A pedido do governo do Pará, governado pela petista Ana Carimbó Carepa, o Ministério da Justiça enviou ontem para Belém cerca de 100 integrantes da Força Nacional de Segurança Pública, para garantir tranqüilidade nos preparativos e realização do Fórum Social Mundial (FSM) de 2009- entre 27 deste mês e 1º de fevereiro. Ao todo, segundo a coordenação da Força, serão 250 homens para o suporte à polícia local, com 50 viaturas e três helicópteros. Resta saber porque estão indo para lá com 20 dias de antecedência. O Fórum Social Mundial é aquele encontro de ongueiros, guerrilheiros, ecochatos, invasores de terras, padres comunistas, índios de calção adidas, quilombolas com celular 3G, anistiados políticos, da turma que afirma que "um outro mundo é possível", desde que sem Estados Unidos e Israel, mergulhado no inferno de uma ditadura socialista. Enquanto isso, continua o tráfico de drogas e de armas nas fronteiras brasileiras. Segundo o Ministério da Justiça, " a Força Nacional de Segurança Pública foi criada em 2004 para atender às necessidades emergenciais dos estados, em questões onde se fizerem necessárias a interferência maior do poder público ou for detectada a urgência de reforço na área de segurança". Desde quando um seminário é uma emergência? Se traz perigo para a população ou se ameaça o patrimônio público, é simples: manda cancelar e não autoriza a sua realização. Mas a explicação é outra. A FSN vai servir de guarda pessoal para Lula no seu encontro com os "movimentos sociais", alguns deles, como o MST, prontos para vaiar o presidente.
9 comentários
Ser honesto é questão de caráter.
ReplyRecebi por email.
O CARNÊ E OS DEPUTADOS
Duas notícias, dois contrastes, dois países. Um repórter da Globo estava cobrindo o desastre do morro do Baú. Para quem ainda não sabe, o morro do Baú ficava no município de Ilhota, em Santa Catarina. Ficava, não fica mais. Simplesmente desapareceu com as enxurradas do final de novembro, que arrastaram para o oceano suas árvores, suas terras, suas pedras e tudo o mais que faziam do Baú um morro como todos os demais. A natureza, que levou milhões de anos para construí-lo, aplainou-o em minutos.
Mas, como eu ia contando, um repórter da Globo estava naquilo que um dia fora o morro. Entrevistava um capitão do exército em roupas camufladas, que lhe relatava um episódio comovente. Poucas horas antes, um velho morador do morro do Baú, um senhor de 80 anos, havia implorado ao capitão que o deixasse retornar ao que um dia havia sido sua casa. O velho homem não queria vasculhar os escombros em busca dos seus pertences. Não queria resgatar nada que pudesse lembrá-lo da mansa vida que levava. Pretendia tão somente procurar um carnê.
Isto mesmo, um prosaico carnê, com as prestações de uma motocicleta que havia dado ao seu neto.
O capitão, apesar dos riscos envolvidos, acedeu e levou o velho homem de volta ao morro. De volta ao que um dia se pareceu com uma casa. Sua casa. O velho entrou debaixo de um monte de madeiras e de telhas e saiu de lá com um sorriso no rosto: encontrara o seu carnê! Quanto à motocicleta, bem, esta descera com a enxurrada, como todo o resto. Agora não importava mais, o carnê era só do que o velho precisava para não ficar com o seu nome sujo na praça. Isto mesmo. Ele não queria conspurcar seu bom e honrado nome deixando de pagar uma dívida, mesmo que o bem que a representava não existisse mais.
O capitão relatou o episódio ao repórter com a voz embargada.
Ele, um experiente militar, que já deve ter participado de calamidades ou perigos tão ou mais indescritíveis do que este. Confesso que também fiquei emocionado. E pensei: que país é este, que me faz ficar emocionado com algo tão banal como a demonstração de uma atitude honesta?
Há algo de podre e de fundamentalmente errado em uma sociedade que se impressiona com a honestidade.
Logo em seguida pude entender o motivo da minha emoção com a história do velho homem e do seu carnê. O âncora do telejornal anunciou que a Comissão de Ética (sic) da Câmara dos Deputados acabara de absolver o deputado Paulinho das acusações de malversação de dinheiro público. Por um estrondoso escore de 14 votos a 4, suas excelências, assim mesmo, com "e" minúsculo, entenderam que todas as provas coligidas pelo Ministério Público eram insuficientes para comprovar a má conduta do deputado sindicalista.
Enxuguei as lágrimas e voltei à realidade. Este é mesmo o meu país, não resta a menor dúvida.
Coronel,
ReplyJá que o Lula I vai ao Pará ver "um outro mundo possível", é bom levar o desinformado e inoperante caqético general Jorge Armando Felix, do GSI-PR. Que tal ver uma outra ABIN - Agência Boqueteira de Ineptos da Nação, Lula I. Um órgão cheio de bandidos e falsários que se amontoam na filial de Belém do Pará, na qual a digníssima governadora encheu de petralhas e PMs. Isso o imbecil general não apura nem morto (tá quase)...
De acordo com a reportagem do Diário do Pará, a falsificação e venda de documentos, como certidões do INSS, é prática comum na ABIN do Pará.
A notícia completa pode ser conferida no www.diariodopara.com.br, de 24/8/2008, p. A-3, Diário do Pará (será que a Maria do Socorro, a Corregedora-geral da ABIN sabe disso?):
(...) A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) vive um período conturbado na regional Norte. Denúncias de esquemas de fraudes sendo investigadas e velhos esqueletos do armário da época da ditadura militar querendo ver a luz do sol.
Entre os problemas, a denúncia de que no escritório da agência em Belém funcionários falsificavam e vendiam documentos falsos como certidões de tempo de serviço para serem apresentadas nos institutos federal, estadual e municipal de seguridade social, como INSS, Ipasep e Ipamb, com a intenção de facilitar deferimentos de processos de aposentadoria.
A denúncia foi feita em 2003 ao Ministério Público Federal. O esquema veio à tona depois que a senhora Raimunda de Jesus dos Santos foi até a sede da ABIN, em fevereiro de 2002, reclamar que a certidão de tempo de serviço, que teria sido elaborada pelo servidor José Alexandre Lima Sanches, não fora aceita pelo INSS, no processo de aposentadoria do marido dela, João Barbosa dos Santos. Segundo a denúncia, Raimunda de Jesus informou que José Alexandre Lima Sanches atuava em conjunto com alguém chamado Raimundo de Oliveira de Araújo Filho, que se identificava como oficial de justiça.
As certidões públicas seriam falsificadas com a utilização dos equipamentos e recursos técnicos da ABIN e vendidas pelo valor médio de apenas R$ 150,00. José Alexandre daria os telefones e o endereço da Abin, na rua Gaspar Vianna, no prédio onde funciona o Ministério da Fazenda, para a entrega dos supostos documentos falsificados aos interessados e recebimento dos pagamentos pelo serviço. No mesmo mês em que as denúncias começaram a vazar, José Alexandre, filho de um ex-funcionário da Abin, foi devolvido ao seu órgão de origem, a Polícia Militar do Pará, onde passou a atuar na Seção de Inteligência da PM, sem que o comando da Polícia Militar tivesse sido informado dos motivos do remanejamento de Sanches. À época, o chefe da Abin no Pará, Gladston Gonçalves Vilela de Andrade, declarou que as supostas irregularidades praticadas por Alexandre Sanches eram "infundadas, inverídicas e improcedentes".
A denúncia, no entanto, não teria sido investigada. José Alexandre Sanches deixou o cargo na Abin com menção honrosa da entidade pelos "relevantes serviços prestados" ao órgão. (...) Em seu relato, o policial militar disse que acreditava que "fosse idôneo" o trabalho de Araújo, que costumava usar uma falsa identificação de oficial de justiça.
Embora a ABIN tenha arquivado as denúncias, a assessoria do Ministério Público Federal informou que todas as denúncias estão sendo analisadas.
Coronel,
ReplyAté que vai ser uma boa pedida pro Lula I (que não lê jornais etc) saber que seu SNI, a tal da ABIN, a agência de boqueteiros ineptos da Nação, faz acompanhamento e monitora até criancinhas em jardim de infância no Pará.
Começaram a aparecer os verdadeiros “alvos” das secretíssimas operações da ABIN. A íntegra está no site www.diariodopara.com.br, de 24/8/2008, pág. A-3:
(...) a ABIN afirmou que não realiza atividades sem respaldo da lei. Se não foge aos limites da lei em relação a suas ações, a ABIN, no entanto, tem desempenhado funções estranhas no atual momento político brasileiro.
Tem espionado ações de movimentos sociais, como o de estudantes da Universidade Federal do Pará e o MST, por exemplo. No dia 06 de abril de 2003, a Agência Pará da Abin encaminhou ao Gabinete de Segurança Institucional um relatório de missão que informava que a Pró-Reitoria da Universidade Federal do Pará promoveu a Semana do Calouro, cuja programação tivera início no dia 31 de março e se estendeu até 6 de abril. Pelo relatório, que foi acompanhado de duas fotografias da manifestação, dois panfletos e em informativo tablóide, os agentes da Abin seguiram a "Caminhada pela Paz e Contra a Fome", a passeata coordenada pelos professores da instituição.
Diz o relatório: "A passeata contou com a participação aproximada de 1.800 pessoas, a maioria estudantes universitários, professores, voluntários e apoio da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, CTBel, Cruz Vermelha, Grupo Yamada, Banco do Brasil, Banco Real, Caixa Econômica e TV Liberal. Foram identificados no meio da passeata integrantes do PSTU conduzindo uma grande faixa: "Viva a resistência do povo iraquiano", com o apoio do deputado federal João Batista (Babá). Outro relatório de inteligência, datado de 19 de abril de 2004, é sobre uma manifestação alusiva ao Massacre de Eldorado dos Carajás, em Belém. O relato fala sobre as reivindicações do MST, sobre o lançamento do livro "A violência no campo", editado pela Comissão da Pastoral da Terra (CPT) e termina com a agência Pará da Abin "ressaltando as técnicas de desinformação utilizadas pelas lideranças do MST, que dissimulou (sic) suas ações e investidas, dificultando assim sua movimentação (sic) pelos agentes do governo".
"Enquanto a ABIN monitora movimentos sociais com material que poderia ser recortado de jornal, a biopirataria corre solta na região", diz um servidor da agência.
Coronel, esses espíões vão produzir tanta besteira durante o Forum Social Mundial que há risco de epidemia de besteirite na Amazônia.
Coronel
ReplyTanto FDP.
A respeito de:
Reply"Enquanto a ABIN monitora movimentos sociais com material que poderia ser recortado de jornal, a biopirataria corre solta na região", diz um servidor da agência."
Sempre foi assim, Carlos Lacerda dizia que segunda feira os relatórios do SNI eram menores porque a maioria dos jornais não circulava às segundas.
Uma brisa de esperança para a América Latina:
Reply"La derecha lidera los sondeos en Chile por primera vez desde la dictadura
Sebastián Piñera saca ventaja a Eduardo Frei ante las presidenciales de este año
MANUEL DÉLANO - Santiago - 08/01/2009 EL PAís de Madrid."""
é seu Lêonidas...seu maior mêdo se concretizou!
ReplyO BRASIL VIROU UM CUBÃO !!
Coronel,
ReplyÉ bom a Força Nacional ficar um bom tempo no Pará, terra (má)administrada pelos petralhas, pois as coisas estão feias por lá, ainda bem que Lula I poderá conferir in loco (ou em louco?)durante o Forum de Porraloquice que acontecerá em Belém.
A insegurança pública domina a capital e várias cidades interioranas, por culpa da cúpula (ou cópula) da Segurança Pública (que é estadual):
Notícia completa no Diário do Pará, de 8/1/2009, www.diariodopara.com.br
Piratas fazem tripulação refém por 8 horas na baía do Guajará
BELÉM (PA) – Doze homens fortemente armados invadiram a balsa “Camilo Salgado” com carregamento de 450 botijões de gás de cozinha e 50 de água mineral e mantiveram os tripulantes reféns por cerca de oito horas.
A polícia já localizou parte da carga roubada - cerca de 200 botijões - e, neste momento, sete policiais militares da Companhia de Fluvial e três da Delegacia Fluvial, da Polícia Civil, estão caçando os criminosos na ilha da Barra, na baía do Guajará, que fica em frente à Belém. As buscas estão sendo coordenadas pelo tenente Mourão e Moreira, da PM, e pelo delegado Aurélio Paulo.
Segundo o major Matias, comandante da Companhia Fluvial, os bandidos interceptaram a balsa por volta das 21h30 de ontem, logo depois dela deixar um porto no centro de Belém e só liberaram os reféns por volta das 5h.
A embarcação saiu de Belém com destino à Soure, no Marajó, mas foi atacada primeiramente por quatro homens encapuzados e armados que estavam em um tipo de lancha conhecida como “rabeta”. Depois, de dominada, os outros bandidos chegaram. Todos estavam portando escopetas, pistolas e revólveres de diversos calibres. A embarcação com parte da carga está à caminho do porto de Icoaraci.
Coronel, não adianta falar em capitania dos portos porque eles tem mais automóveis que embarcações, então as vias fluviais são realmente dominadas por P i r a T a s...
Coronel,
ReplyMais (ou más) notícias do Pará, onde Lula I vai fazer presença durante o FSM, também do Diário do Pará de hoje. E ainda falam da situação da faixa de Gaza... Por curiosidade no Pará há uma cidade chamada PALESTINA, tudo a ver com PT - PalesTina...
Clima em Tomé-açu continua tenso
BELÉM (PA) – O clima continua tenso no município de Tomé-açu, nordeste paraense. Ainda na madrugada desta quinta-feira (8), homens da Força Tática ocuparam a ponte que dá acesso ao município para controlar o fluxo de entrada e saída da cidade.
De acordo com informações, ninguém pode deixar o município sem autorização. Os manifestantes que ocupam a ponte desde a noite de terça-feira (6) também permanecem no local.
Em frente à Câmara Municipal, populares e índios Tembé aguardam, ainda na tarde de hoje, uma nova sessão que deverá definir a situação do atual presidente da Casa, Alírio da Costa Tavares (PSDB).
Em Gaza, Coronel, há mais mobilidade que em Tomé-Açu...