O PT sabe que a possível candidatura do governador de Pernambuco,
Eduardo Campos (PSB), à Presidência da República, põe em risco a
hegemonia do partido em eleições presidenciais no Nordeste.Com o
debate eleitoral antecipado, a presidente Dilma Rousseff está em
excursão pela região. Ontem, ela acenou com obras e ações de combate à
seca no Nordeste, tendo ao lado o ministro da Integração Nacional,
Fernando Bezerra, do PSB.
"Nós vamos ser capazes de enfrentar a seca e garantir ao Nordeste as
mesmas oportunidades que há no Sul e no Sudeste. As mesmas
oportunidades nas áreas de educação universitária, formação técnica e
acesso a tudo o que há de mais moderno na área da agricultura",
prometeu a presidente, sob aplausos.
Ao lado de caciques da política alagoana, como os senadores Renan
Calheiros (PMDB), Fernando Collor de Mello (PTB), e do governador
Teotonio Vilela Filho (PSDB), a quem chamou de "grande parceiro", Dilma
anunciou investimentos no Estado. A retribuição veio na forma de flores e elogios ao PT. O governador
tucano ofereceu flores à presidente e elogiou o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva. "Meu pai dizia que se os amigos não mandarem
flores, os inimigos não enviam nunca", disse o governador, antes de
entregar a Dilma um buquê. "A senhora é uma grande amiga de Alagoas e
do sertão. A senhora vem ao sertão fazer história", disse o tucano.
Vaiado no início de sua fala, o governador citou o apoio do
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao projeto Canal do Sertão,
parcialmente inaugurado ontem. Disse, no entanto, que foi Lula quem fez
a obra "desembestar". Presente ao evento, o ex-presidente da República e hoje senador
alagoano Fernando Collor de Mello (PTB) reivindicou parte dos créditos
pelo projeto, orçado em R$ 3 bilhões e que visa levar água ao semiárido
alagoano.
Durante o evento, foi distribuído um panfleto no qual Collor diz ter
iniciado a obra, em 1991. "Infelizmente, o governo tucano não
priorizou o projeto alagoano em Brasília. Resultado: o canteiro de
obras ficou parado por nove anos", diz o ex-presidente no panfleto. O
material também traz fotos de Collor abraçando Dilma e Lula, a quem
também atribuiu a retomada da obra.
Os projetos contemplados envolvem a pavimentação de rodovias, a
construção de um viaduto e a ampliação do Canal do Sertão. A presidente
também prometeu recompor os rebanhos perdidos para a seca e a
elaboração de programas de silagem e de sementes. "Temos o interesse de fazer obras como essa. Obras que permitem
enfrentar a seca. Não temos como impedir que a seca ocorra, mas temos
como impedir que nos atinja. Essa obra vai durar anos e anos, e vai
permitir enfrentar de forma eficiente a estiagem", afirmou Dilma. Nos
últimos meses a presidente já visitou Maranhão, Piauí, Sergipe, Paraíba
e Alagoas. Na semana que vem, vai ao Ceará.
Apesar do pacote de bondades, a presidente foi alvo de protestos de
um pequeno grupo, que preferiu não se identificar. De acordo com os
manifestantes, Dilma teria "deixado a luta e se abraçado ao capital",
além de ter se aliado a políticos que "contribuíram para a morte de
jovens durante a ditadura militar". O principal alvo dos manifestantes
era Renan Calheiros. Mais cedo, agricultores que pedem perdão de suas
dívidas bloquearam a BR-423.
Dilma ressaltou a política econômica posta em prática por sua
gestão. Ela afirmou que o governo nadou contra a corrente internacional
e foi "muito feliz" ao reduzir os juros e atingir as menores taxas de
desemprego da história. A presidente afirmou que o governo está empenhado em melhorar as
condições de produção e garantiu que "o país vai crescer": "Vai crescer
para que os jovens tenham um futuro melhor que o nosso."
De acordo com Dilma, a desoneração dos itens da cesta básica,
anunciada na semana passada, é boa pois irá ajudar no combate à
inflação e elevará a renda dos assalariados. Sobre a necessidade de
investimentos em educação e infraestrutura, Dilma afirmou que "tendo
escolas, estradas, rodovias, portos, nós somos um país invencível". (Valor Econômico)
13 comentários
Nesta excursão, lá em Alagoas, ela prometeu ajudar os pequenos agricultores a recompor seus rebanhos pelas perdas ocorridas na seca. Será o Bolsa-Bode! Até que isto ocorra, lá pelo início de 2014, pimba!!!, estará em plena campanha eleitoral.
ReplyComo ela mesma disse, fará "o diabo" na época das eleições.
Chris/SP
"...nós somos um país invencível", é o que diz Dilma I, A Usurpadora, sobre um país que possui munição para uma (01) hora de combate militar. Brasilililililil!
ReplyMuito discurso e propaganda e pouco trabalho...
ReplyÉ O FIM DA PICADA!!!
ReplyQUARTA-FEIRA, 13 DE MARÇO DE 2013.
Lula e Dirceu apoiam ideia de blindar Rosemary com candidatura a deputada federal pelo PT em 2014.
Aquí: http://www.alertatotal.net/
Simples assim. Basta cacifar votas na “seguríssima” urna eletrônica.
Esse pais acabou desde que o partido da “ética” chegou ao poder.
É muito engraçado o Vilela querer falar do Fernando Henrique... Foi no governo tucano que a obra ficou emperrada! A obra começou no governo Collor e em 2002, quando estava parada, os trabalhos foram retomados por pedido de Collor!
ReplyÉ muito engraçado o Vilela querer falar do Fernando Henrique... Foi no governo tucano que a obra ficou emperrada! A obra começou no governo Collor e em 2002, quando estava parada, os trabalhos foram retomados por pedido de Collor!
ReplyÉ muito engraçado o Vilela querer falar do Fernando Henrique... Foi no governo tucano que a obra ficou emperrada! A obra começou no governo Collor e em 2002, quando estava parada, os trabalhos foram retomados por pedido de Collor!
ReplyÉ muito engraçado o Vilela querer falar do Fernando Henrique... Foi no governo tucano que a obra ficou emperrada! A obra começou no governo Collor e em 2002, quando estava parada, os trabalhos foram retomados por pedido de Collor!
ReplyNa última eleição para presidente, não havia um único cartaz do Serra em Maceió e Teotonio foi eleito governador. Por que não puxou votos para Serra? É outro traíra.
ReplySobre a desoneração da cesta básica, já saiu nota hoje na FOLHA:
ReplyAPÓS DESONERAÇÃO, PREÇOS DA CESTA BÁSICA SOBEM EM VEZ DE CAÍREM
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1245321-apos-desoneracao-precos-da-cesta-basica-sobem-em-vez-de-cairem.shtml
Chris/SP
Concordo com o Collor tem que frisar mesmo que a obra do Canal do Sertão começou em seu governo, é muito fácil para o Vilela querer ganhar o mérito pela obra, se não fosse pelo Collor esse projeto não teria se materializado.
Replycoronel agora deu pra publicar materias de um jornaleco petralha que só entoa citaras pra diuma? se liga coronel!! não dá mais vontade de vir ler nem divulgar o blog do coronel.
Reply
ReplyNo Senado, quem foi relator do Bolsa Família? Renan. Quem aprovou o aumento anual do Salário Mínimo? Renan. Quem foi relator da medida que reduziu a conta de energia? Renan. Então Dilma sabe a importância de uma parceria.