Impeachment: nós x eles.


A Central Única dos Trabalhadores (CUT) vai dar início às mobilizações de rua contra o impeachment. O primeiro ato está marcado para a tarde de sexta-feira em Brasília. A central vai se reunir na segunda-feira com outros movimentos sociais, como o MST e a Via Campesina, para definiram calendário de atos em defesa da presidente Dilma Rousseff. A cobertura é de O Globo.

— O impeachment é uma agressão à democracia. Não há motivação jurídica nenhuma. Vamos defender o mandato da presidente Dilma, que foi outorgado pelo povo — disse Vagner Freitas, presidente da CUT.

O MST também criticou a abertura do processo. — Vamos lutar para defender o mandato da presidente Dilma. O MST tem divergências em.relação ao governo da Dilma, mas não é a favor do impeachment — disse João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do Movimento dos Sem Terra (MST). 

Na avaliação do dirigente do MST, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), "não tem credibilidade para coordenar e autorizar o impeachment". — Esse impeachment é golpe — disse Rodrigues. 

Guilherme Boulos, do Movimento dos Sem Teto (MTST), também ataca Cunha. — Independentemente do juízo que se possa fazer do governo Dilma, Eduardo não tem legitimidade para defender os rumos da República. Boulos lembra que o MTST não tem se mobilizado para defender o governo. Mas a postura do movimento em relação ao impeachment ainda será debatida internamente.

Por outro lado, ainda eufóricos com o anúncio feito ontem pelo presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que aceitou o pedido de impeachment contra Dilma Rousseff, grupos que defendem a saída da presidente anunciaram nesta quinta-feira que irão para as ruas no próximo dia 13, domingo, às 13h, para fortalecer ainda mais o movimento.

Um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), Renan Santos, de 31 anos, acredita que as manifestações propostas pelos grupos terá papel fundamental para manter o Brasil estável e enfrentar a fúria dos que defendem a manutenção do mandato da presidente:

— A gente vai começar um trabalho muito pesado de cobrança aos parlamentares. Estamos em mais de 150 cidades, e com isso conseguimos atingir praticamente todos os deputados. Haverá ações de guerrilha ao longo dos próximos dois meses, e que vão ser bem bacanas. A nossa tropa está motivada. Rogério Chequer, porta-voz do Vem pra Rua, prevê ruas tomadas por manifestações nos próximos dias: — O povo vai para a rua! Nosso anúncio de hoje vai incluir vários movimentos. 

Analisando um cenário em que o vice-presidente Michel Temer, do PMDB, assuma o lugar de Dilma, os líderes desses movimentos torcem para que ele estabilize a economia num curto prazo de tempo. — Espero que os partidos se unam a favor do Brasil para retornar a governabilidade. Ninguém aguenta mais tanta gente desempregada — afirma Chequer.

Santos corrobora: — E que a Lava-Jato continue andando para que se puna a quem tiver que punir, e que Temer coloque em prática sua Ponte para o Futuro (proposta para corte de gastos do PMDB), para que o Brasil não entre em depressão. Já estamos em recessão e isso tem relação direta com o que esse governo vem fazendo ao longo dos anos.

5 comentários

Esta gentalha me causa NOJO!!!!

O impeachment não é atentado contra a Democracia! Consta da CF!!!!

EU APOIO!

FORA DILMA!


Chris/SP

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A força Sindical vai dá inicio a favor do impeachment da Dilma.

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Oba! Fora o sanduba de mortadela, qual vai ser o pixuleco?

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Os Mortadela da CU TdoPT vão vadiar na sexta-feira no horário de expediente porque sábado e domingo estão todos bêbados e drogados.
Não existe sindicato no Brasil, existe petistas transvestidos de sindicalistas.
PT=sindicato+corrupção.

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O pior é saber que o MST convoca mendigos, para mostrar contingente. Esses pobres miseráveis desfilam pelas ruas iguais zumbis, em troca de 15 reais e um sanduiche... Não sabem sequer o que fazem ali.

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