O secretário do Desenvolvimento Econômico de Santa Catarina, Paulo
Bornhausen, disse nesta quarta-feira que não descarta deixar o PSD para
migrar ao PSB, comandado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos. O
governador vem trabalhando em busca de palanques pelo País para 2014,
quando deverá disputar as eleições presidenciais.
De passagem por Santa Catarina, Campos disse hoje que as portas do
partido estão abertas ao secretário, que tem um posicionamento contrário
ao governo Dilma. "O Paulo tem muitos amigos no partido. Quando ele
decidir se filiar venho assinar a sua ficha", disse Campos, que
participou da abertura da Expogestão, um dos principais eventos da área
empresarial do Sul do País.
Procurado pela Broadcast, Bornhausen disse que a mudança não está nos
planos neste momento, mas que ela não está descartada. "São boatos,
porém simpáticos", disse o secretário. "Não descarto, mas temos até
setembro para decidir sobre isso", acrescentou. De acordo com a Lei
Eleitoral, os candidatos que vão disputar uma vaga em 2014 têm até o
próximo mês de outubro para estarem filiados a um partido.
Para Bornhausen, um dos fatores que pode levá-lo a migrar para o PSB é
a dificuldade de fazer palanque para a candidatura à reeleição da
presidente Dilma no Estado. "Já basta o posicionamento nacional do PSD
que acho que não tem volta. O governo tem uma posição da qual não
compactuo", afirmou. O secretário disse ainda que independentemente da
sua decisão continuará apoiando uma possível reeleição do governador de
Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD).
(Estadão)
9 comentários
Eu quase tive uma congestão cerebral quando li matéria acerca da filiação do borhausen ao partido do ex-prefeito de são paulo a dias ago. Esta notícia pelo menos ameniza um pouco a questão moral, mas não acaba com a preocupação porque borhausen pode ser linchado por petistas que ainda não esqueceram do processo que ele enfiou no rabo do comunsta do petê naquela época. Todavia, como acabaram os partidos políticos no Brasil, só restando nas trincheiras alguns republicanos de esquerda, essa opção não de todo ruim.
Replymas nao estao deixando outra alternativa aos politicos do pais!!!
Replya culpa nao eh de muitos deles nao..
o sistema esta engolindo o politico independente, principalmente os oposicionista...
ou ele sai do maldito do PSD ou tera que aparecer como apoiador da Dilma...
a senadora Katia esta na mesmíssima situação...
isso eh o Brasil de hoje em dia, medíocre a nao poder mais...
E eu votei nesse....elemento.
ReplyBem feito.
Nada de novo! Se o arauto da luta contra a ditadura militar, do 'MDB', Jaison Barreto, derrotado pelo pela 'Arena' do Amin em 82, mal o cadáver da eleição era enterrado pulou da oposição para a situação no colinho do careca de 'cabeça brilhante por fora' (by Paulo Maluf), por que não o contrário?
ReplySe Maluf, Sarney et caterva viraram de 'esquerda' por que os Bornhausen não podem?
Tolos são os eleitores que ficam brigando por conta de candidatos e partidos.
Anônimo das 11:09 matou a páu!
ReplyDisse tudo sem dixar desculpas para patões e empregados.
anonimo 11:25
Replyvoce preferia então ver o deputado no apoio a Dilma?
ou que ele fosse para um partido de direita que simplesmente nao existe no país?
falei, nao estão dando mais alternativas...
a situação politica no pais esta caótica...
Essa DITADURA do Foro de São Paulo está mesmo conseguindo transformar todos na política em centristas, centro esquerdistas e esquerdistas! O Demóstenes queria ir para o PMDB centrista, o Bornhousen ir para o PSB que é uma mistura de PT com PSDB.
ReplyComo a grande maioria dos jovens gostam ser contra tudo e contra todos, na época do Regime Militar a moda nos jovens era ser esquerdista! Como desde 1990 o Foro de São Paulo domina a América do Sul, a moda agora é aparecer jovens liberais, libertários e de direita. Na internet estão revendo os discursos do Enéias, do Lobão, estudando libertarianismo e o Foro de São Paulo está sendo conhecido pelos jovens graças a internet há que a mídia CÚMPLICE omite tudo isso desde 1990, menos a Veja e a Band.
ReplyUé, eles ainda pode voltar para o DEM... ou ir para o PSDB, para não ficar tão contraditório.
ReplyE outra: o partido pode até ser da base governista, mas isso não quer dizer que o parlamentar apóie o governo. Ou alguém acha que Jair Bolsonaro segue as recomendações de seu partido(PP)?