Parece que foi ontem.

"O Cypriano me dizia agora há pouco, ali na sala de espera, que esteve numa viagem para o exterior e os únicos que falam mal do Brasil são alguns brasileiros, e que estão ganhando muito dinheiro, porque é uma questão cultural. Nós contamos piada das nossas desgraças, nós somos o único povo capaz de contar uma piada de uma desgraça que acontece conosco".

Esta frase de Lula poderia ter sido dita ontem, na reunião que lançou o pacote para compensar a CPMF. O Cypriano a quem Lula se refere é Márcio Cypriano, presidente da Febraban, que ainda não falou mal do aumento de impostos sobre os bancos. Quem duvida que ele estivesse na sala de espera? A piada das nossas desgraças foi feita por Guido Mantega, dizendo que não aumentar impostos valia para 2007 e não para 2008. Já a desgraça que acontece conosco é ter esta piada de presidente, que não respeita o povo brasileiro. Ou, se preferirem, esta desgraça de presidente que vive de piadinhas para compensar a falta de conteúdo.

(A frase acima, que mostra a intimidade de Lula com a Febraban, é de 23 de maio de 2007.)

2 comentários

É por essa "intimidade de Lula com a Febraban" que elle ainda está no poder. Sairá em 2010?

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Mais uma obra primorosa da literatura de ficção



TARIFAS BANCÁRIAS

Febraban está consciente de que precisamos avançar nessa agenda e está dedicada, através dos bancos afiliados, ao aperfeiçoamento das relações com seus clientes e com o mercado por meio de um processo de auto-regulação de todo o sistema bancário.

Hoje, as tarifas (para clientes pessoa física e pessoa jurídica) respondem por cerca de 20% do total da receita dos bancos. Trata-se de uma nova realidade, de tempos pós-inflação, em que os ganhos com a permanência de recursos em conta ("floating) ficaram no passado. Nessa época, o cliente "pagava" pelos serviços, mas não via, pois eles estavam embutidos nos ganhos do "floating". Desde o fim da inflação, os bancos passaram a cobrar explicitamente pelos serviços prestados. A partir de então, a relação ficou mais transparente com o cliente sabendo exatamente quanto paga pelo serviço recebido, ao mesmo tempo em que há uma competição crescente para oferecer melhores taxas, um processo que vem se acelerando e que fica cada vez mais transparente.

Nos últimos anos aumentou - e muito - o número de contas correntes e o uso dos serviços bancários em geral. Em 1997, eram cerca de 42 milhões de contas correntes. Hoje, são mais de 100 milhões de contas correntes. Esse aumento indica que os bancos estão mais acessíveis para o público em geral e especialmente para o público de menor renda. O volume de transações tem crescido significativamente, indicando que a população utiliza, cada vez mais, os serviços dos bancos.

A inclusão bancária expressa nesses números só tem sido possível graças aos investimentos dos bancos no cuidado de preservar a qualidade dos serviços que os bancos afiliados à Febraban prestam a seus clientes e usuários.


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