A "mãe" diz que só tem despesas de hosdedagem, transporte e alimentação no tal "banco de dados". Então, segundo ela, é muito fácil alguém entrar e buscar as informações que estão no dossiê. É exatamente o contrário, ministra. Se existem poucas contas, mais difícil é encontrar no meio de tantos dados parecidos (de três contas) exatamente aqueles contra FHC e sua esposa.
6 comentários
Coronel
ReplyGostei quando a Dilma disse a certa altura referindo-se aos dados que constam na Suprim:"...99,9% dos dados, uns 90% do dados são referntes a hospedagem....".
Interessante passar de 99,9% para 90% no milésimo de segundo a seguir.
Depois, o dossiê que anda por aí, esses dados não constam na base de dados tal como foram revelados.
Logo o dossiê não è deles!
Entendi.
Interrogador compreende ministra.
Replyvoltando... vou repetir.... vou repetir... (sic)
Sharp Random
Coronel, pior, impossível. Esse pessoal não se emenda. Não sabem o que é espelho e não querem enxergar a realidade. Muito boa a análise feita, veja abaixo:
ReplyDedo no gatilho
04/04 - 17:00 - Alberto Dines
O susto do governo foi grande. E o pior, visível. A ministra Matilde Ribeiro foi sacrificada duas semanas depois das primeiras revelações sobre gastos com cartões corporativos. A ministra poderia ter sido advertida ou obrigada a ressarcir gastos indevidos e o assunto seria encerrado como erro administrativo ou inexperiência. Preferiram aplicar-lhe a pena capital, o abafador, com medo de que eventuais fagulhas atingissem áreas mais sensíveis nos andares de cima. Sobressalto idêntico transpareceu na preparação do dossiê (ou base de dados) na Casa Civil. As proporções e alvos deste ataque preventivo demonstram a real dimensão do susto. Se a intenção era mostrar que abusos com cartões corporativos eram congênitos e anteriores ao atual governo, o lógico seria liberar dados sobre gastos no mesmo nível da ministra Matilde, isto é, na Esplanada dos Ministérios ou anexos palacianos. A planilha-míssil mostrada ao senador Álvaro Dias (PSDB-PR) e depois veiculada por “Veja” estava claramente apontada para o presidente FHC e a primeira-dama, Ruth Cardoso. Não era chumbinho miúdo, mas canhoneio dissuasório. Contra-ataque de grandes proporções. Proporcional ao tamanho da paúra e mesmo nível hierárquico. O pecado original do governo foi o que em inglês se chama de over-reaction, reação desmedida. Este tipo de resposta não é casual, é fruto da inexperiência ou incompetência dos gerenciadores de crises. A sucessão de explicações contraditórias e pueris em seguida à divulgação do “dossiê” tem a mesma origem. O esquema de defesa no Palácio do Planalto está atrapalhado, retesado, movido por impulsos. Funciona a longo prazo, caso do veto presidencial à fiscalização dos sindicatos pelo TCU (jogada de grande alcance para transformar a gigantesca máquina sindical numa fábrica de militantes). No corpo-a-corpo político do dia-a-dia, esta tensão defensiva, impulsiva e insegura, só produz mal-entendidos. Exemplo desta tensão pré-eleitoral foi a sugestão do vice, José Alencar, para que o presidente Lula fique mais tempo no poder, anunciada em meio aos nervosos desdobramentos do dossiê. Não foi balão de ensaio, nem fruto de uma súbita paixão por seu companheiro de chapa. José Alencar faz o que lhe pedem, lembrou-se dos seus tempos como ministro da Defesa e fez uma salva de advertência. Queria apenas dizer: “não repitam o mensalão”.
A oposição empenha-se em soprar as brasas, é organicamente inconformada e intensa. Seu papel é provocar e instigar o ceticismo e o senso crítico da sociedade. O governo, porém, não pode perder o controle da situação: gestos bruscos, intempestivos, intranqüilizam os espíritos, acionam reações em cadeia e podem provocar traumas fatais.
Convém não confundir governo com partido político. Governo é a representação do Estado. Autoridades não podem agir como apparatchiks, são servidores públicos, agentes republicanos. Além de compostura e urbanidade, recomenda-se um mínimo de bom-senso. Para preservar o atual presidente e a sua família, optou-se pela disparatada tentativa de enlamear o antecessor e sua família. Dedo no gatilho sempre faz mal ao dedo e, às vezes, produz tiros no pé.
Coronel
ReplyDilma, MENTIU, mais uma vez.
Indico o link no final. Coloco apenas alguns paragrafos, tirados do DiegoCasagrande.
"NOVAS PROVAS: Dossiê contra FHC saiu "pronto" do Palácio do Planalto
Reportagem da Folha desta sexta apresenta nova evidência que põe por terra a versão sustentada até agora pelo governo Lula, de que apenas estava sendo montado pela administração federal um banco de dados geral com despesas de todos os governos, sem discriminação partidária. Cópia de um arquivo extraído diretamente da rede de computadores da Casa Civil mostra que o dossiê contendo gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, da sua mulher Ruth, e de ministros tucanos saiu pronto do Palácio do Planalto.
(...)
O conjunto das planilhas, com 27 páginas e 532 lançamentos de despesas ao todo, revela que às 15h28 do dia 11 de fevereiro, a Casa Civil começou a lançar nas planilhas dados colhidos de processos de prestações de contas dos gastos de suprimentos de fundos da Presidência entre 1998 e 2002. Os processos foram retirados do arquivo morto, guardado num prédio anexo do Planalto.
O documento digital revela que, no período de uma semana, foram criadas pastas diferentes para 1998, ano em que FHC foi reeleito, e os quatro anos do segundo mandato.
Foram agrupadas separadamente, também, as despesas de Ruth Cardoso, da chef de cozinha Roberta Sudbrack e de dois dos ministros mais poderosos do Planalto na época, Eduardo Jorge (Secretaria Geral da Presidência) e Clóvis Carvalho (Casa Civil e Desenvolvimento), além de Arthur Virgílio, senador tucano que exerceu o cargo de secretário-geral da Presidência.
O documento mostra como estava essa base de dados da Casa Civil até 18 de fevereiro, mais de um mês antes de a revista "Veja" noticiar a existência de um dossiê destinado supostamente a constranger a oposição a Lula no Congresso.
Na data da criação do arquivo ainda não havia sido instalada a CPI dos Cartões, mas a investigação no Congresso de despesas do governo Lula com cartões corporativos tornara-se inevitável. Aliados governistas conseguiriam depois estender as investigações a 1998 e ao segundo mandato de FHC."
(continua)
http://www.diegocasagrande.com.br/index.php?flavor=vejamais&id=20694
CORONEL,
ReplyNeste assunto eu passo.
Vou esperar a sua explicação e dos comentaristas,porque não entendo de banco de dados.
Parece que a Ministra também não...rsrs
Abraços.
Ainda dá para alterar o prato do jantar na casa do Garibaldi?
ReplyDepois da entrevista tem um prato lá que merece consideração....rsrsrs