Lula: estádios, palestras, portos, refinarias, contratos, tudo pela Odebrecht. Na foto, o sorrisão de Emílio Odebrecht no estádio do Corinthians.
Dilma e a diretoria da Odebrecht, em encontro na Bahia.
Graça Foster, Edison Lobão, Dilma Rousseff e bem à direita Marcelo Odebrecht, presidente do grupo, inaugurando mais uma planta da Braskem, sociedade entre a Odebrecht e a Petrobras. Tudo dominado.
O contrato firmado em 2010 entre a Petrobrás e o grupo
Odebrecht, para prestação de serviços em dez países, incluiu itens com preços
inflados que, em alguns casos, ultrapassavam a marca de 1.000%. Auditoria
interna da petroleira comparou os preços acordados no contrato com médias de
preços em cada país. O resultado mostrou que na Bolívia, por exemplo, os itens
estavam entre 9% e 1.654% mais caros; no Chile, entre 14% e 598%; na Argentina
o sobrepreço médio foi de 95%.
Documentos da petroleira, obtidos com exclusividade pelo
Broadcasty serviço em tempo real da Agência Estado, mostram também que no
contrato (PAC SMS) houve inclusão indevida de impostos na formação de preços
nos Estados Unidos, Chile e Argentina, elevando o valor dos serviços em US$ 15
milhões.
Mesmo antes do início dos trabalhos, 60% dos 358 projetos de
SMS, sigla referente às áreas de segurança, meio ambiente e saúde foram
retirados do acordo. Mas o contrato não protegia a Petrobrás e os valores dos
projetos cortados foram incluídos - e parcialmente pagos - sob outra rubrica
(mobilização). Sob a descrição genérica de "passivo e gestão", sem o
detalhamento do tipo de serviço, aparecem US$ 91 milhões.
As instalações onde os serviços seriam feitos incluíram a
refinaria de Okinawa (Japão), refinaria de Bahia Blanca (Argentina) e
Montevidéo Gás (Uruguai) e refinaria de San Lorenzo, na Argentina, vendida em
2011 para Cristóbal López, empresário com investimentos no ramo de cassinos e
fortes vínculos com o governo da presidente Cristina Kirchner.
Irregularidades. A lista de irregularidades no contrato da
Odebrecht com a Petrobrás começou antes da assinatura do acordo e incluiu o
escopo dos serviços, composição de custos e condução da disputa. O processo licitatório já estimava gastar US$ 784 milhões
com o projeto, disputado também pelas construtoras Andrade Gutierrez e O AS e
vencido pela Odebrecht, por US$ 825 milhões.
O relatório dos auditores internos da Petrobrás mostra que,
quando foram calculadas as estimativas de preços e assinado o contrato entre a
estatal e a Odebrecht, em 26 de outubro de 2010, o detalhamento dos projetos
não estava completo.
Além de destacar a ausência de um material em inglês,
obrigatório diante da presença de companhias estrangeiras no processo
licitatório, a auditoria ressalta que uma das empresas convidadas não tinha
qualquer experiência em SMS. A auditoria conclui também que mais da metade
(52%) da planilha de preços continha, escritos à mão, itens "arbitrados
com quantidade 1 ou 2". A planilha foi apresentada "sem fundamentação
técnica" e o fato de prever uma ou duas unidades para milhares de itens
indicaria um preenchimento aleatório.
Três semanas depois da assinatura, em 11 de novembro de
2010, a Petrobrás contratou uma consultoria de Niterói (RJ) comandada por dois
engenheiros aposentados da petroleira para de fato fazer o projeto. O contrato
(SAP 4600323905) com a consultoria custou R$ 29 milhões e ficou pronto em
setembro de 2011. A conclusão dos consultores foi que 80% dos projetos
analisados não tinham dados suficientes para sua execução. Foram incluídas
"instalações, projetos e serviços desnecessários, obsoletos ou
incompatíveis com o propósito contratual", diz o documento da Petrobrás. Os serviços continuam em andamento e têm previsão de entrega
em fevereiro de 2014, quando expira o contrato.
Outro lado. A Odebrecht disse, em nota, que "nega
veementemente qualquer irregularidade nos contratos firmados com a Petrobrás,
conquistados legitimamente por meio de concorrências públicas". O diretor do contrato, Marco Duran, disse que o valor
contratado foi diretamente afetado pela redução de escopo do contrato
decorrente do plano de desinvestimentos da Petrobrás. O diretor acrescentou que
cinco dos dez países contemplados foram retirados por este motivo, restando
Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e EUA. Duran disse desconhecer os cálculos
de sobrepreço citados em documentos da Petrobrás.
No caso da Bolívia, o executivo disse que o país já havia
sido excluído do acordo quando a Odebrecht começou seus trabalhos. "Nunca
fui à Bolívia, não fiz o levantamento dos trabalhos a serem realizados. Logo,
não tenho o orçamento." O processo licitatório 001/2010 diz que a Petrobrás previa
gastar US$ 675,8 milhões na Bolívia. A Odebrecht ofereceu US$ 1,218 bilhão. A
Andrade Gutierrez e a OAS, que perderam a licitação, ofereceram US$ 1,513
bilhão e US$ 1,548 bilhão, respectivamente, segundo documentos obtidos pelo
Broadcast. Até julho de 2012, a documentação não aponta desembolsos para
Bolívia, Equador, Colômbia e Japão. (Broadcast Estadão)
17 comentários
Cel, o Aluizio Amorim postou um belo artigo sobre os saques na Venezuela.
ReplyO povo iludido acha que O Maduro é bonzinho por incentivar o povo saquear. Depois vem o pior, o que eles não esperam, a opressão.
As pessoas tem que ter em mente que eles nunca fazem absolutamente nada para o bem das pessoas e sim, usam-nas para o bem de si próprio. Estão visando o poder e o dinheiro dos impostos pra ter luxo e riquezas. Repudiem estes canalhas comunistas.
Reajam! Não aceitem isto aqui no Brasil. Vamos mandar os comunistas safados para o quinto dos infernos.
aluizioamorim.blogspot.com.br/2013/11/saques-se-espalham-pela-venezuela.html
Coronel,
ReplyDepois que o Lulla emergiu pós-mensalão, elle resolveu que era chegada a hora do "troco".
Uma das vinganças foi a "corrupção africana" via BNDES com a "campeã nacional" Odebrecht.
A outra vingança foi matar o DEM(O) e seus associados.
A Dillma foi a pá de cal no Brasil!!!
Eu fico abismado com a "vista grossa" do MPF!! Dominado a dinheiro??
Qualquer imbecil sabe que jatinho emprestado tem seu "preço"!!!
JulioK
Se eu fosse funcionário da Petebras , ficaria preocupado! Esses descalabros terão sem dúvida reflexos sobre o fundo de pensões da empresa.
ReplyÉ a festa do chapéu alheio!
ReplyColetivo de petista é Desgraça!
Gabriel-DF
o estádio do corinthians foi construido com esse dinheiro superfaturado e não contabilizado, por isso que eles não estão nem ai para receber o dinheiro do bndes....já receberam por fora.
Replyo lula é o mentor do itaquerão.
Ninguém vai comentar da fraude na megasena que foi para um "cumpanhero" com um único bilhetinho em Mauá, reduto da quadrilha?
Replycel,
ReplyE nois ohh, paga a conta.
E nois ohh, vendo o dinheiro sobrar na campanha eleitoral.
E nois ohh, milhões de ignorantes comprados com o dinheiro do bolsa migalhas.
E nois ohh, sindicatos, cut, une, ongs, imprensa vermelha, artistas com "incentivos da cultura" comprados.
E nois ohh, empresas com benesses do bndes, deitando e rolando.
Por isso, ano que vem FORA PETRALHAS.
Coronel,
ReplyO "roubalhão de itaquera" já custou, até agora, mais de UM BILHÃO E SETECENTOS MILHÕES de DÓLARES.
Piso de mármore branco e granito preto, painéis de LED em toda a volta do estádio, só para dar exemplos.
Fora de 2000 operários em 3 turnos 7 dias por semana.
Ninguém vai investigar a fundo essa roubalheira? É por isso que falta dinheiro para escolas, metro, hospitais, etc.
Fora a comissão gorda do novededos e do meliante do corinthians, o andres sanchez.
Amigos coturneiros, o PT transformou o nosso país numa bagunça, num mar de corrupção. É lama pura. Dirceu se diz inocente. Rose Noronha se diz inocente, Genoíno também. Essa gentalha sempre nos dá um drible na base da mentira, da enrolação, da vigarice. Nojento. Vergonhoso. Cadê a oposição? A rapinagem é tamanha que , às vezes, dá um desânimo. Fora PT e sua turma.
ReplyDesde 2005 quando explodiu o escândalo do MENSALAO ficou bem claro a índole do PT e da base de apoio.Mas mesmo assim o povão ignorante e mau carater(porque acha tudo isso normal,já que ele também faria isto se estivesse lá ),reelegeu Lula e depois com o apoio deste elegeu Dilma.O que fica claro que o povo em sua maioria não dá importância aos desmandos do governo. Assim,fica difícil as coisas mudarem.E não duvido nada de que mesmo assim Dilma seja reeleita em 2014. A banda podre está engolindo o Brasil porque é maior do que ele.É de dar pena!Um país com tanta riqueza natural se encontrar diante de um quadro extremamente desolante!
ReplyJá nos anos 60 eu ouvira falar do perigo que era a Odebrecht como empreiteira em obras na Bahia.
ReplyIsso, trabalhando parra a iniciativa privada.
Nesses 50 anos, eu imagino e que fizeram...
Coronel,
Replyisso sem falar na obra da Marinha:
http://www.defesanet.com.br/prosub/noticia/965/PROSUB---TCU-ve-irregularidade-em-obra-da-Marinha/
10 de novembro de 2013 12:13
ReplySe isso for verdade, está na hora de passar a régua, ver o tamanho da conta. Simplesmente não dá mais para viver no Brasil.
Isso é um covil
Reply
ReplyGoverno está sangrando a Petrobrás. Em 2003, sua rentabilidade sobre patrimônio líquido foi de 42%. Nos últimos 12 meses, não chegou a 7%.
Resumindo, tá quebrada !!!
ReplyNão é só a PTroubrás que está sendo detonada pelo PT, o fundo do PIS-PASEP, o FGTS, o FAT, todos os FUNDOS DE PENSÃO, BNDES e TESOURO NACIONAL, quando os trabalhadores derem conta o dinheiro já era.
O PT está fazendo benesse com dinheiro dos povo e o povo burro assistindo BIG Broder.
Os trabalhadores brasileiros pagarão caro a aventura do PT e seu bêbado canceroso.
10 de novembro de 2013 19:51
ReplyLi o artigo. A Odebrecht e um certo governo estão em todas:
"A obra começou após a União contratar a Odebrecht com dispensa de licitação por intermédio da Marinha."
"Para isso, o governo federal se fundamentou no artigo 24 da Lei de Licitações, que permite "a aquisição de bens ou serviços por intermédio de organização internacional, desde que o Brasil seja membro e nos termos de acordo específico, quando as condições ofertadas forem manifestadamente vantajosas para o poder público".
Certamente as condições ofertadas foram manifestadamente vantajosas para o "PODER" tenho apenas dúvidas se realmente foram para o poder público.