O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) aumentou para 8,5% a taxa básica de juros (Selic) nesta quarta-feira, em decisão unânime, sem viés. O aumento de 0,50 ponto porcentual (p.p.) é o terceiro consecutivo em 2013. A trajetória de alta teve início em abril, quando a autoridade monetária subiu a Selic de 7,25% (mínima histórica) para 7,5%. A decisão não surpreendeu o mercado, que apostava de forma quase unânime no aumento de 0,50.
No comunicado que acompanhou a decisão, o BC reafirmou que a inflação constitui um risco para a economia. "O comitê avalia que a decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano". Votaram por essa decisão o presidente do BC, Alexandre Tombini, e os diretores Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Corrêa Marques.
Expectativas - A decisão não surpreende o mercado por duas razões. Primeiro, pelas indicações dadas pelos diretores do BC tanto na última ata do Copom quanto em entrevistas à imprensa. A autoridade monetária reconhece a persistência inflacionária, mas não dá sinais de optar por altas bruscas, que fujam da estratégia de elevações de 0,25 e 0,50 pontos porcentuais. Em segundo lugar, há a intenção do órgão em reverter o descolamento das expectativas em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). "O Copom tem de usar a Selic para múltiplos objetivos. O primeiro é controlar a inflação, mas o segundo é controlar as expectativas. Nesse sentido, a comunicação é mais importante que a taxa Selic em si", afirma o economista André Perfeito, da Gradual Corretora. (Veja)
8 comentários
Coronel,
ReplyCom uma mão o Bacen penaliza TODA a população brasileira pela estupidez da Dilma.
Com a outra mão, aprova o pedido da Dilma para "liberar" a compra do Banco renner pelo Edir Macedo(votinhos no Congresso)!
JulioK
E A HISTÓRIA SE REPETE ,SÓ MUDAM AS BUNDAS
ReplyDurante os seis últimos meses do governo de João Goulart a política econômica brasileira foi marcada por uma desaceleração do crescimento econômico; aceleração da inflação; redução do poder aquisitivo, em decorrência da incontrolável alta do custo de vida; as greves e conflitos de classe tornaram-se cada vez mais intensas, e a classe média desnorteada. O presidente era visto um “marionete” nas mãos dos comunistas. Afirmava-se que o país estava à beira do caos e da anarquia.
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ReplyEssa alta de juros não irá parar por ai. Chegaremos aos 12% logo, logo. Quando um governo mediocre como esse começa a ficar desacreditado, precisa aumentar os juros cada vez mais para conseguir empréstimos no curto prazo, para que não seja necessário rodar a impressora da Casa da Moeda.
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Essa turma do BC precisa ler Machiavelli...
ReplyAo fazeres o mal, faze-o de uma vez...
Esses aumentozinhos da Celic não vão dar conta do recado. Tinha que dar uma cacetada logo de cara e esparar alguns meses para, aí sim, fazer o ajuste fino, para cima ou para baixo.
Do jeito que estão fazendo, com a inflação subindo a cada mês, já já estaremos com juros reais negativos...
nao vai ter anuncio na tv?
Replyo Aecio tem que cobrar de novo que ela anuncie, agora, o AUMENTO dos juros em cadeia nacional...
e quero a madamA trajando vermelho...
nada de usar o marrom quando eh para dar noticias ruins...
Como saiu os indicadores de dispensas na indústria, à noite teremos a notícia de que desistiram desse aumento dos juros.
ReplyJá estamos em mais de 10 anos de PT com ampla maioria no Congresso e nada
Replyrealmente importante foi feito.
A incomPTencia do governo é notória!
Gabriel-DF
Na próxima semana a Anta talvez faça um novo PAC para neutralizar todos os efeitos dos juros, emita moeda para pagar os juros da dívida e faça muito DINHEIRO GRÁTIS para distribuir sem juros e talvez prazo de anos para os sem-terra comprarem terras, sítios de 200 hectares e glebas de 500 para produzir, talvez ela diga que são cinco vezes o tamanho para o MST deixar 75% intocados e 25% para uso agrícola.
Reply*** O intocado é manter como está, se já usado continua usando e para o "uso social da terra" pelo MST, produzir "alimentos orgânicos" por 400% do preço normal e 20% apenas da qualidade, "abóboras do tamanho de maracujás" vendidas como ouro.
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Espero que a anta não seja tão teimosa de fazer o que predigo .
*** HOJE É O DIA DAS PASSEATAS PRÓ- GOVERNO e "manifestações da CUT, DGT, Conlutas , MST, etc... pedindo o fim de fator previdenciário, do BC e fim das altas de juros.
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Será que pedirão o tabelamento da Selic em zero em cláusula pétrea da constituição ? ( juro zero como um DIREITO FUNDAMENTAL DOS MICRO E PEQUENOS EMPRESÁRIOS ( até 100 milhões por mês de faturamento )?