Os preços mais salgados de alimentos afastaram os consumidores das gôndolas dos supermercados. As vendas do setor tiveram a maior queda em nove anos e levaram à retração do comércio varejista como um todo em fevereiro. Apesar do emprego e do rendimento ainda em expansão, as vendas de alimentos e bebidas caíram 2,1% em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2012. Foi a primeira redução desde março 2009 e a mais intensa desde novembro de 2003, quando o país vivia uma crise cambial e de confiança.
Em relação a janeiro, a perda foi de 1%, segundo o IBGE. O comércio, que matinha bons resultados graças ao dinamismo do mercado de trabalho, sentiu a corrosão do poder de compra com a forte alta dos alimentos e recuou 0,4% ante janeiro e 0,2% em relação a fevereiro de 2012 --primeiro resultado negativo desde novembro de 2003. "Devido à subida de preços, acreditamos que haja uma freada da demanda das famílias por alimentos", diz Aleciana Gusmão, do IBGE. (Folha de São Paulo)
13 comentários
INFLAÇÃO é um fenômeno perfeitamente natural. Decorre, simplesmente, de mais produção de dinheiro do que dos produtos em que o dinheiro se transforma.
ReplyNeste Brazil, a produção de dinheiro é enorme mas o diabo é que o grosso está indo para o exterior. As migalhas que caem das mesas vão para as bolsas familiares.
Uma massa enorme de improdutivos de todos os tipos está lambendo essas migalhas, junto com o pó do chão.
Outra coisa, ajustar isso aqui pela GUERRA com certeza vai ser economicamente mais eficiente do que pelos caríssimos VOTOS.
Este é o seu legado para os pobres, seus "progressistas" IDIOTAS! Cadeia pra vocês é pouco!!!
Replyué, mas não estava todo mundo rico nessepaiz?
Replyque riqueza era essa que não aguentou nem um aumentozinho de preços dos alimentos?
Inflação dispara e atinge mortalmente o bolso do consumidor brasileiro.
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ReplyInflação em país que não cresce até parece piada de brasileiro para ser contada em Portugal.
Será que o povo está comendo mais? ou a produção dos produtos diminuiu?
Coronel,
ReplyAtenção aos dados:
- Quando a venda de alimentos cai é porque nos outros setores a queda foi maior!!
- PIB 2013 em queda livre!!!
JulioK
CEL,
ReplyPara os mais novos e que não viveram o PERÍODO INFLACIONÁRIO aqui vai uma pequena amostra em relação a salário, conforme registrado em minha carteira profissional na página 52:
01/11/1990 - Cr$ 268.679,00/mês
01/11/1991 - Cr$ 1.748.838,00/mês
Trabalhando na mesma função, após 12 meses, o salário tinha sido CORRIGIDO em mais de 550% e as mercadorias no supermercado também ou bem mais. Quem podia estocava alimentos em casa pois à tarde o preço não era o mesmo encontrado pela manhã.
Somente em Julho de 1994 com a implementação do PLANO REAL, pudemos avaliar o custo real de uma caixa de fósforos. As moedas de R$0,01 (hum centavo) tinham valor, ninguém deixava R$0,01 para trás, era exigido no troco.
Índio Tonto/SP
Corona, a retração de consumo indica que O ÍNDICE DE CARESTIA está muito mais alto que a inflação, a massa monetária existente NÃO SANCIONA ESTE NÍVEL DE PREÇOS, o custo de vida vai cair, suba ou não a Selic e volta aos 5,5% anuais sancionados pela expansão da massa monetária para cobrir o déficit nominal da dívida e muitos investidores que saem do mercado por juros reais negativos, obriga o tesouro a amortizar parte da dívida COM INFLAÇÃO.
Reply-
Manter a Selic onde está NÃO VAI aumentar a inflação e baixará o custo de vida ( o governo poupará dinheiro de amortização, pois dois trilhões dividido por 400 ( 0,25%) são 500 milhões de reais a pagar.
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A MEDIDA MACROPRUDENCIAL e que produz o mesmo efeito de aumentar a Selic em 2,0% é ZERAR O IOF nas aplicações financeiras, o juro real será de 1% positivo e o imposto de renda em aplicações financeiras não taxasse a correção pela inflação como lucro, seria enorme atrativo que poderia levar os índices ao centro da meta de 4,5% , deixar para o fim do ano a decisão de um novo pacote de medidas prudenciais, como LIMITAR PRESTAÇÕES ou impor um VALOR MÍNIMO DE 400 REAIS em cada parcela, isto baixaria mais os pedidos de crédito que por a Selic em 20% amuais DE SÚBITO, seria uma breve recessão sem aumento do custo de crédito para investimentos.
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Em paralelo as medidas que todos defendemos, como privatizações e concessões, para mim até presídios seriam concedidos pelo preço menor por preso e qualidade exigida.
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ISTO RESOLVERIA O PROBLEMA DAS MASMORRAS MEDIEVAIS e o fundo penitenciário seria suficiente para custear presos. ( a corrupção no atual modelo deve dobrar o real custo, se privado diminuiria muito.
Bem exemplificado Índio Tonto/SP
ReplyOcorre que as pessoas com uns 30 anos hoje, tinham 10 na época do plano real. Eles não sabem a dimensão disso, seus pais sim. Eles não tem noção o que vem a ser inflação. Começaram a sentir agora o gostinho de fel.
E a oposição tem uma certa culpa acho eu. Ninguém nunca defendeu o legado de FHC e sua equipe econômica.
Chris/SP
Quem bom. Pobre só pensa quando passa fome.
ReplyNada é mais pragmático do que pobre; nem político corrupto ou advogado pilantra chega tão perto.
O dragão da inflação - não estou falando da desgovernanta - é muito bem-vindo, para colocar um pouco de juízo no povaréu cretino.
Eu tenho um pé de tomate aqui em casa, numa pequena estufa. E o povo que se foda!
Concordo com o comentarista das 14.39.
ReplySomente a inflação elevando os preços de ítens básicos poderá convncer pelo estômago os bolsistas e eleitores a deixarem de votar no pt .
Quem sabe não cessem sua sede absurda por lucros e passem a competir entre si.
ReplySabe-se que a inflação tem origem no governo, mas infelizmente e preocupantemente percebo a volta da escalada de preços: meu concorrente subiu, subirei também, é saudável que a população brasileira responda: Não! Não toleraremos uma escalada de preços.
Se isso não ocorrer, a volta da inflação sem controle estará perto: o reajuste pela esperança do reajuste, Deus nos livre.
~
Rafael
O preço do tomate aumentou mais de 100% e Dilma não faz nada. Que droga, é só importar de outros lugares onde o quilo está menos de 3 reais; Estimular a produção; Aumentar o imposto do tomate para diminuir a demanda.
ReplyMeus Deus, uma economista que não sabe conter a inflação é o fim.