Pela primeira vez na história da cidade, aliados numa gestão estarão em palanques diferentes. Como lidar com essa situação?
Em primeiro lugar, a aliança continua existindo. Não há candidatura do PSDB que vá destruir a aliança em São Paulo. Essa aliança tem uma responsabilidade com a cidade. Fomos eleitos para governar e temos de cumprir essa responsabilidade até o último dia de governo.
Este é uma das respostas de Gilberto Kassab, prefeito democrata de São Paulo, em entrevista concedida ao O Estado de São Paulo. Em poucas palavras, está mostrando uma postura diferente na política. Não podemos esquecer que o prefeito José Serra(PSDB) saiu da prefeitura paulista com menos de dois anos de gestão, usando-a apenas como trampolim para o governo do estado. Não podemos esquecer que Geraldo Alckmin(PSDB) é o responsável pelo rompimento da aliança, impondo a sua candidatura, para quê? Para cumprir a mesma trajetória de Serra. Kassab está fazendo exatamente o que nenhum dos dois fez: honrando um compromisso com São Paulo, a maior cidade do país, usada pelos tucanos como se fosse uma cidadezinha dominada por coronéis. Leia aqui.
5 comentários
Certo o Kassab.Eleito prefeito, prefeito até o última dia.Vá lá, em caso de urgência urgentíssima,desencompatibilizar-se seis meses antes de outra disputa,mas no meio do caminho,NÃO.
ReplyCurioso é ver arautos da ética e da "lógica" defendendo que na política é normal, é parte do jogo e eleitor tem de aceitar, afinal ,se votou pra prefeito/governador, é porque confia no candidato e as decisões deste tem a chancela automática do otário que votou nele...
Voto não é carta branca.Não autoriza quem o recebe a fazer e desfazer a bel prazer.
Quem dá o voto e PAGA o salário do político é que é dono do voto, é quem manda, é o patrão.
Enqto os eleitores não pensarem e agirem assim, como donos do voto e do eleito, nada muda.
Problema é que ainda não temos mecanismos para "desvotar", retirar o voto de traidores do eleitorado,só nas próximas eleições...Tempo demais, a vida é curta e não se pode esperar tanto.Podemos não estar vivos pra trocar o voto, o eleito e ver produzida alguma mudança, algumas em cima de decisões irreversíveis, como certas leis.
Daí que me dá nojo gente babando elogios ao Jefferson Peres,que já se foi tarde.Um sujeito que primeiro faz discurso pondo o governo Lula na sarjeta( o lero que gostamos de ouvir)e, mais tarde, usa a tribuna pra dizer que apóia CPMF,portanto o mesmo governo que ele repudia(va?),de quebra espinafra com os eleitores que mandam mail cobrando coerência,dizendo que não mais votariam nele, "mas e daí, se não quiserem votar que não votem"?Foi o mesmo que dizer : eleitores danem-se!Não foi?
Mas o vídeo do YT que desenterraram para limpar a barra do defunto foi o da crítica ao Lula, não o que manda eleitor às favas...
Assim vai ser com o Mangabeira Unger.Depois de morto vão mostrar só o discurso dele dizendo que o governo Lula foi o mais corrupto da história 'destepaiz'...O discurso desdizendo tudo vai ficar na gaveta dos fundos da memória dos jornalistas.
Eleito prefeito, prefeito fica.Que espere acabar o mandato pra tentar outra coisa.
Quem acha que é do jogo político desvios de rotas,enganar, pode se dizer tudo, menos que se guia por um norte "ético", menos ainda pela lógica.
Fiquei feliz com uma entrevista feita nas ruas aqui de Floripa.Vários entrevistados fizeram a defesa do voto nulo como lição, como castigo aos políticos de todas as safras.
¬¬
LIa
Chefe,
ReplyLogo, logo, os banqueiros que fazem chover perceberão que Kassab é mais confiável do que Serra, Alkmim e Martaxa. Quando tomarem sua posição os outros três serão apenas localizados pelo retrovisor do Kassab.
Coronel
ReplyVeja se entende.
Serra não apoia Kassab, mas este hoje beijou-lhe os pés, a bunda, o ..... isso! Entende porque ele fez isso? Eu não! Ele ou è cego, surdo e mudo ou tem um extraordinário golpe de cintura! Pô! È obra!
"Agência Estado
[ 14 de junho de 2008 - 14h02 ]
Kassab faz discurso recheado de elogios a Serra
São Paulo - O prefeito Gilberto Kassab (DEM) acabou de discursar na convenção de seu partido Democratas, que acontece na Assembléia Legislativa de São Paulo. Acompanhado de diversos nomes do PSDB e do vice-governador Alberto Goldman (PSDB), Kassab enalteceu durante todo o seu discurso a coligação com os tucanos e o apoio que recebe do governador José Serra. "Nada destruirá a aliança com o PSDB porque ela é boa para São Paulo", disse. Em outro momento, Kassab afirmou: "Estou na prefeitura de São Paulo há quatro anos sob o comando do governo Serra"."
http://www.ae.com.br/institucional/ultimas/2008/jun/14/65.htm
Kassab, poderia ser modelo de NOVA política para São Paulo. Funcionou muito bem fazendo, em conjunto com o secretariado psdbista, coisas que a VELHA política dificilmente conseguiria, como limpar a cidade da poluição visual.
ReplyPoderia continuar sendo muito bom esse esquema para São Paulo. Poderia. O VELHO corrompeu o NOVO. Agora Kassab é apenas uma peça no xadrez que vai entregar São Paulo ao PT e enfiar Serra no Palácio do Planalto.
Kassab não foi eleito para prefeito, mas para vice...está conduzindo bem, mas não tem chances de ganhar...Serra, sonha com ele na Prefeitura, pois assim terá o estado e o município, para alçar o seu vôo rumo ao Planalto.
ReplySerra, um traíra!
Alckmin, o melhor candidato a presidente que o Brasil já teve nos últimos 20 anos. Sério, competente, um administrador responsável para levar o Brasil rumo ao Primeiro mundo, não ao último mundo, para onde estamos caminhando à céleres passos.