(Valor Econômico, hoje) A defasagem entre os preços
externos e internos da gasolina e do diesel está favorável à Petrobras
entre 30% e 40%, dependendo da fonte consultada. Nos últimos seis anos, a
situação era a inversa: a Petrobras vendia diesel e gasolina no mercado
interno por um preço mais baixo do que o pago no exterior, o que
provocou grandes perdas para a estatal. A virada se deu em razão da
baixa espetacular dos preços do petróleo no mercado internacional, que
ontem caíram para US$ 51,10 o barril (Brent).
Se a cotações permanecerem no nível atual, segundo analistas, a Petrobras pode recuperar até o fim do ano tudo o que perdeu nos últimos seis anos. As estimativas indicam que, só de 2011 a 2014, os prejuízos somaram R$ 59 bilhões. Sob orientação da nova equipe econômica, a estatal também poderá reduzir os preços internos da gasolina e do diesel para ajudar no combate à inflação. Uma fonte da companhia ouvida ontem pelo Valor informou que não foi tomada nenhuma decisão nesse sentido, contrariando informações que circularam no mercado e provocaram queda de 3,25% nas ações PN da estatal.
A defasagem calculada por consultores com os dados do fechamento do
mercado ontem - óleo a US$ 47 o barril e o câmbio a R$ 2,70 - apontava
para o litro da gasolina no mercado externo a um preço 35,7% menor que o
das refinarias da Petrobras no país e o litro do diesel, 31,2% mais
barato.
O cenário para a Petrobras começou a virar em julho. Segundo analistas, naquele mês a estatal vendia o litro da gasolina a R$ 1,39, enquanto pagava R$ 1,60 para importar. No diesel, cobrava R$ 1,61 o litro, pelo qual pagava R$ 1,67. Em dezembro, o quadro já era outro. Com o barril do tipo WTI a uma média de US$ 60 e o dólar a R$ 2,64, o litro da gasolina no Golfo do México custava R$ 1,00, enquanto a empresa vendia a R$ 1,43 nas refinarias brasileiras. O diesel era importado a R$ 1,22 o litro e vendido a R$ 1,72.
Se a cotações permanecerem no nível atual, segundo analistas, a Petrobras pode recuperar até o fim do ano tudo o que perdeu nos últimos seis anos. As estimativas indicam que, só de 2011 a 2014, os prejuízos somaram R$ 59 bilhões. Sob orientação da nova equipe econômica, a estatal também poderá reduzir os preços internos da gasolina e do diesel para ajudar no combate à inflação. Uma fonte da companhia ouvida ontem pelo Valor informou que não foi tomada nenhuma decisão nesse sentido, contrariando informações que circularam no mercado e provocaram queda de 3,25% nas ações PN da estatal.
O cenário para a Petrobras começou a virar em julho. Segundo analistas, naquele mês a estatal vendia o litro da gasolina a R$ 1,39, enquanto pagava R$ 1,60 para importar. No diesel, cobrava R$ 1,61 o litro, pelo qual pagava R$ 1,67. Em dezembro, o quadro já era outro. Com o barril do tipo WTI a uma média de US$ 60 e o dólar a R$ 2,64, o litro da gasolina no Golfo do México custava R$ 1,00, enquanto a empresa vendia a R$ 1,43 nas refinarias brasileiras. O diesel era importado a R$ 1,22 o litro e vendido a R$ 1,72.
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6 comentários
Aí agora e que o etanol se phode de vez.
ReplyPqp de roda heim...
Coronel,
Replyse baixar como vão ter dinheiro para "financiar os Partidos".
Não vão abaixar e alegar que quando estava alto eles não aumentaram o preço da gasolina. Para piorar querem voltar com a CUDE, que vai sim aumentar o preço final do consumidor, que sempre paga a conta.
ReplyNão sabia que o comercio de importação era feito em REAL e não mais em DÓLAR.
ReplyAcho que tão querendo dar uma sobrevida para que a roubadabras não vá pro brejo.
Com a divida 'EM DÓLAR' 2X seu preço de mercado esta conta não fecha.
Quem garante que o custo da gasolina é o que a PTbras diz? A própria? Sem mais...
ReplySerá que tem a ver com os "3%"para o partido?
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