividida entre Sudeste, Nordeste e Sul, os três principais polos de consumo, de acordo com a demanda e com a geração em cada região do país. É uma falha gritante, porém, que curtos-circuitos numa única subestação ou a queda de uma das muitas linhas apaguem regiões inteiras. Para evitar isso, é necessário haver, tanto nas linhas quanto nas subestações, o que os técnicos chamam de redundância, ou seja, vias alternativas para contornar obstáculos à corrente.
Ao dizer que o sistema é "robusto", o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, incidiu numa falácia. Se de fato contasse com robustez, no sentido técnico, as panes que surgissem poderiam ser evitadas isolando-se a subestação com problemas. Acontece, no entanto, que a interrupção em algum ponto leva à sobrecarga das outras linhas e a um efeito dominó, que deixa milhões sem luz. O termo "apagão" popularizou-se no penúltimo ano do governo FHC, em 2001, quando a geração insuficiente de energia levou o país a um racionamento forçado. Agora, como em 2009, trata-se de problemas sérios de transmissão (longa distância) e distribuição (nas cidades). Não há deficit de produção à vista no curto prazo. O governo Dilma Rousseff precisa modernizar o sistema de transmissão e reforçar sua manutenção, além de investir em novas linhas. Como ex-ministra de Minas e Energia, a presidente sabe que a repetição dos apagões acabará na conta de sua gestão e do injustificável controle do PMDB de Edison Lobão sobre o setor.
12 comentários
esse eh um sistema elétrico frenético!
Replyo ritmo dos apagões eh frenético!
Cel
ReplyOs PeTralhas estão tentando apagar a mente de seus adversários.
Por enquanto estão conseguindo o APAGÃO elétrico.
Átila
Nunca antes houve apagões tão robustos. E sempre acontecerão cada vez mais apagões e sempre mais robustos.
ReplyCel.
ReplyComo assim, reforçar manutenção? A Dilma já MANDOU fazer. Ela não faz nada, manda os outros fazerem e ninguém faz nada, e pronto.
As cabeças deles todos é que sofrem de apagão grave, desde criancinhas.
Pra começo de conversa o estado não tem que se meter em fazer distribuir gerar gerenciar a energia eletrica.
ReplyNos nao somos idiotas, coronel. Nao queira dizer que um blackout de 5 horas é a mesma coisa que o apagao do FHC, que durou 9 MESES. Tenha vergonha nessa cara safada!
ReplyCorona, em tópico semelhante do RA eu disse sobre redundância e nem ele entendeu, mandei cinco vezes o comentário e deletou todas as vezes e disse que um sistema sem redundância é suscetível a blecautes ( apagão de uma região, a do circuito afetado ).
ReplySe a capacidade produtiva de energia elétrica não atende a intenção de consumo, os cabos de condução de eletricidade esquentam e há sobrecarga no sistema. Se há muitos circuitos, não há apagão mas a voltagem cai e as luzes ficam mais escuras. Se algum disjuntor desligar, o sistema fica mais no limite e alguma unidade produtora que desligue vai provocar um apagão inclusive nacional. Todas as usinas e linhs de transmissão têm que ter folga de 20% nas usinas e 50% nas torres de transmissão de energia.
problemas localizados sempre vão existir, uma cidade ou bairro às escuras e dificilmente levam ao apagão, só se um circuito apaga, outro segura e depois cai todo o sistema atendido por uma usina , o blecaute regionalizado. Apagão se dá quando uma usina tem falha em uma turbina ou duas, como Itaipú, aí é apagão sem tempo de repor a capacidade geradora perdida.
Robusto nesse goveêrno, s´a dilma mesmo.
ReplyIzabel
Coronel
ReplyAponte o Racumin para o Anônimo PeTralha das 13:38.
Este idiota não sabe de nada.
general Maximus Decimus Meridius
Coronel,
Replydesejo boa viagem e estadia segura aí no covil de lobos, ninho de cobras, esgoto cheio de ratos...
Apesar de estar por aí, mande RACUMIN no 8 de fevereiro de 2011 13:38
Elle tem o atrevimento de chamá-lo de "safado".
Petralha ignorante e arrogante.
Flor Lilás
Hoje às 15 horas houve um blecaute na região onde moro, Av Paulista, no outro lado tinha luz, farol normal e na pista que vai para o HC os faróis estavam apagados. deram uma desculpa muito esfarrapada, como de um desjuntor ter desligado e três outros caíram, o sistema resistiu pois eram 3 da tarde e na região há muita redundância de circuitos, durou 40 minutos, a área tem 5 hospitais em uma área pequena , Sta Cararina, Paulistano, HSPM ( no limite do blecaute, o hospital não deve ter sido afetado, pois o sistema de Vila Mariana pode atender, se fosse à noite o sistema não resistiria e poderia haver até um apagão ( blecaute geral) em um estado ou até o mercosul inteiro, como houve um apagão multinacional há poucos anos. Em documentários ví sobre o sol que o astro rei pode ser causa de blecautes, no futuro se houver integração de grandes áreas do mundo, foi previsto um imenso apagão mundial de internet, eletricidade e outras tecnologias, o sol libera partículas que podem danificar satélites, máquinas com componentes como circuitos integrados e computadores internos.
ReplyA volta de um " apagão mundial " causado pelo sol demoraria anos, os sistemas teriam que ser todos separados e as hidroelétricas serem ativadas, trocas de milhões de fusíveis, fios e reprogramação de computadores de sistemas elétricos que demorariam a serem religados de modo integrado, o sol tem ciclos de 11 anos e tem 2 de atividades altas e por isto demoraria pelo menos 2 anos a volta confiável da eletricidade, os telégrafos seriam a primeira parte da internet a voltar e depois tv a cabo e os telefones fixos, os celulares não chegariam a parar totalmente.
Se o apagão mundial ocorrer, chance de 70% em 15 anos, os novos sistemas terão redundãncia de meios não computacionais e mesmo com uma queda mundial de internet como esta , o mundo volta por meses aos anos 1960 ( sem satélites ) e telefonia manual ( com telefonistas ) por algum tempo, até novos sistemas com garantia de resistir aos efeitos do magnetismo do sol.
A DIFERNÇA COLHE-SE DOS RESULTADOS
ReplySem dúvida o nosso Édison e diferente do Édison deles. Os americanos aqueles "idiotas" lá do hemisfério norte (eesa é a visão petralha) nos agraciaram com um Édison muito especial. Muito trabalhador, e avesso à política, o que se colhe dos seus gestos em especial o combate jurídico entre o nosso herói americano e o sócio amjoritáiro da companhia de gás, senhor Targgard, também sócio da Western Union, que não queria que Thomas Alva Édison distribuísse energia elétrica e iluminação pública, tendo nosso herói, em verdade herói da humanidade obtido um prazo para promover a sua tentativa de iluminar a cidade de nova York, ficando conhecido desde então como o "Feiticeiro do Menlo Park". Na linha oposta há o nosso (deles) Édison um lobo em pele de cordeiro que não consegue sequer distribuir a energia que o outro descobriu e que distribuiu quando nem mesmo havia linhas de transmissão e vejam que os cabos eram subterrâneos.
É, o Édison deles (dos irmãos do Norte) era muito diferente do nosso Édison, pois, completamente aético e imprevidente, participou da quadrilha que prometeu "Luz para todos", mas, não indicou nem criou os meios de entregá-la. O que acontece com a energia distribuida para todos em verdade apagões distribuidos, é uma síntese do que acontecerá com a distribuição de renda para todos quando nem todos estão interessados em produzirem o que querem consumir.
NEAGP é a resposta que a estrutura energética do país está dando aos petralhas vagabundos como o tal Édison Brasileiro, que, como toda porcaria produzida aqui, também não presta. De fato, NEAGP, tem razão o sistema energético, pois "Não Existe Almoço Grátis, Porra!" , porque alguém paga por ele. No caso pagaremos todos a farra da distribuição do que não foi produzido e que está sedo distribuído por valores irrisórios nos campos onde o consumidor ao invés de usar as econômicas lâmpadas "PL" prefere, é óbvio, usar lâmpadas de vapor de mercúrio, as famosas lâmpadas mistas cujo consumo é de mais de 20 vezes o das lâmpadas PL.
Todo imbecil sbae que para que se obtenha um KWh de ennrgia é nnecessário gerar mais que um KWh por força da perda na transmissão pelos cabos que oferecem resistência à passagem de corrennte elétrica (o Édison deles sabia disso, o nosso não sabe de porra nenhuma, se duvidar, nem mesmo sabe onde está, como a infinita maioria dos nabaobs que comem nossas carnes). Assim, para distribuir um KWh, temos que dispor de mais de um KWh, como não foi acrescido ada ao que havia na época de FHC de triste lembrança, quanbdo já aconteciam os apagões, obviamente não havia o que distribuir na era Imbecilóide cuja únnica coisa a crescer foi o patrimõnio dele e das crias.
Não tenhamos dúvidas: tivemos apagões e rumamos para o blackout com o colapso total do sistema e o pior, o nosso Édison não etede porra nehuma de energia ele´trica, sequer sabe como é produzida, pois, o seu posto foi conquistadop por politicagem e não por mérito decorreete de seus predicados técnicos ou éticos morais.
PS: já comprei minhas lamparinas, afinal, um homem prevenido vale por dois e um desprevenido como o nosso Édison além de n~so ser um home, não vale um Cibazol.