Marolinha vira PROER do Lula.

Da Folha:

Ainda que montantes e beneficiários sejam -espera-se- menores, o governo brasileiro criou uma modalidade de socorro a bancos menos transparente que o antigo Proer e potencialmente mais estatizante que os programas recém-lançados nos EUA e na Europa.Com o uso de dinheiro do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, o governo se autoconcedeu poderes para reerguer ou assumir um banco quebrado sem revelar quanto gastou, por que gastou, como gastou ou até com quem gastou, por emergência financeira, por estratégia empresarial, por conveniência política ou por convicção ideológica.O mesmo pode ser feito com qualquer outro tipo de instituição financeira ou, no caso da CEF, qualquer tipo de empresa. E -por que não?- também com bancos e com empresas em perfeitas condições.Como não se trata de recursos da arrecadação de impostos, o negócio não aparecerá no serviço de acompanhamento das despesas federais. Como tampouco é uma emissão de moeda ou de títulos do governo, não constará das estatísticas mensais da política monetária ou da dívida pública.Em bom português, será empregado o dinheiro dos correntistas, poupadores e demais depositantes dos principais bancos federais. Como em vários outros momentos da história das duas instituições, a conta chegará aos contribuintes do país se as operações contribuírem para a acumulação de perdas que reduzirão os dividendos pagos ao Tesouro.O BB, com ações em Bolsa, terá de informar ao mercado as compras de participação ou controle acionário que julgue relevantes, da forma que achar conveniente. A Caixa, nem isso. No máximo, as transações estarão mencionadas, total ou parcialmente, em balanços semestrais ou relatórios anuais.Lançado em 95, o Proer mereceu críticas pela opacidade de informações, mas, ao menos, os bancos resgatados passavam por intervenções formais do BC, o que exigia divulgação instantânea de nome da instituição, além do bloqueio de bens de todos os dirigentes, listados no documento. Os valores injetados no programa eram informados regularmente.O novo programa nacional leva ao pé da letra a idéia de estatização de bancos -expressão que, no caso das megaoperações do mundo desenvolvido, não pode ser empregada sem alguma licença poético-ideológica, dado que os governos, na grande maioria das vezes, não estão assumindo o controle dos bancos socorridos.No Brasil, permite-se ampliar de fato a lista de estatais federais do setor financeiro, que já conta com nada menos de 25 instituições. Ou 26, já contando com o novo banco de investimentos da Caixa.

5 comentários

A ilegalidade transpira por todos os lados e a medida contraria o princípio básico dos atos administrativos, ou seja, que são vinculados.

Fizeram o que se pode denominar de chicanagem ao legislar, distorcendo todos os princípios legais o que tornar inconstitucional.

O pior pode ser mesmo o resultado prático de tudo isso, ou seja, não salvar nada e muito menos querer o desgoverno do bolivariano Lula da Silva comprar empresas sem assumir seu controle e aparecer no outro dia para alimentar a ciranda financeira que mantinha o financiamento do custeio da Administração.

Ao invés de consertar, estão é aumentando as distorções de mercado e, como a crise já deu sinais de que não é passageira, teremos agora o desgoverno injetando recursos de um lado às escondidas para parece do outro que está tudo correndo como antes.

Embora o mercado norte-americano tenha se contraído devido ao problema do subprime, continuará sendo o maior do mundo por uma simples razão: lá existe liberdade, o que não acontece na China, Brasil, Índia e no resto do mundo povoado por gente como os petralhas.

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Vc poderia nos listar essas 25 instituições? é um absurdo! Um
monte de cargos para a turma do lulla, tipo aquele churrasqueiro aloprado (enfermeiro por formação) qvirou diretor do BESC, fato o qual vc, morador de Florianópolis deve tar cansado de saber.
Abços

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que canalhada!!!

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Os amigos perceberam como o jornaleco petista ainda arrumou uma maneira de criticar o governo FHC?

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CORONEL,
-Esperemos que o Congresso saiba e decida corrigir os vícios administrativos e ideológicos desta insana MP nº 443 de 21/out/08 - Será que é desejar muito ?
- Vamos todos ficar de ôlho.

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