Bilhões no ar.

Um dia depois que Lula ameaçou de criar uma "Aerolulabras" para resolver a falta de vôos do Brasil para a América Latina, os dois principais responsáveis pelo setor, Nelson Jobim, ministro da Defesa, e o brigadeiro Juniti Saito, comandante da Aeronáutica, ameaçam criar um caça brasileiro. Uma ameaça bilhardária aos nossos bolsos pois, para isso, os especialistas estimam que o Brasil terá que investir entre U$ 20 e U$ 100 bilhões. Segundo o militar, "seria muito prematuro dizer quanto nós vamos gastar. Uma coisa é certa e óbvia, será um caça supersônico, mas é prematuro, também, falar em parceiro." E vai mais longe: "Não vamos fazer nenhuma licitação, pois isso não tem sentido para quem quer ter uma política estratégica", disse Saito. Jobim e Saito, os dois incompetentes que não conseguem resolver o problema áereo do país criando um vôo diário da Gol ou da Tam para Lima, Caracas, Quito, Bogotá, La Paz e mais umas cinco cidades latinas, agora querem torrar até U$ 100 bilhões para fazer um caça brasileiro que, lá em 2016, quanto sair do chão, já vai ser uma sucata tecnológica. Leia mais aqui.

8 comentários

Coronel

A construção de um caça, leva anos, muitos anos, tempo esse que não temos! E a desculpa oficial è o preço de armar e "arttilhar" os caças, pois esses "extras" custam cara. E depois? Que opção temos neste momento já que "oferecemos metade da nossa Força Aérea ao Equdor?

Mas esse traidor nãpo se lembra dos US$ bilhões que ofereceu ao Banco do Sul de Chavez, a Cuba e aos paises africanos?

Isso è ser chefe de estado? Uma merda! Tratar desse modo a nossa soberania e segurança territrorial è próprio de um canalha!

Tudo faz parte dos planos de o Brasil ser entregue aos estrangeiros, como hoje o The New York Times afirma numa reportagem publicada este domingo, assinada pelo correspondente do jornal no Rio de Janeiro Alexei Barrionuevo, o jornal diz que "um coro de líderes internacionais está declarando mais abertamente a Amazônia como parte de um patrimônio muito maior do que apenas das nações que dividem o seu território".

E apenas vemos este desgoverno comandado por um traidor, fazendo de tudo para entregar a nossa Amazônia aos interesses estrangeiros em troca de um lugar no Conselho de Segurança da ONU como se tal fosse possível num milhão de anos, dado este regime chamado de corruptocracia.

E os nossos militares, olhanda pasivamente como se o problema lhes pasasse ao lado!

São uma vergonha. Deviam tirar a farda e andarem na selva com uma tunga cor-de-rosa e uma moca também cor-de-rosa imitando o Boris, nosso vira-lata de estimação.

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Alô Boss.
Construir um novo caça,já tentamos antes com a Itália,num prazo de oito anos???
Eu não sou nada entendido na área,mas acho que faltou uma década no prazo mencionado.
Não seria 2026?.
Os americanos(maiores especialistas)levam mais tempo que isto para lançar novidades.
Ou vamos reinventar os stuckas,zeros,spitfire,messerschimitt?
Não devemos esquecer que os "acessórios"do avião NEM SEMPRE SÃO DISPONIBILIZADOS PELOS FORNECEDORES CONTROLADOS POR EUA/RUSSIA/CHINA.
São os tais aviônicos,armas,turbinas,etc...
abraços

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Pior é que há muito mais Saitos por metro quadrado nas FFAA do que se imagina.
Muitos Saitos,Jorges Felix e até Wilsons Consani e poucos Augustos Heleno...

Coronel tem razão qdo diz que farda não é certificado de qualidade.
Se a limpeza começar dentro das 3 forças[ mais as polícias],salvo maior juízo, teremos um canibalismo e tanto.

Cansei.

¬¬
Lia

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Lia

Mas essa limpeza è inevitável!

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Coronel:

depois de levar a VARIG `a falencia, como parte de um plano contra a liberdade economica, Lula passa `a segunda fase desse plano: criar uma empresa aerea estatal, que ja' se preve^ sera' deficitaria, pois sera' obrigada a manter linhas deficitarias para a America Latrina e a Africa. Quem vai cobrir esses deficits? O otario de sempre, ou seja o contribuinte da maior carga tributaria do planeta. Que ja' vai aumentar com a volta da CPMF.

Dinheiro para a saude nao ha', para desenvolver um jato militar, sim. Prato requentado de uma aventura com a Italia. Quando a Embraer se gaba de ser geradora de divisas, e' bom notar que ela nao esta' falando de lucros liquidos. Os insumos eletronicos, os tais "avionicos" sao todos importados. E a Embraer e' talvez a empresa brasileira lider nas importacoes. E' por conta desses componentes carissimos, que a Embraer nao pode vender nada para a Venezuela: o governo americano proibiu que equipamentos eletronicos importados pelo Brasil sejam vendidos para a Venezuela, ou para Cuba.

Hereticus

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Coronel:
Assim como o Mario S. não sou um expert da área mas sou engenheiro. A experiência com a Italia foi desastrosa e muito onerosa para a EMBRAER. Pelo pouco que sei, numa das alternativas da "licitação" para renovação da esquadrilha; existem diversas opções de caças que associam à transferência de tecnologia, muito mais rápidas e muito mais vantajosas para a indústria nacional e para o próprio caixa da união. Será que o Japa não sabe disso também? Afinal é moda dizer isso!!!

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Caro Coronel,

Não sou da área, mas sempre acompanho o desenrolar do assunto na imprensa. Por favor, me corrija se estiver enganado.

A dupla Saito-Jobim investe no marketing lullista: políticas erráticas com muita propaganda!

As decisões na área militar (principalmente na indústria) devem estar de acordo com a doutrina definida e com os orçamentos disponibilizados. Não vejo qualquer possibilidade de uma nação desenvolver um novo caça sem que haja uma clara definição da compra de ao menos 300 unidades do modelo. E, sinceramente, com tantos "falcões" no ar, é difícil crer que vendas internacionais pudessem cobrir parte deste lote.

O senhor Jobim deveria, antes de lançar devaneios ao ar, dizer qual é o modelo de FFAA que está em discussão, e demonstrar que haverá alocação de recursos compatível.

Não me parece crível, dado o comprometimento do orçamento público com o populismo político e com a mão-grande da corte de Brasília, que tenhamos condições hoje de desenvolver, adquirir e manter operacionais, em nível de excelência, um número significativo (200, 300 ou mais) de aviões de combate modernos (além dos A1, dos Supertucanos, etc). Isto vale para toda a força militar. Não acho que Brasília tem apetite suficiente para formar, nos próximos anos, uma máquina militar compatível com uma potência mais que regional. Sendo assim, o custo e as possíveis vantagens (desenvolvimento tecnológico, por exemplo) de um caça moderno próprio não se justificam. Para que fosse diferente, deveria haver um plano consistente e constante de reaparelhamento das FFAA, agora e no futuro. Senão, gastaremos fortunas em futuras sucatas.

Se apenas queremos manter um certo predomínio regional na área, que se compre (ou eventualmente se fabrique sob licença) uma das opções disponíveis hoje no mercado, e se invista no treinamento e na capacidade de mobilização das forças (hoje seriamente prejudicada pela falta de orçamento). Afinal, não dá para comprar 20 ou 30 unidades e exigir transferência de tecnologia de última geração.

Mas se nem isso queremos - "eles" querem, melhor dizendo -, e temos "medinho" da indisposição dos vizinhos frente às nossas compras militares, que se use o dinheiro então para manter operacional o que já existe, treinando e dando melhores condições de atuação aos abnegados que mantém dignidade da farda.

Acho que qualquer decisão deveria, primeiro, estabelecer com qual dos três cenários acima estamos lidando, e se o governo está efetivamente comprometido com estas metas. O resto é gogó e desperdício de dinheiro público, não acha, Coronel?

Um abraço,

Marcelo-SP

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Senhores,
a parceira com a Itália resultou em dois aviões: o Xavante e o AMX. O primeiro é um caixão voador, o segundo parece que não serve para as necessidades do Brasil.
No mais, o Mario S. está quase certo. As potências NUNCA vendem sua melhor tecnologia. No máximo a segunda melhor (para países amigos de verdade).
Precisamos URGENTEMENTE de umas duas ou três esquadrilhas completas de caças de alto desempenho, para garantir as fronteiras Norte, Oeste e Sul.
Sds.,
de Marcelo.

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