Em nome da sustentabilidade eleitoral, PSB pressiona Rede.

O governador Eduardo Campos (PSB-PE) vai ter que exercitar a paciência à exaustão nas próximas semanas, para resolver pendências fundamentais à sua candidatura a presidente sem melindrar Marina Silva e líderes da Rede Sustentabilidade. Cansados de ouvir de adversários que Marina é maior que Campos, ou que ele é refém dela, integrantes da cúpula do PSB querem formalizar até fevereiro a chapa presidencial, com Marina como vice, além de agilizar os entendimentos para a renovação da coligação com o tucano Geraldo Alckmin, em São Paulo.

No dia 17, Campos vai reunir a direção do PSB em Recife, sem Marina, para avaliar os rumos da coligação com a Rede e das parcerias com o PSDB em SP e outros estados. Enquanto ampliam os entendimentos para manter a aliança com Alckmin, tendo um socialista como vice, os dirigentes do PSB querem convencer Marina a formalizar a chapa presidencial. Mas aliados da ex-senadora, sem admitir que há veto à aliança com os tucanos em SP, avisam que ela não tem prazo para dizer que é vice de Campos. Alegam que só o fará depois de resolvidas as questões programáticas entre Rede e PSB e as coligações em estados importantes como São Paulo, Minas, Rio e Paraná — estados onde o grupo de Marina insiste em ter candidatos próprios.

Campos queria anunciar sua candidatura até o fim de janeiro, para criar um fato político forte e acabar com especulações sobre sua vice. Mas esse prazo ainda não é certo. A pressão de aliados por uma rápida definição é grande. — Tem certas coisas que precisam ser resolvidas logo, para não ficarmos reféns da intriga. Marina veio para o PSB para ser vice — diz o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque, revelando o incômodo no comando da campanha de Campos.

Um dos mais próximos aliados de Marina, o deputado Valter Feldman (PSB-SP), por outro lado, joga um balde de água fria nas pretensões do PSB de formalizar a chapa em fevereiro. Lembra que, antes disso, Rede e PSB têm programados quatro seminários regionais para discutir o programa comum. — Não há dúvida de que Campos é o nosso candidato a presidente. Mas temos que encontrar ainda um modus vivendi sobre os palanques estaduais em São Paulo, Minas e Rio. Nas conversas de Marina com Eduardo, não há por parte dele rejeição em relação à tese de candidaturas próprias nesses estados. Só pediu que isso ficasse para 2014 — afirma Feldman.

Vice-presidente do PSB, o ex-ministro Roberto Amaral diz que a indefinição da chapa tem dado munição aos adversários: — A chapa deve ser definida logo que possível, e logo que possível anunciada, para encerrar especulações — opina. (O Globo)

4 comentários

Nisso é que dá um casamento sem namoro...

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Cel
A maior besteira do Eduardo foi se aliar a Marina, criatura tirana, sem jogo de cintura, ecochata, com idéias sonháticas e retrógadas, bem a cara dos petralhas. O próprio Eduardo já disse que não entende o que ela fala. Nem eu. kkkkkkkkkkk.
Esther

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Agora será a hora no GOLPE NO PSB que poderá ser dado por E.Campos.
Basta NÃO ABRIR MÃO DOS APOIOS EM SP e apoiar Alckmin e processo ético expulsar a Marina do PSB e outros teriam o recado: A PORTA DA RUA É A SERVENTIA DA CASA.

Eduardo Campos pode negociar com o Aécio o poder, O Aécio ficará como presidente da república enquanto o Eduardo Campos seria o vice.
*** O PILAR MASTER DO ACORDO é acertar a PEC que institui o regime parlamentarista no Brasil, se os aliados do socialista forem melhor votados que Aécio, teriam um gabinete socialista.
Provavelmente os petralhas mordam a isca e aceitem o parlamentarismo para ferrar com o Aécio, mas não é isto e o presidente teria direito de acumular o cargo de primeiro ministro ( se o E.Campos não tiver muitos votos ), ficaria semelhante ao presidencialismo mas com a câmara dissolúvel por voto de confiança do primeiro ministro ou de desconfiança e pedir demissão OU O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DISSOLVER A CÂMARA FEDERAL, novos deputados, nova maioria e outros governos se formariam.
Inicialmente nos primeiros quatro anos o presidente deve ter poder equivalente ao sistema francês e no segundo mandato após a PEC o sistema seria o alemão.
O SISTEMA PARLAMENTARISTA ALEMÃO DÁ TODO O PODER AO PRIMEIRO MINISTRO e existem eleições pelo voto distrital puro e dar grande autonomia dos estados (na Alemanha os estados são limitados quase como as "províncias" brasileiras.

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Coronel, creio que esse comunista de butique é um frouxo.

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