Moradores do Conjunto Residencial
Caraguatatuba, em São Paulo, começaram a incendiar apartamentos em um dos
blocos que pertencem à Caixa Econômica Federal durante a desocupação do local
por volta das 12h15 desta quinta-feira. O conjunto habitacional da zona leste
da capital paulista está ocupado por 940 famílias e foi alvo de uma
reintegração de posse que levou a conflito entre moradores e policiais. "Nós vamos entrar, vamos
acabar com essa brincadeira aí", declarou um coronel à imprensa, antes de
entrar em um dos prédios.
Os moradores do Conjunto
Residencial Caraguatatuba começaram a retirar por volta das 11h30 desta
quinta-feira móveis e pertences dos 940 apartamentos ocupados e alvo de uma
reintegração de posse nesta manhã. A desocupação teve início após um grupo de
invasores entrar em confronto com os policiais militares da Força Tática e da
Tropa de Choque pouco depois das 8h no conjunto habitacional da zona leste da
capital paulista.
De acordo com o major Edilson
Batista, não houve mortos no confronto, ao contrário do que os moradores diziam
para os jornalistas pelas ruas do bairro, na região de Itaquera. "Tentamos
negociar desde ontem, com lideranças dos moradores e o Ministério Público, a
saída dessas pessoas", afirmou ele. Policiais militares negociaram com as
milhares de pessoas que viviam no local por mais de 3 horas para que a
desocupação ocorresse de forma pacífica.
O Conjunto Residencial
Caraguatatuba, localizado na Rua Domingo Rubino, região de Itaquera, tem 940
apartamentos em 47 prédios, e foi ocupado no dia 25 de julho do ano passado. A
reportagem do Terra entrou no residencial e verificou que em vários dos
apartamentos há vidros, portas e janelas quebradas, além de extintores de
incêndio e pedaços de concreto localizados próximo ao local de onde, segundo o
major, moradores jogavam coquetéis molotov em direção à PM.
Caixa diz que não negocia com invasores
Na manhã desta quinta, a Caixa
divulgou uma nota oficial dizendo que o residencial faz parte da faixa 1 do
programa federal, destinado às famílias com renda de até R$ 1,6 mil. A obra já
está concluída e aguarda a resolução do imbróglio judicial para ser entregue
aos beneficiados. Quando chegar ao fim o processo de reintegração, a Caixa
informou que sua equipe técnica, em conjunto com os técnicos da construtora,
fará uma vistoria no empreendimento para avaliação dos possíveis danos e assim
promover a recuperação necessária dos imóveis que estiverem danificados.
“A Caixa esclarece que não
negocia com invasores e busca sempre preservar o direito dos reais
beneficiários que foram devidamente selecionados pelo Município de acordo com a
regras do Programa Minha Casa, Minha Vida.
Importante salientar que as famílias que invadiram o empreendimento
foram comunicadas sobre a reintegração no mês de setembro/2013, por meio do
oficial de Justiça, bem como pela Polícia Militar, que distribuiu panfletos no
local, durante os meses de Dezembro/13 e Janeiro/14, avisando sobre a
reintegração”, comunicou a Caixa. (Terra)
9 comentários
Estes partidos de esquerda só quer mesmo, as pessoas ignorantes pra usar como massa de manobra eleitoreira.
ReplyCel, coturneiros, vamos todos participar da MARCHA DAS FAMÍLIAS COM DEUS PELA LIBERDADE QUE SERÁ NO DIA 22 DE MARÇO DE 2014 ÀS 15 HS NA PRAÇA DA REPÚBLICA EM SÃO PAULO.
ISTO PARA O PESSOAL DE SÃO PAULO.
QUEM NÃO FOR DE SÃO PAULO PROCURE PELA PÁGINA NO FACEBOOK.
Certamente se o conjunto residencial invadido fosse particular, não só os movimentos sociais como o Gilbertinho Carvalho e a maluca do DH estariam lá apoiando is invasores. Como os apartamentos eram deles (governo/Caixa) ficaram mudos e com cara de paisagem.
ReplyCadê o haddad? Não é ele que iria construir casa para esses pessoal?
ReplyÉ curioso, as famílias invadem os apartamentos que seriam de outras famílias, insufladas pelos movimentos de esquerda de sem teto.
ReplyQuando a CEF pede a desocupação, a PM é obrigada a ir lá. Então as famílias resistem, por orientação dos movimentos, para criar o caos e tumultuar o Estado de S Paulo.
Quem fica sujo nisso tudo? O PT, de onde se originam os movimentos de sem-teto? Não
A CEF? Não?
Ficam mal a PM e o governador do estado!
Bingo. Isso favorece a filmagens que serão usadas, depois, na campanha eleitoral.
Acompanhem a campanha e verão isso lá.
Ah Corona! Esses comunas são de conveniência. É repressão policial quando é oposição, quando é a situação, a polícia está cumprindo ordens.
ReplyDepois que vi vários comunas se referindo à morte do cinegrafista da Band como "uma fatalidade", fiquei mais revoltada ainda com esses esquerdopatas. Se fosse a polícia que tivesse acertado, sem querer, por fatalidade, aquele moço?
Interessante a Caixa que é um órgão do governo federal não negocia com invasores,mas a presidente do Brasil recebe com pompa e circunstância a tropa do MST,invasora de propriedades alheias.
ReplyTem que coibir invasões.Invadiu bota pra fora.Esbulho possesorio não e admisivel.Invadiu,bota pra fora nas primeiras 24 horas.
Replya populacao se revoltou devido muitos moradores ja terem cadastro a mais de dez anos,sendo que associacoes estava vrndendo vaga valores exubitantes ou ate mesmo tirando a vez dessas familias para serem contempladas e agora te pergunto cade o trabalho social desta entidades que de alguma forma se beneficiaram para lucrar,espero que realmente o MP investiguem mesmo que este crime nao seja coberto, as eleicoes estao chegando,sera qur nao irao dar um jeito para abafar a vergonha que nossos governantes viraram as costas para estas familias necessitadas que eles optaram para apoiar as entidades atraves de votos dos contemplados e de quem pagaram para cortar a fila, e o fim do mundo.
ReplyCoronel as pessoas que venderam estas sendo presas,outros fugiram,pelos a ocupação serviu para o mp investigar,
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