A presidente
Dilma Rousseff multiplicou sua presença em palanques oficiais e
aumentou a duração de seus discursos em 2013, revertendo o perfil
discreto do início de sua gestão. Nos 100 primeiros dias do ano, ela
discursou por um total de 15h20min em inaugurações e cerimônias
públicas. Em 2011 e 2012, em período equivalente, falou por 5h34min e
5h44min, respectivamente.
Em um processo de construção de sua candidatura à reeleição, a presidente passou a divulgar mais a sua imagem. Nas viagens pelo País, e nos eventos oficiais de que participou em 2013, Dilma subiu a mais de 30 palanques, posou para fotos com centenas de prefeitos, chamou operários pelo nome e chegou a fazer discursos de até uma hora.
A presidente aumentou tanto a frequência de suas falas públicas quanto sua duração média. Este ano, apareceu em 32 inaugurações, reuniões públicas e eventos oficiais - excluídas posses de ministros e solenidades internacionais. Cada discurso durou quase 29 minutos, em média. Em 2011, falou 18 vezes (na média de 18min30s) e, no ano seguinte, foram 19 pronunciamentos (média de 18min cada). As falas mais longas da presidência Dilma foram as de 2013. Em 5 de março, em Brasília, ela discursou por 1h02min39s em encontro com trabalhadores rurais.
Tipo Lula. Sua relação direta com o público, em eventos oficiais, também ficou mais frequente. Trabalhadores ou representantes de movimentos sociais eram chamados pelo nome - expediente habitual nas falas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas incomum quando Dilma subia a rampa. Em 12 de março deste ano, ao visitar obras do Canal do Sertão Alagoano, em Água Branca, Dilma disse que queria "cumprimentar o Cícero de Barros de Souza, um pequeno agricultor da cidade aqui de Olho D'Água", antes mesmo de saudar o governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Na semana passada, na inauguração da Fonte Nova, em Salvador, chamou pelo nome Lucimar de Freitas, "primeira operária mulher do complexo esportivo". Apesar de se inspirar em seu antecessor, Dilma passou a falar menos de Lula nos palanques. Em 2011, disse o nome de seu padrinho político 6,5 vezes a cada hora. Nos anos seguintes, citou o ex-presidente 3,8 e 3,1 vezes por hora de discurso, respectivamente.
Prefeitos. O esforço de Dilma é parte de uma estratégia para intensificar a articulação política com as cidades e levar aos Estados as marcas da atual administração petista, No palanque, Dilma entregou pessoalmente as chaves de mais de 200 retroescavadeiras, motoniveladoras e ônibus escolares nas mãos de prefeitos de cidades médias.
Em Fortaleza, no início de abril, cada um dos 59 prefeitos agraciados com o presente do governo foi chamado pelo nome para subir ao palco. Dilma cumprimentou todos, entregou as chaves dos equipamentos e posou com eles para o fotógrafo da Presidência.
Nesse movimento, Dilma também aumentou sua participação em palanques no Nordeste. Ela discursou em 12 eventos na região em 2013 - mais de um terço de todos os pronunciamentos feitos no ano. Nos mesmos período de 2011 e de 2012, ela havia participado de três eventos em cada ano.(Estadão)
Em um processo de construção de sua candidatura à reeleição, a presidente passou a divulgar mais a sua imagem. Nas viagens pelo País, e nos eventos oficiais de que participou em 2013, Dilma subiu a mais de 30 palanques, posou para fotos com centenas de prefeitos, chamou operários pelo nome e chegou a fazer discursos de até uma hora.
A presidente aumentou tanto a frequência de suas falas públicas quanto sua duração média. Este ano, apareceu em 32 inaugurações, reuniões públicas e eventos oficiais - excluídas posses de ministros e solenidades internacionais. Cada discurso durou quase 29 minutos, em média. Em 2011, falou 18 vezes (na média de 18min30s) e, no ano seguinte, foram 19 pronunciamentos (média de 18min cada). As falas mais longas da presidência Dilma foram as de 2013. Em 5 de março, em Brasília, ela discursou por 1h02min39s em encontro com trabalhadores rurais.
Tipo Lula. Sua relação direta com o público, em eventos oficiais, também ficou mais frequente. Trabalhadores ou representantes de movimentos sociais eram chamados pelo nome - expediente habitual nas falas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas incomum quando Dilma subia a rampa. Em 12 de março deste ano, ao visitar obras do Canal do Sertão Alagoano, em Água Branca, Dilma disse que queria "cumprimentar o Cícero de Barros de Souza, um pequeno agricultor da cidade aqui de Olho D'Água", antes mesmo de saudar o governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Na semana passada, na inauguração da Fonte Nova, em Salvador, chamou pelo nome Lucimar de Freitas, "primeira operária mulher do complexo esportivo". Apesar de se inspirar em seu antecessor, Dilma passou a falar menos de Lula nos palanques. Em 2011, disse o nome de seu padrinho político 6,5 vezes a cada hora. Nos anos seguintes, citou o ex-presidente 3,8 e 3,1 vezes por hora de discurso, respectivamente.
Prefeitos. O esforço de Dilma é parte de uma estratégia para intensificar a articulação política com as cidades e levar aos Estados as marcas da atual administração petista, No palanque, Dilma entregou pessoalmente as chaves de mais de 200 retroescavadeiras, motoniveladoras e ônibus escolares nas mãos de prefeitos de cidades médias.
Em Fortaleza, no início de abril, cada um dos 59 prefeitos agraciados com o presente do governo foi chamado pelo nome para subir ao palco. Dilma cumprimentou todos, entregou as chaves dos equipamentos e posou com eles para o fotógrafo da Presidência.
Nesse movimento, Dilma também aumentou sua participação em palanques no Nordeste. Ela discursou em 12 eventos na região em 2013 - mais de um terço de todos os pronunciamentos feitos no ano. Nos mesmos período de 2011 e de 2012, ela havia participado de três eventos em cada ano.(Estadão)
13 comentários
CEL,
ReplyE nada de governar, o que interessa é o poder e se perpetuar nele. Uma hora esse lixo de governo vai ter que cair. Larga o osso Dilma, larga o osso Lula, larguem o osso PeTralhas, vocês estão afundando o Brasil cambada de corruptos e incompetentes.
Índio Tonto/SP
Fala tanto porque há ignorantes que dão ouvidos, e imprensa comprada que divulga toda a baboseira. Enquanto isto, a inflação volta e a corrupção cresce como cerrado.
ReplyBrasil, país de indolentes e tolos.
Se tiver obras para inalgurar pode viajar e discursar a vontade
ReplyE vai perder do mesmo jeito
ReplyA governanta está prometendo dobrar a renda per capita! Está dia e noite em cima do palanque , só pensa naquilo(reeleição). Bah!
ReplyA Dilma,sempre vestida de tomate,com seu indefectível blaser vermelho,bem que tenta mas contínua sem carisma nenhum,
ReplyNão há João Santana que dê jeito,é feia,dentuça,mal educada,não fala coisa com coisa e ainda carrega junto um bando de puxas-saco para aplaudir e confundir os pobres coitados que aguentam esses comícios fajutos.
ReplyEsta é grande gerente do PAC !! Pasmem !!
E o que é pior : De Economia não entende nada...
Quanto mais falar, mais vai se afundar. Só fala merda!
ReplyQuanto mais falar, mais vai se afundar. Só fala merda!
Replyvagaba só passeia trabalhar que é bom nada.
ReplyCorona, ao que parece a Anta Gorda só deixou de ir à missa!
ReplyEssas gordas que não querem saber de malhar e comer menos, só tomam remédios tarja preta e ficam falando pelos cotovelos.
Camisa de força na Mulher Tomate!!!!
Pode não ser petralha, mas que parece, parece!
Reply"Luiz disse...
Se tiver obras para inalgurar pode viajar e discursar a vontade
14 de abril de 2013 11:07"
Pode não viu Luiz? O que se está questionando aqui é o discurso eleitoreiro. Cadê a oposicinha para denunciar?
Dilma... fala?????? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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