A esclarecedora nota oficial da FAB informa que a última vez que os cartões foram usados pelos militares a serviço do Aerolula ocorreu em viagens para a Inglaterra e Alemanha. Estas viagens, incluindo a Índia, ocorreram no período de 1 a 8 de junho de 2007.
Diz a nota:
"O cartão foi utilizado por oficiais da FAB pela última vez, por ocasião da viagem do Exmo. Sr. Presidente da República à Alemanha e à Inglaterra, no atendimento às aeronaves presidencial (principal e reserva), do escalão avançado e do grupo precursor, em trânsito nesses países".
No entanto, depois de julho de 2007, ainda houve pagamentos de cerca de R$ 1,1 milhões em nome dos militares da FAB a serviço da Presidência da República. No dia 18 de setembro, por exemplo, houve um pagamento de exatos R$ 100 mil. Em dezembro, ainda houve pagamentos de quase R$ 50 mil.
Mais um motivo para investigar a estranha contabilidade da Presidência da República. Porque a nota também diz:
"a prestação de contas das despesas efetuadas foi realizada diretamente no âmbito da Presidência da República e sob plena responsabilidade dos respectivos gestores".
O Brigadeiro do Ar, Antonio Carlos Moretti Bermudez, Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, foi muito claro. O que aconteceu com este tipo de despesa, depois da viagem à Inglaterra, Índia e Alemanha, não é de responsabidade da FAB. Nem dos "fabianos". É problema dos "gestores" da Presidência da República. E parece que os problemas existem, pois os lançamentos continuaram sendo feitos para os mesmos militares, como "pessoas jurídicas".
21 comentários
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Reply.
A FAB diz em Nota:
"a prestação de contas das despesas efetuadas foi realizada diretamente no âmbito da Presidência da República e sob plena responsabilidade dos respectivos gestores".
Ora. ora ora, quem são os culpados?
Nunca foi dito que era a FAB, e sim a TURMA do Palácio e seus protegidos. Colocaram claramente que tudo é feito no Palácio
"O problema não é da FAB,segundo a FAB."
Reply....................................
Ouso sugerir que o título da nota seja alterado, trocando " O problema" por "A falcatrua", o título ficaria mais esclarecedor.
A pergunta a ser feita agora é: porque os oficiais da FAB não utilizam mais o cartão coorporativo? Porque não houve mais nenhuma viagem? Sabemos que houveram, Cuba, etc. Então porque não mais fazem uso do cartão?
ReplyQuem vai asumir esta batata QUENTE???
ReplyO FELIXXX ASTERIX???
SABE DE UMA COISA, SOU PIG COM MUITO ORGULHO E PROPONHO,
ReplyBarak Obama PRA PRESIDENTE, E ISTO AI PAU NELES.
OS GESTORES SAO OS MILITARES DA FAB, ELES POSSUEM A SENHA DO CARTAO A CONTA ESTA NO CPF DELES. ESTA EXPLICACAO NAO E NADA PROFISSIONAL. CABE A ELES COMPROVAREM COMO UTILIZARAM E COMO RECEBERAM AS DIARIAS NO EXTERIOR? TA MUITO CONFUSA ESTA SITUACAO.
ReplySegundo a FAB, o problema não é dela, a Presidência vai dizer o mesmo.
ReplySobrou para nós o povo brasileiro, o problema é nosso? Como vamos resolve-lo?
É bem provável que aconteceu assim:
ReplyLula lançou o factóide Portal da Transparência para depois afirmar que "nunca antes blá, blá, blá"
Aí a turminha petista no comando, que está preocupada mais em se lambusar do que trabalhar, uploadaram tudo no portal sem prestar atenção nas malandragens.
Quando começou o zum-zum dos cartões a cúpula achou que no Portal só constava o que interessava a eles mostrar. E cairam do cavalo, digo do AeroLula.
Mago.
Desculpe a impertinência, Coronel.
ReplyMas, pelo que entendi, a FAB afirma que o problema se encontra no modo como foi elaborada a prestação de contas da gastança.
Até onde pude compreender, de acordo com a FAB, quem deve responder por esse problema contábil são "os respectivos gestores da Presidência da República". (Quais?)
Se for isso, o conteúdo da nota do Brigadeiro do Ar é estarrecedor, pois aponta para uma falta extremamente grave - uma situação de violação -, com possíveis consequências fatais aos gestores (administradores) dos negócios ocorridos "diretamente no âmbito da Presidência da República", cujos interesses buscam resguardar, acautelando-se em dados errôneos (ou no anonimato?).
ass. soldado
Marechal
Reply"O Indiciado sub -chefe", está pontificando em mais um escândalo desse maldito desgoverno do crime.
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG81515-6009-507,00.html
Coronel,
ReplyEsta nota da Aeronáutica, oportuna que seja, deixa muitas dúvidas no ar.
Além da questão deste post sobre gastos posteriores a viagem à Alemanha, eu citaria mais algumas.
A nota fala em pagamento de diárias mas como o próprio Coronel mostrou em post abaixo ( CPI já ! Em nome da segurança nacional ) os pagamentos de diárias são distintos e separados dos gastos dos cartões.
O próprio ministro Hage da CGU já disse que não se pode usar o cartão corporativo para o pagamento de despesas relativas às diárias a que façam jus. Essa é exatamente uma das irregularidades cometidas pelo PCdoBista Min. dos Esportes Orlando Silva.
Supondo, apenas por hipótese, que a tripulação pague, de fato, até o querosene do avião, estranho que cada hora seja um dos tripulantes que o faça.
Já que todos tem créditos elevados tem-se a impressão que fazem um rodízio. Uma hora o piloto pagas as contas... Outra hora é o co-piloto que arca com as despesas. Depois, só para variar um pouco, é o outro tripulante que se encarrega das contas.
Estranho....Muito estranho !!!
Eu queria muito ver essa prestação de contas....
COP
Eta, meu pé de laranja lima!!!
ReplyCaro Coronel,
ReplyVenho acompanhando esta polêmica aqui lançada desde a semana passada. Acredito que eu possa esclarecer pelo menos o equívoco cometido em relação aos nossos nobres oficiais da FAB que prestam serviço na Secretaria da Presidência. Conforme a nota divulgada com propriedade pelo CECOMSAER, tais militares, por serem responsáveis por diversos aspectos de logística que envolvem uma viagem presidencial, são portadores de cartões corporativos. Este ponto, acredito, já está pacificado. Os dados exatos das despesas contraídas nesta modalidade foram retirados do portal da transparência por motivos relacionados à segurança presidencial. Quanto às despesas em nome de pessoas físicas, creio que o senhor e outros participantes deste espaço cometeram um equívoco. No portal da transparência, de onde o senhor extraiu os dados, não há alusão a pessoa jurídica e sim "Despesa por Favorecidos (Empresas Privadas e Pessoas Físicas)", por isso, na primeira coluna da esquerda da pesquisa referente a este tópico, aparece CPF/CNPJ (o primeiro para gestores públicos e o segundo para empresas que tenham recebido valores diretamente da União). Por que isto? Porque como o senhor deve saber por ser militar, os gestores públicos, não raro, são detentores de suprimentos de fundos e de outros tipos de verbas, que, particularmente em relação à Presidência da República, não posso explicitar quais são, pois não trabalho lá. Contudo, imagino que o montante deve ser grande para movimentar aquele complexo gabinete. Por isso, quando o senhor pesquisa um determinado militar ou servidor daquele orgão, valores altos aparecem. Não significa, de maneira alguma, que tal montante tenha ido parar no bolso daquele servidor, uma vez que o processo de comprovação de gastos é bastante minucioso. Uma nota fiscal rasurada já é motivo para invalidar a comprovação. Se o senhor consultasse meu nome, por exemplo, constataria que parte do que eu recebi no ano passado foi referente a material de consumo. Não foi para o meu bolso, foi apenas um suprimento de fundos para material de consumo emergencial, o qual foi devidamente comprovado junto aos orgãos competentes, sendo, inclusive passível de auditoria por parte do Tribunal de Contas da União.
Por fim, gostaria de deixar uma mensagem para todos os respeitosos leitores e participantes deste blog. Não adianta um Portal da Transparência com meias informações, pois isto dá margem a equívocos e eventuais represálias. Para emitirmos nossa opinião sobre algum assunto, faz-se necessário conhecermos algumas peculiaridades pertinentes ao mesmo, a fim de que não venhamos a macular a imagem de pessoas idôneas. No mínimo, temos que analisar criticamente as informações que nos são apresentadas.
Infelizmente, prefiro não me identificar, mas estou aberto a questionamentos.
Parabéns pelo seu blog. Vejo que o senhor está realmente atento, bem como os seus leitores.
Homem Brasileiro.
Homem Brasileiro
ReplySe os cartões estavam em nome dos pilotos, logo eram cartões pessoais e intransmissíveis, logo, só podiam atender a suas despesas pessoais. Isso seria jogo limpo. Mas entrando no seu raciocínio. Esses cartões eram pessoais. Se havia "gestores" para se encarregarem das despesas do Aero Lula 51, logo esses "gestores" devido ao sigilo que tal mister obriga, deviam também ter cartões, mas cartões como "pessoa jurídica" representando determinado departamento. Ou mesmo pessoa física desse determinado departamento que em nada teria a ver com os pilotos nem com a FAB.
Logo, estou com a linha de pensamento do Coronel, pois as suas explicações não explicam o que deveria ser explicado, levantando apenas mais dúvidas.
Qual terá sido o motivo de a partir de Julho de 2007 os pagamentos não terem sido mais de responsabilidade da FAB?
Replyexplicações... é tudo conversa pra BOI dormir! porisso elle não sabe de nada.
ReplyAcorda Brasil, estamos afundando!
Saudações VO,
Separar o joio do trigo é o que todo brasileiro de bem e bem informado vem tentando fazer desde o estouro do escândalo do mensalão.
ReplyComo é público e notório tal missão, sim, missão, porque exige uma dedicação quase exclusiva, é obstaculizada por todo tipo de conduta absolutamente inesperada vinda do mandatário da nação.
O absurdo a que o cidadão é submetido na sua lógica por contestações eivadas de reinterpretações sofísticas do dicionário, análises baseadas em fraudes quantitativas e qualitativas, fatos novos bombáticos sobrepostos e esvaziados em seguida e o que é mais lastimável vindo da boca do chefe da nação, a mentira patológica, reiterada, incorporada no exercício do cargo como ferramenta de trabalho.
Assim, para que se possa livrar o país de um extermínio moral em massa derradeiro, pois que essa delinquência a tudo vem contaminando, há um custo necessário, nas generalizações, provocadoras dessa separação de joio e trigo.
Logrando êxito, nós, cidadãos de bem, contribuintes vampirizados, restituiremos todo o eventual excesso na forma de um bem estar coletivo inexcedível, a felicidade, filosóficamente traduzida como a plenitude do dever cumprido.
Sharp Random
Coronel
ReplyResumindo o que o senhor tem tão bem escrito sobre esses dois pilotos: são "laranjas".
A FAB também serve de "laranja". Por conta de quem? Quem ficou rico à custa desses dois "laranjas"?
Como diria Boris Casoy: Está tudo dominado! Isto è uma vergonha!
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Reply.
Coronel
O Brigadeiro Eduardo Gomes deve estar CHORANDO de vergonha no túmulo.
Esta não é a FAB que ele criou.
Bob
Este tal homem brasileiro, parece tão inocente! Ele fala como se estivesse tratando com os seus pobres colegas de farda que , estes sim, são honestos. Vivem numa pindaíba danada, mas não deixam de honrar a sua missão. Acorda, "homem brasileiro", você está justificando os atos de uma quadrilha estremamente perigosa, treinada pela máfia russa e com mestrado em Cuba. Cai fora, HB, não põe a mão em cumbuca senão vamos pensar que fazes parte do esquema.
ReplyPor favor, corrijo-me: "extremamente" e não estremamente....
ReplyPS: Burrice contagia!(rsrsrs)