PSB racha antes da eleição.

Partido racha antes da eleição.

A antecipação da escolha do novo comando do PSB, articulada pelo presidente do partido, Roberto Amaral, abriu uma crise na campanha presidencial de Marina Silva (PSB). Amaral quer garantir sua manutenção no comando da legenda sete dias antes das eleições nacionais, com receio de perder espaço se a candidata do PSB for vitoriosa. O vice na chapa de Marina, Beto Albuquerque, no entanto, criticou publicamente Amaral pela decisão e tem buscado o apoio de outros dirigentes para impedir a recondução do presidente do PSB na próxima segunda-feira.

Amaral assumiu a presidência do partido depois da morte do ex-governador Eduardo Campos, em agosto. O mandato da direção partidária termina em dezembro e a decisão de antecipar a troca do comando partidário em meio às eleições dividiu o partido. Amaral convocou reunião do diretório nacional para segunda-feira, na reta final da disputa presidencial.

Primeiro vice-presidente do PSB, Albuquerque reclamou não foi consultado por Amaral. "É incompreensível", disse, em São Paulo, antes de participar de evento com sindicalistas ao lado de Marina e de Amaral. "Nada pode ser mais importante que o processo eleitoral", disse. "É estar absolutamente desconectado da realidade do partido". E classificou: "É um atropelamento desnecessário".

Albuquerque disse que fará um "apelo" para que Amaral adie a eleição interna para depois do provável segundo turno. O dirigente afirmou que agora é candidato a vice de Marina, não à presidência do partido. No entanto, lembrou que tem o mesmo tempo de partido que Amaral. O vice de Marina é cotados para dirigir a legenda, ainda mais se a chapa presidencial for vitoriosa. São cogitados também os governadores Renato Casagrande, do Espírito Santo, e Ricardo Coutinho, da Paraíba, e o senador e candidato ao governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg.

Amaral disse que tomou a decisão de antecipar a troca do comando partidário para seguir o "calendário definido por Eduardo Campos", que então dirigia o partido e era o presidenciável do PSB.

O partido está dividido. Em Minas, o presidente do diretório estadual, Julio Delgado, defendeu que a escolha seja feita antes do segundo turno, "para não ter contaminação eleitoral". O vice-presidente do diretório paulista e prefeito de Campinas, Jonas Donizette, disse não ver problema. "Talvez seja a melhor opção", disse. "Dará estabilidade ao partido". (Valor Econômico)

5 comentários

Bob Bomba Atômica é petralha desde sempre. Uma vez petralha, sempre petralha.
Ele sabota a candidatura da Marina para favorecer a Dilma.
Aécio 45 e Alckimin 45, sou de São Paulo mas não perdoo a chapa Dilmasia em 2010. Relevo em nome de um país melhor. Nem todos os paulistas farão isso.

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Jurandir D'almeida mod

Será que ninguém sacou que eles querem por algum ”EX-PTralha” para presidir o PSB

ACORDA BRASIL!!!

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Este racha existe desde o dia que o Campos morreu e o Roberto Amaral TOMOU o poder. Ele não queria a Marina e queria jogar o PSB no colo do Lula e do PT. Curioso que em todos os partidos em que alguém toma o poder para conseguir o seu intento, acaba sozinho.

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Qualquer coisa para desestabiliar a sonhática tá valendo.

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Está voando mogno para todo lado! Aí tem 9 fingers!!...

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