Refugiados em vez de asilados.

Os músicos cubanos Miguel Angel N. Costafreda (d), Arodis V. Pompa (e) e Juán Alcides Diaz (c), em foto de Guga Matos, na Polícia Federal.

Mesmo sendo uma tradição latino-americana, que protegeu centenas de perseguidos políticos brasileiros nos tempos da ditadura militar, muitos dos quais foram asilados em Cuba, o Brasil, através do Ministério da Justiça, não concederá asilo aos músicos cubanos. Assim as nossas autoridades, que extraditaram os boxeadores cubanos durante o Pan, evitam confrontos com o temível Fidel Castro, do admirável paraíso socialista chamado Cuba. Os músicos, que já fizeram solicitação formal na Polícia Federal, deverão ser beneficiados pelo instituto do refúgio, passando a viver no país na condição de refugiados. Com isso, não poderão ser extraditados, gozando de direitos como o SUS, educação pública e carteira de trabalho, podendo trabalhar livremente.

Hoje, vivem no Brasil 3390 refugiados, de 68 diferentes nacionalidades. O CONARE, Conselho Nacional de Refugiados, vinculado ao Ministério da Justiça, é o órgão que regula o tema. A integração local dos refugiados é feita por ONGs como as Cáritas Arquidiocesana de São Paulo e do Rio de Janeiro que, por meio de convênio celebrado com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados – ACNUR, administram os recursos destinados por aquele organismo aos programas referentes à inserção destas pessoas na comunidade de acolhida.

3 comentários

Parabens pelo blog coronel.
Só espero que os músicos não tenham o mesmo destino dos boxeadores.Mas como são uns aloprados,tudo se espera.

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O de amarelo é a cara do Cunha Lima.

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Vamos expulsar esses traidores vendilhões da pátria deles, colocá-los num avião direto pra Havana, pras mãos do tio Fidel!

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