Fugindo do inferno.

Os "balseros" enfrentam mais de 100 km em mar aberto para chegar até o Sul da Flórida. Milhares morrem na travessia.

Atualmente, como forma de calar os dissidentes, Cuba tem "fechado os olhos"para um novo êxodo, o maior de todos os tempos.

A migração massiva tem sido, desde há muito tempo, uma das políticas favoritas de Cuba, que a tem utilizado como válvula de escape para aliviar a formação periódica de pressões internas sócio-econômicas. Por exemplo, o "Êxodo de Los Balseros", no início dos anos noventa, foi uma resposta ao período pós-soviético, usado como uma tática agressiva de política exterior, destinada astutamente a envergonhar Washington e levar os americanos para a mesa de negociações, de acordo com os termos cubanos.

Além disso, Fidel Castro, enviando ou permitindo a partida em massa de imigrantes cubanos, cria um imenso problema humanitário para os americanos, pois satura o sul da Flórida nos seus serviços de saúde e proteção social.

Somente nos últimos dois anos, quase 77.000 cubanos chegaram aos Estados Unidos, o que é mais do que o dobro do "Êxodo dos Balseros", de 1994. Os atuais exilados já superam, hoje, os exilados históricos, que vinham para Miami nos "Vôos da Liberdade".

De forma tácita, se não aberta, o regime de Fidel Castro está incentivando, novamente, a migração como forma de calar os protestos e a revolta que começa a tingir a Ilha com as cores da resistência.

1 comentários:

Cadê aquela comissão internacional de direitos humanos que enforcou sadan, condenou milosevic, etc, etc, etc?

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