Porque Marina Silva é inimiga da democracia.

Hoje, em seu artigo na Folha, Marina Silva ataca, novamente, a Legislatura, forma mais suave de agredir ao Legisltivo. Em certa parte, que deve interessar muito a mais de 400 parlamentares que votaram a favor do Código Florestal e mais de 200 que estão assinando a CPI da FUNAI, para acabar com esta guerrilha que o órgão está organizando por todo o Brasil, ela afirma:
 
A atual legislatura tem pouco tempo para evitar ser caracterizada como a legislatura do retrocesso, dedicada a destruir os avanços institucionais que ali mesmo foram construídos desde a redemocratização e a Constituinte. Começando pelos mais indefesos, que não tem "bancada", foram acolhidas várias iniciativas para desmontar a legislação que protegia o patrimônio ambiental e as comunidades indígenas e tradicionais.
 
É com esta inimiga da democracia que muita gente boa está abraçada, por interesses pessoais. Marina não é a favor do Brasil. Marina é uma representante do Brasil que existia antes dos portugueses chegarem. Estão recriando um monstro que a democracia tinha degolado na votação do Código Florestal.

6 comentários

Coronel,
sei não se existe essa "gente boa".

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Estou torcendo para que o partidinho desta inimiga do Brasil não saia do papel. Mesmo em prejuizo de outros.

Se ela conseguir concorrer em 2014, e for vencida, não duvidem: ela e seus eleitores darão apoio aos petralhas!


Chris/SP

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Cel
Também acho que esses tontos estão recriando o monstro. Estão querendo tanto a candidatura da Marina para tirar a Anta, que acabarão sendo tirados por ela.
Esther

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Olha, sejamos objetivos, cristalinos: o Brasil hoje é nação desnacionalizada. Esse negócio de bolsas familias, aposentadorias de quem nunca contribuiu, corrupção ativa do governo, etc, é o de menos.

O que interessa que INDÚSTRIA e TERRAS estão em mãos alienígenas (da própria Terra, olá!). Até um certo limite de anarquia eles toleram, mas... se ameaçarem os investimentos, aí o Afeganistão muda prá cá.

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Deveria deixar de sacanagem contra o Brasil e ir cuidar da saúde, porque a cara de tísica demonstra uma profunda anemia!

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Sergio Oliveira mod

Até pouco tempo, ou nem tanto, era criticada a existência de muitos partidos, tanto que em 2006 foi tentada a implantação da cláusula de barreira, conforme a lei 9.096, de 1995, que criou as regras da cláusula; a regra --prevista na Lei dos Partidos Políticos-- estabelecia que os partidos que não tivessem 5% dos votos para deputados federal ficariam com dois minutos por semestre, em rede nacional de rádio e de TV, teriam de ratear com todos os demais partidos 1% dos cerca de R$ 120 milhões do Fundo Partidário. Além disso, esses partidos pequenos não teriam direito a funcionamento parlamentar: seus deputados e senadores poderiam falar e votar no plenário, mas não teriam líderes nem estrutura de liderança. Não vingou por decisão do STF, ante a provocação de partidos políticos que alegaram prejuízo, caso isto ocorresse, pois estaria sendo retirado o direito das minorias, ou algo assim.
Ano passado foi apresentando projeto que foi aprovado na Câmara no dia 17.04.2013, por 240 votos a 30, com um texto-base que limita os direitos dos novos partidos ao fundo partidário e ao tempo de propaganda eleitoral na rádio e na TV.
O objetivo principal da proposta é mudar o entendimento firmado no ano passado pelo Supremo tribunal Federal, que concedeu ao então novato PSD tempo de TV e recursos do fundo proporcionais ao tamanho da bancada que montou com deputados eleitos por outros partidos em 2010.
Parece que este tipo de crítica, de criação desenfreada de partidos, só vale quando quem os cria são pessoas totalmente desconhecidas.
O PSD (nome de um partido criado por Getúlio Vargas na década de 40), criado por Gilberto Kassab, não participou de eleição alguma para deputado e, atualmente, tem 49 deputados (a quarta maior bancada na Câmara), um a mais do que o PSDB, que participou da eleição de 2010. Ninguém criticou a criação do PSD, como se fazia antes, porque o criador, embora não seja nenhuma liderança expressiva nacional, existindo como político graças a ajuda do PSDB de São Paulo, era prefeito da cidade de São Paulo, não sendo, portanto, um completo desconhecido.
O projeto aprovado pela Câmara está sendo criticado, pois dizem que o mesmo tem por objetivo dificultar o novo partido de Marina Silva (política conhecida) e também o partido surgido da união do PPS de Roberto Freire (político conhecido) com o PMN, o MD.
Marina Silva, ex-PT e ex-PV quer criar seu partido. Geralmente as pessoas saem dos partidos alegando que os mesmos tem caciques; ora, fundando um partido, eles passam a ser os caciques.
Foi comentado que alguns deputados, que saíram de seus partidos anteriores para irem para o PSD de Kassab, estariam negociando para se filiar no partido originado da fusão do PPS e PMN, o MD. Em tão pouco tempo?

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