O deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ) declarou que a retificação do depoimento do agente Márcio Seltz, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), à CPI dos Grampos, traz um dado novo e piora a situação de Paulo Lacerda, diretor-geral o órgão. Ele lembra que, ao perguntar se havia conversas de jornalistas nos áudios que dizia ter recebido para análise, o agente teria respondido textualmente que não. Agora ele mudou esse dado e confirmou que havia, sim, conversa com jornalistas no pendrive que diz ter entregue a Lacerda. O fato, de acordo com o deputado, é que o novo depoimento deixa claro que "jornalistas foram apanhados nos grampos", que agentes da Abin "assumiram funções além de suas competências" ao manipular esse material e o diretor-geral afastado da Abin teve envolvimento na Satiagraha "muito maior do que admitiu no depoimento à CPI". Leia mais aqui.
12 comentários
Coronel
ReplyA ABIN deveria ser apagada do mapa, pois funciona como uma polícia política num regime que para além de ser indiscutivelmente corrupto, è bolchevique e traidor, que apostou todas suas fichas no separatismo e entreguismo da soberania do Brasil. E isso è crime lesa-patria. Logo esses agentes deveriam tambem serem julgados em Tribunal Marcial.
Seus membros jamais poderiam voltar a trabalhar nem mesmo na iniciativa privada, dentro desse ramo.
Coronel, bom dia. Estamos acompanhando o desenrolar da CPI DO GRAMPO e o trabalho do parlamentar Marcelo Itagiba. O povo fluminense, em particular. Que a CPI DOS CARTÕES CORPORATIVOS não se repita. O deputado precisa ser assessorado sobre o que efetivamente ocorre no GSI SNI.
ReplyO deputado tem tomado posições sérias, até em face de seu perfil.
Perfil (www.marceloitagiba.com)
Marcelo Itagiba entrou para a história do Rio de Janeiro como o primeiro delegado de Polícia Federal a ocupar o cargo de secretário de Estado de Segurança Pública, que na ditadura militar fora destinado a oficiais do Exército e, com abertura política, a coronéis da PM, advogados e delegados.
Carioca de Copacabana, casado, três filhos, Marcelo Itagiba tem 51anos e dedicou a metade da sua vida ao combate à criminalidade, prioritariamente ao tráfico de drogas. Em seus 25 anos de carreira, Itagiba ocupou diversos cargos, como os de Diretor de Inteligência da PF e superintendente da Polícia Federal no Rio.
Os dossiês do Planalto
Reply(Coluna Radar – Veja)
Na segunda-feira passada, logo depois de subir à tribuna da Câmara para denunciar que servidores da Abin afastados após a Operação Satiagraha estão produzindo dossiês contra deputados da CPI dos Grampos, Marcelo Itagiba ligou para o general Jorge Felix, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional. Itagiba afirmou ao general que os dossiês estavam sendo feitos dentro do Palácio do Planalto por seus subordinados. Disse Itagiba: “Estou lhe avisando agora para, mais tarde, o senhor não dizer que não sabia”.
Fonte: correiobraziliente.com.br
ReplyDe fato, o STF adota a postura correta ao demonstrar cautela e descartar a oferta. Muito suspeita, por sinal.
STF blindado contra espionagem
Tribunal tenta se proteger da ação de arapongas com equipamentos antigrampos. Tecnologia oferecida pela Abin é descartada
Marcelo Rocha
Da equipe do Correio
O Supremo Tribunal Federal (STF) quer se proteger dos espiões. A Corte busca no mercado uma empresa que lhe forneça aparelhos capazes de codificar as ligações telefônicas de ministros e servidores — sejam elas por celular ou aparelho fixo. Tecnicamente, a parafernália se chama sistema de criptografia (leia ao lado). A compra, cujo valor ainda é segredo, ocorre após o escândalo do grampo do qual teria sido vítima o presidente do Tribunal, ministro Gilmar Mendes. A suspeita é a de que agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) tenham sido os autores. Há um inquérito na Polícia Federal para investigar o caso.
A própria Abin desenvolve esse tipo de tecnologia de defesa para órgãos do governo federal. O presidente da República, ministros e vários dirigentes de estatais conversam por meio de telefones antigrampos entregues pela agência — mais de 1,2 mil já foram distribuídos. O Supremo, no entanto, busca na iniciativa privada um fornecedor. A abertura das propostas está prevista para hoje, às 14h30.
Marcio Seltz pode estar colocando a cabeça a prêmio, não é mesmo?
ReplyQuem fala a verdade é encaçapado e demitido no SNI.
Outros arapongas podem estar correndo riscos.
Afinal, jamais a pseudo imagem dessa repartição pode sofrer sequelas. Ou arranhões.
E não sai das notícias policiais.
Não sei, não, Coronel, mas ainda vem muita trovoada por aí.
ReplyVeja
"O diretor da Abin mentiu ao Congresso"
O presidente da CPI dos Grampos acusa a Abin de patrocinar um esquema paralegal que envolveu seus agentes em ações clandestinas. O ex-diretor Paulo Lacerda pode ser indiciado por falso testemunho
Expedito Filho
O presidente da CPI dos Grampos, o deputado Marcelo Itagiba, do PMDB do Rio de Janeiro, não tem dúvida: a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), órgão encarregado de assessorar o presidente da República, envolveu-se nos últimos meses em ações clandestinas e ilegais. A mais visível delas até o momento é a Operação Satiagraha, que resultou, em julho passado, na prisão do banqueiro Daniel Dantas. No rastro dessa ação, como revelou reportagem de VEJA, agentes da Abin, associados a policiais federais e arapongas contratados para fazer o que o deputado chama de "serviço sujo", grampearam os telefones do ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, instalaram escutas ambientais, seguiram e fotografaram pessoas – tudo de maneira clandestina, sem autorização judicial. Itagiba acusa o ex-diretor da Abin Paulo Lacerda de ter mentido aos deputados da CPI e cobra a demissão definitiva de todos os envolvidos na ação que o parlamentar classifica de "paralegal".
Hummmmmm, órgão comprometido, não é não ?
ReplyÉpoca
10/05/2008 Edição nº 521
Quando os arapongas vão às compras
ÉPOCA teve acesso à auditoria nos gastos secretos com cartões corporativos da Abin. Ela revela descontrole no uso, despesas inexplicáveis e notas fiscais frias
Rodrigo Rangel
PARA ONDE FOI?
Carteira usada pelos agentes da Abin. Nos últimos três anos, eles gastaram R$ 22 milhões com cartões corporativos
Serviços secretos, por natureza, costumam manter segredo sobre suas atividades. A Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, não foge à regra. Inclusive nas próprias finanças, sempre bem guardadas sob o manto do sigilo. Por ironia, a Abin, acostumada a produzir relatórios com informações sigilosas sobre seus alvos – de narcotraficantes a suspeitos de terrorismo, de corruptos de quinta categoria a grandes chefes do crime organizado –, acaba de virar, ela própria, um alvo. O motivo da investigação está justamente em suas contas secretas. De março de 2006 até o mês passado, auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) se debruçaram sobre as faturas sigilosas dos cartões corporativos usados pelos arapongas, como são conhecidos popularmente os agentes da Abin.
Fonte: contasabertas.uol.com.br
ReplyAbin gasta R$ 71 mil com academia de ginástica
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) empenhou (reservou em orçamento) R$ 71,1 mil para a compra de diversos equipamentos e acessórios de educação física. Na lista das aquisições tem de tudo: esteiras, bicicletas ergométricas, luvas de box, pesos, caneleiras, colchonetes, aparelhos para malhar glúteo, cama elástica, etc. As notas de empenho, emitidas na última semana, trazem informações da empresa que vende e fornece os produtos (são nove entidades diferentes), a modalidade de licitação (todos foram realizados por pregão), a descrição dos equipamentos, etc...
E então, quem disse que boqueteiro não necessita de preparo físico e musculação ?
ReplyLá não tem refresco. E aqui?
ReplyVeja
Terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Gente
Espião de Hollywood é condenado
O detetive Anthony Pellicano, de 64 anos, conhecido como o espião das estrelas, foi condenado a 15 anos de prisão nesta segunda-feira, por realizar "grampos" telefônicos para alguns figurões de Hollywood, informou uma fonte judicial em Los Angeles. Pellicano foi considerado culpado de 76 acusações pelo júri de um tribunal federal, incluindo formação de quadrilha.
Pellicano teve entre seus clientes vários membros da sociedade de Hollywood, incluindo Michael Jackson, Demi Moore e Elizabeth Taylor. O detetive investigava desde casos de divórcio até conflitos de interesses entre produtores de cinema e diretores.
(com agência France-Presse)
ancelmo/oglobo
ReplyCPI do Grampo
Fogo amigo
O ministro Tarso Genro, que recebe hoje um grupo de deputados da CPI do Grampo, no próprio Ministério da Justiça, vai ter de explicar, aos parlamentares ávidos por entender a luta interna na Polícia Federal, porque ocorreu o vazamento de informações da perícia feita nos equipamentos da Abin e porque a relação entre a PF e a agência é tão ruim.
CPI DO GRAMPO
É que...
O que se diz na rádio corredor da arapongagem é que há uma diferença entre o doutor Paulo Lacerda que havia trocado o comando da PF pelo da Abin e Luiz Fernando Corrêa, seu sucessor.
Coronel,
ReplyAinda temos pela frente os escândalos dos desvios de verbas secretas para calar a boca dos que sabem tudo sobre os locais de sepultamento de guerrilheiros do Araguaia, em Marabá, no Pará.