Expedição "harvardiana" à Amazônia.

Fiel ao consagrado modelo de estudo de caso de Harvard, Mangabeira Unger se embrenhou na selva com uma equipe de 35 assessores para fazer uma análise longitudinal in loco e um road show das suas idéias sobre a Amazônia. É o consultor abilolado do Lula. Entre as idéias do Unger está construir um aqueduto para "trazer água onde tem inutilmente (Amazônia) para onde falta calamitosamente (Nordeste)." Também está propondo o aculturamento das populações indígenas, acabar com a montagem na Zona Franca de Manaus e, não poderia faltar, cobrar mais impostos das mineradoras. É um visionário, o homem da SEALOPRA. A curto prazo, já levou uma na jaca da prefeita petista de Santarém: "antes é necessário que se cuide bem da água da Amazônia para o povo amazônico. Vivemos às margens dos maiores rios do mundo e não temos água encanada dentro de casa." O método de Harvard caracteriza-se pela "aprendizagem baseada em problemas", onde os alunos constróem as soluções. Passando para a política, pode ser resumido na velha máxima do "ouvir muito e falar pouco", que parece não ser o ponto forte do assessor aloprado do Lula.

1 comentários:

As minhas professoras, na pré-escola (em casa, idem) falavam muito neste método, pensava com meus botões que isto era o usual e correto. Com o tempo veio a decepção, o usual e correto virou exceção. Entendi, com sofrimento, o que significa "exército de um homem só". Não posso ufanar-me de ter aprendido e vivido este método, pois sinto dor quando vejo que a maioria o desconhece.
Srs. da Expedição, não percam mais tempo, voltem para a pré-história, ops, quero dizer pré-escola.

Reply