Pedro Taques e Blairo Maggi
A Polícia Federal fez, na quarta-feira, 19, buscas nas casas
de aliados políticos dos senadores Blairo Maggi (PR-MT) e Pedro Taques (PDT-MT)
em operação que investiga crimes contra o sistema financeiro e lavagem de
dinheiro. O suposto esquema teria conexões em Mato Grosso, Goiás, São Paulo e
Distrito Federal.
Fernando Mendonça, um dos alvos da Operação Ararath, foi o
maior doador da campanha de Taques nas eleições de 2010. Mendonça é filiado ao
PDT e a filha dele trabalha no gabinete do senador em Brasília. Ex-secretário
do governo de Silval Barbosa (PMDB) e na gestão de Maggi, no Mato Grosso, tendo
comandado a Fazenda e várias outras pastas por 12 anos, Eder Moraes, do PMDB,
também é investigado.
Em entrevista ao Estado, o ex-secretário disse se sentir
"escanteado" pelos dois políticos. "Atuei muito forte, sob as
ordens de Silval e de Maggi. Tanto um como o outro não se dignaram a me ligar,
em solidariedade", reclamou.
O ex-secretário diz desconhecer detalhes das investigações,
negou ter cometido qualquer irregularidade e destacou que, à frente da
Secretária da Fazenda, pagou mais de R$ 500 milhões em precatórios e passivos
do Estado a diversas empresas, algumas investigadas na operação. "Se, daí
para a frente, há qualquer problema ou ilícito, cada um tem de se
justificar", concluiu.
A PF apurou que o grupo possuía uma "intensa e
vultosa" movimentação financeira, por intermédio de recursos de terceiros
e empréstimos, com atuação análoga a de uma instituição financeira. Empresas de
fachada e de factoring eram usadas. Entre elas, segundo a PF, a Piran
Factoring, do empresário Valdir Piran, que tem amigos influentes no Judiciário.
Em maio de 2012, ele foi um dos convidados da festa de aniversário da filha do
advogado José Geraldo Alckmin, que contou com a presença de ministros do
Supremo Tribunal Federal (STF). O Estado procurou Piran na sua empresa, mas ele não ligou de
volta.
Taques afirmou que "não tem nada a temer" e que
sua amizade com o empresário investigado será mantida, bem como o emprego da
filha dele, até que ele conheça o teor da investigação, que tramita em sigilo.
Procurado, por meio de sua assessoria, Maggi não se pronunciou. O governador
Silval disse, também por assessores, que o ex-secretário atuou sob suas ordens,
sim, mas sempre "com a maior correção e lisura." Segundo o
governador, quem pediu demissão do governo foi Eder.
A Operação Ararath, iniciada em novembro, esta na quarta
fase. Conforme o "Diário de Cuiabá", mais de R$ 126 milhões em
cheques e notas promissórias foram apreendidos na última fase deflagrada
quarta. No total, foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, sendo 17 em
Mato Grosso. Desses, 16 foram na Capital e um em São José do Rio Claro. O
delegado que comanda a operação, Wilson Rodrigues, afirmou ao
"Estado" que não daria detalhes por se tratar de uma investigação
sigilosa. (Estadão)
5 comentários
A política brasileira é uma máfia.
ReplyCel e coturneiros, vejam o porque dos protestos na Ucrânia.
O povo ucraniano jamais esquecerá desta tragédia stalinista, e tem toda razão para repudiar o comunismo. Holodomor: O holocausto da fome.
http://lilicarabinabr.blogspot.com.br/2014/02/holodomor.html
Estranho....PF investigando amigos do PT....com certeza esses agentes vão acabar sendo punidos...ou não!!!!!
ReplyHOLODOMOR: O HOLOCAUSTO STALINISTA, COMUNISTA DA FOME.
Replyhttp://lilicarabinabr.blogspot.com.br/2014/02/holodomor.html
Coronel
ReplyA Arma Contra Corrupçao e' a inteligencia e contra Inteligencia
O Senado verdadeiro Balcao de Negocio,em breve lista dos Magnatas Parlamentares com contas em Paraisos
Parlamentares Bilionarios da Noite para o dia podendo estar ligado muitos ate trafico de Armas,utilizando e corrompendo o Poder da Republica
As demais Naçoes ira cooperar com o Brasil contra a lavagem de dinheiro,e financiamento ao crime onde muitos Parlamentares se encontra envolvidos
Cel, e coturneiros, excelente texto.
ReplyUma ótima resposta para a dilma que quer punir os militares da reserva.
http://jorgeroriz.wordpress.com/2014/02/20/dilma-manda-ilegalmente-punir-militares-da-reserva/