Em sua fala, o ex-ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Waldemar Zveiter disse que os torturadores do regime militar não podem ser processados, como defendeu o ministro Tarso Genro (Justiça), uma vez que o crime de tortura só foi tipificado em 1997, depois da Lei da Anistia, de 1979. Zveiter criticou a suposta interpretação "equivocada" de Tarso e do ministro Paulo Vanucchi (Direitos Humanos). "Será que desaprenderam o português? Prefiro acreditar nisso do que achar que estão agindo de má-fé", disse. "O que se pretende é uma imoralidade. Estamos em ano eleitoral, eles estão jogando para a platéia", afirmou Zveiter. O ex-ministro do STJ também levou a discussão para a esfera política. "Eles são os golpistas de hoje. Tiveram o segundo mandato e agora querem o terceiro. Não vão levar. Não tivemos a sabedoria da Polônia de eleger o metalúrgico uma vez apenas. Mas no final do mandato [o presidente Lula] vai sair. Ele e sua turma", disse.
6 comentários
Seremos orloff da Colômbia ou em boa medida já somos.
ReplyOs militares dizem que Lula vai sair e levar sua turma junto.
As ações do Foro induzem a acreditar na alternância pacífica de poder no Brasil ?
Não tem sido complementares as atitudes de Lula dissimulando com perplexidade as investidas de Chávez ? Na prática a pose de neutralidade de Lula não é a leniência sine qua non os negócios do terror empacam ?
Os arsenais continuam enterrados por aí...
Muito bem. Falou alto em em bom som.
ReplyTomara que a recomendação do Olavo de Carvalho se concretize e ele saia direto para a cadeira, pois, lá é o lugar dele e de todos que conspiram contra o nosso Estado, a nossa Nação.
Eu agora também acho que o Lula é um cara de sorte, pois, poderá sair do Palácio do Planalto no final do seu mandado pela rampa da frente, rumo ao camburão e sem algemas.
ReplySerá que não estão acordando um pouco tarde? Acho que essa palestra está um pouco fraca e tardia diante de tudo que já está armado pela SOC.
Reply"Não tivemos a sabedoria da Polônia (...)"
ReplyPara quem não sabe, principalmente os mais jovens:
A Polônia foi o primeiro país comunista a realizar eleições livres, em 1990. Elegeram um operário, metalúrgico (não um aposentado por invalidez, como num paiseco de m... da América Latrina): Lech Wallessa.
Em 1995 não foi re-eleito. É muito fácil adivinhar o motivo: ENORME CORRUPÇÃO (não dá para comparar, mas,é possível garantir que foi muito menor que na banânia).
Em 2000 tentou nova eleição. Obteve apenas UM PORCENTO DOS VOTOS (por extenso, para que não pensem que houve erro de digitação)!!!
Ao que se sabe, ainda está vivo, provavelmente, numa sarjeta qualquer, já que até do Solidariedade (sindicato desvinculado do partido comunista) que ele fundou, foi expulso.
Brasil não é Gdanski.Lula não é Lech.Este fez o caminho contrário.Era operário, porém não um analfabeto como Lula.Lech era um sindicalista que ousava desafiar o comunismo, coisa muiiito perigosa naqueles tempos.Mas conseguiu tirar seu país da trevas.Lula , ao contrário,quer mergulhar o Brasil nas trevas usando esquemas democráticos, ritos democráticos, mas não passa do socialismo fabiano...Não era/foi[Lula] operário por opção, foi falta de...A indústria vivia uma fase áurea,grande expansão e pleno emprego.Operário era disputado pelos empregadores.Ou viravam operários nas cidades ou voltavam pra vida rural, já que nunca esteve muito a fim de virar estafeta do serviço público, algo que demandava um certo letramento, no caso de Lula, ao menos...Não segurou o tranco, era trabalho pesado demais ser operário.
ReplyLech contou com muito apoio americano que dava cobertura e só por isso não acabou "acidentado"; daria muito na vista...
Não tem como estabelecer qualquer comparações entre Polônia e Brasil.
Aquele povo não tem medo de encarar desafios.Tem uma tradição cultural que sobreviveu a guerras e colonização comunista.Em pouco tempo, depois da abertura, já conquistou respeito e confiabilidade.Foram 50 anos perdidos.Duas gerações de imposição do 'homo sovieticus' demandam pelo menos mais uma geração e meia de libertação dos cérebros.Estão voltando a pertencer à cultura européia.É um celeiro de erudição.Poucos povos no mundo já sofreram tanto como os eles.Quando não era massacre nazista era comunista.Tudo contado em milhares.Mas são fortes, estudam muito e vão superar a fase de esperar que o estado forneça tudo,inclusive empregos.
Não é à toa que muitos poloneses estejam trabalhando na Grã-Bretanha, na França, na Alemanha...São bem formados e, claro, trabalham por menos, o que tira emprego dos outros 'europeus', mas é a vida,é o mercado, voltaram pra competir.
Lula é um vagabundo oportunista num país sem tradição de luta, sem erudição.Somos uma bagunça, um carnaval eterno, um povo avesso a sentar a bunda na cadeira e dar tratos ao cérebro.Nos falta invernos longos e rigorosos como os da Polônia, talvez.Ficar dentro de casa meses a fio obriga a achar algo para fazer: de conservas e bordados a leituras intermináveis.
A celebridade mais cultuada lá é Chopin, aqui é um jogador de futebol, ou algum BBB da vez...
¬¬Lia