Auditoria urgente.

É cada vez mais urgente realizar uma auditoria nos empréstimos feitos pelo Brasil a outros países para que se saiba, além do real montante e condições oferecidas, quem está pagando e quem está devendo ao país, quem está em dia e quem está em atraso. Pela matéria abaixo, publicada na Folha de São Paulo, se Rafael Correa, presidente do Equador, tivesse dado o calote por telefone e não por microfone tudo estaria bem entre os dois países.

O chanceler Celso Amorim disse que o embaixador do Brasil em Quito, Antonino Marques Porto, permanecerá em Brasília até que "fatos concretos" demonstrem a intenção do Equador em manter a "normalidade" das relações entre os dois países.No último dia 21, o governo brasileiro chamou de volta o embaixador, em resposta à decisão do presidente Rafael Correa de recorrer a um tribunal internacional para não pagar um empréstimo de US$ 243 milhões concedido pelo BNDES para a construção de uma hidrelétrica no país.Em entrevista à Folha durante uma conferência internacional em Doha, Amorim inicialmente não quis comentar as declarações feitas na semana passada por Correa, ao receber o apoio da Alba (grupo formado por Venezuela, Bolívia, Nicarágua, Honduras, Cuba e Dominica) para contestar as dívidas do país.Mas ao saber que Correa havia feito insinuações contra o Brasil, condenando as pressões "dos mesmos de sempre" pelo pagamento "da clamorosa ilegalidade da dívida", Amorim decidiu reagir."Não questionamos o direito de qualquer país de questionar suas dívidas sobretudo os países mais pobres", disse o chanceler. "Mas não vou vestir uma carapuça que não pertence ao Brasil. Primeiro, ninguém pode dizer que o Brasil está entre os mesmos de sempre. Segundo, não posso dizer que há uma clamorosa ilegalidade da dívida do BNDES".Amorim voltou a lamentar que Correa não tenha consultado o governo brasileiro antes de recorrer à arbitragem internacional. Para ele, o incômodo foi causado "muito mais pela forma do que pelo conteúdo".O chanceler afirmou que tem a expectativa de que o episódio poderá evoluir "positivamente", mas não quis antecipar quando o embaixador retornará a Quito. "Essas coisas são imprevisíveis. Dependem de fatos concretos. Há sinais de que as coisas poderão ter uma relativa normalidade", disse.Ele disse que o Brasil vai esperar "fatos que indiquem uma disposição de manter uma normalidade nas relações" com o Equador. Mas alertou que é importante evitar exageros."Já disseram que [a convocação do embaixador] é o primeiro passo para o rompimento de relações. Isso nunca passou pela nossa cabeça", disse."O Brasil não tem nada a ver com os mesmos. Em nossa atitude, sempre procuramos encontrar as melhores soluções".

6 comentários

Cel
Estou ficando preocupada. Já está parecendo governo de "pato manco" mesmo! O prizi, eu seu partido tb, sabe que não vai eleger o sucessor. Então, que se dane o proximo!
Dyana Brasil

Reply

Ta' uma festa !!!!

Virou moda, todos vermelhos resolverasm dar calote no Brasil.

E' a BOLSA-BOLIVARIANA, bancada pelo BNDES, sao mais de 5 BILHOES.

Os petralhas que lerem este comentario, podem ter certeza, um dia voces vao prestar contas destes EMPRETIMOS caloteados.


.50

Reply

Quando essa corja deixar os ministérios em breve, encontraremos a terra-arrasada, tal qual o MST faz nas fazendas que ocupa à força.

Reply

O tal do chancelerdo diz que não é "dos mesmos" - claro, ele se alinha com a boçalidade e o atraso dos petralhas e do foro maldito.

Reply

Gostei. especialmente do parágrafo final:
"Em nossa atitude, sempre procuramos encontrar as melhores soluções". A Anta esqueceu de dizer em benefício de quem, pois, pelo retrospecto, até agora, ficamos sempre com "AS PIORES SOLUÇÕES".

Reply

Coronel,

Vamos falar serio?

Quem e que faria essa auditoria? O congresso? Perda de tempo. Os rabos presos nao permitem que nada seja feito com seriedade.

Auditoria seria? So ser for feito pela CIA ou pelo Mossad.

Reply