Abaixo, entrevista de Marina Silva ao Valor Econômico. Interessante que a musa dos ongolóides urbanóides tenha escolhido o jornal dos empresários para detalhar a sua proposta.Agora que perdeu a Natura, que pagou a sua campanha e indicou o vice, envolvida que está com sonegação fiscal, deve estar buscando um novo mecenas para bancar a sua aventura. Não há de faltar um empresário cínico para isso. Afinal, Marina diz que não vai aceitar doações de pessoas jurídicas, mas só de pessoas físicas. Tá bom.
A decisão de criar um novo partido para acolher o grupo de apoio
à ex-senadora Marina Silva será tomada em Brasília, em reunião ainda
sem data marcada, mas antes do Carnaval. O encontro será de lideranças
que, segundo Marina, "querem participar da política, e não ser
espectadoras, mas protagonistas". No encontro, Marina vai defender a criação do partido, embora
ela tenha se manifestado contra a ideia desde que deixou o PV, após a
eleição presidencial de 2010. Ela disse ao Valor que na época preferia
"apostar em uma articulação mais ampla, transpartidária, com a proposta
da sustentabilidade e de uma nova forma de fazer política". Hoje,
porém, mudou de opinião: "No Brasil, infelizmente, como não existem
candidaturas livres, avulsas, como há nos Estados Unidos e na Itália, ou
você está dentro dessas estruturas ou você não existe".
Fundar ou não um partido? No início de fevereiro, possivelmente em
Brasília, jovens, empresários, intelectuais, políticos, líderes
religiosos e ambientalistas se reunirão para decidir o desdobramento
institucional do Movimento por uma Nova Política, a frente
suprapartidária lançada em 2011 pela ex-ministra de Meio Ambiente do
governo Lula e ex-senadora Marina Silva. Trata-se do coroamento de dois
anos de discussões deste grupo. A maioria é a favor de uma nova sigla,
mas há resistência à ideia, principalmente entre os jovens. Se a
decisão for por um partido puro-sangue, que dispute as eleições em
2014, terá que ser diferente.
É esta ideia que fez Marina Silva mudar de opinião. Quando saiu do
Partido Verde, ela se opôs à criação de algo feito às pressas, para
disputar as eleições em 2012. Agora diz que viu o movimento amadurecer,
decantar, estar em sintonia com um ativismo moderno e espontâneo, que
reconhece no mundo todo e batiza de "ativismo autoral". É formado por
pessoas descontentes com a estagnação política, econômica e de valores e
que não consegue fazer frente à profunda e complexa "crise
civilizatória" atual.
Este novo partido, se confirmado, pode ter novidades em seu estatuto
e a sustentabilidade como vértice. Poderá abrigar candidaturas livres,
ter presidência de curto prazo e rotatória e até um pacto de não
agressão a rivais nas disputas eleitorais. A seguir, os principais
trechos da entrevista ao Valor:
Valor: A senhora irá formar um novo partido?
Marina Silva: É importante antes resgatar o processo político
daquele grupo que viveu a experiência das eleições presidenciais de
2010, nestes últimos dois anos, desde que saímos do PV. Uma parte do
grupo achava que se deveria criar imediatamente um partido. Eu era
contra esta proposta.
Valor: Por quê?
Marina: Argumentava que não se cria partido por causa de eleição.
Naquela época a avaliação era de se fazer um partido já para concorrer
em 2012. Dizíamos que deveríamos apostar em uma articulação mais ampla,
transpartidária, com a proposta da sustentabilidade e de uma nova
forma de fazer política. E se, no futuro, uma parte deste movimento -
que é muito maior do que a dos que querem fazer um partido -, quisesse
decantar um grupo para ver se havia profundidade e identidade política
para criar algo que não seja apenas mais um partido, com foco apenas em
mais uma eleição, que era legítimo que estas pessoas fizessem isso. Eu
só iria fazer esta discussão depois das eleições de 2012.
Valor: Como a senhora participou das eleições de 2012?
Marina: Apoiando candidaturas de forma exclusivamente programática.
Engraçado como as pessoas se esquecem disso. Se fosse uma perspectiva
puramente eleitoreira, eu teria me envolvido com muitas campanhas e com
aquelas que poderiam estar comigo no futuro. Eu me envolvi com
candidaturas que nunca vão se descolar dos seus partidos de origem.
Valor: Quais, por exemplo?
Marina: Apoiei a candidatura de Durval Ângelo [candidato derrotado à
Prefeitura de Contagem], que é uma pessoa orgânica do PT de Minas, não
vai sair do PT, mas tem compromisso com esta agenda. O próprio Serafim
[Corrêa, candidato derrotado à Prefeitura de Manaus], ligado ao PSB. O
Edmilson [Rodrigues, candidato derrotado à Prefeitura de Belém], que
nunca vi questionar sair do PSOL. O Heitor [Ferrer, candidato à
Prefeitura em Fortaleza], que não está cogitando sair do PDT. São mais
do que indícios de que se está discutindo uma proposta de visão de
mundo e de país. Aquela ideia de que o importante é formar uma
comunidade de pensamento que pode ser de pessoas de diferentes partidos
ou que não são de partidos, da academia, de movimento sociais, mas
todos refletindo sobre a crise do modelo que estamos vivendo. Esta
crise civilizatória que se expressa na política, na questão ambiental,
na economia, em valores, em graves problemas sociais. É apostar em um
movimento oceânico.
Valor: Como assim, oceânico?
Marina: Hoje uma parte da sociedade se movimenta de uma forma meio
oceânica, integrada pelo forte questionamento do que está acontecendo
no Brasil e no mundo, em relação à crise civilizatória. Me impressiona
muito o reducionismo que se faz da discussão de tudo isso. A eleição
faz parte de um processo, dá uma forte contribuição para a mudança da
cultura política, mas não é um fim em si mesmo e não é a única forma de
dar essa contribuição. Tem que existir um caldo de cultura
transformador. Nestes dois anos tenho participado do processo político,
mas não nesta agenda do poder pelo poder. Não fiquei na cadeira cativa
de candidata à Presidência da República, mas no lugar de militante
socioambiental. Queremos discutir a partir de novos patamares.
Valor: Há quem fale na falta de visibilidade sua nestes dois anos.
Marina: Continuei fazendo o que sempre fiz. Tive uma agenda intensa,
para mim política é um processo vivo. E agora estou diante de um
movimento que, pode ter certeza, não partiu de mim. Existem inúmeras
pessoas, parlamentares, lideranças, grupos sociais que têm cobrado de
mim uma posição. E eu, que segurei este processo até o fim das eleições
de 2012, por uma questão de respeito ao legado que eu e Guilherme Leal
[empresário da Natura e vice na chapa em 2010] suscitamos, tenho que
me colocar. Não poderia me omitir diante do legado consistente que
temos e que está propondo algo que, se não é um novo caminho, pelo
menos é uma nova maneira de caminhar na política. No Brasil, como não há candidaturas avulsas, ou você está dentro das estruturas, ou não existe.
Valor: Mas a maneira de interferir na política é através de um partido. A senhora está considerando...
Marina: É também através de um partido. O problema é que os partidos
começaram a ter o monopólio da ação política. No Brasil, infelizmente,
como não existem candidaturas livres, avulsas, como há nos Estados
Unidos e na Itália, ou você está dentro destas estruturas, em seus
moldes tradicionais, ou você não existe. Mas não tivemos a reforma
política e é preciso cumprir os processos legais se quisermos
participar da política tradicional.
Valor: O que está sendo feito?
Marina: Lideranças políticas da sociedade, que querem partido ou
não, mas que querem participar da política e não ser espectadoras mas
protagonistas, têm me procurado para conversar. Tenho sugerido que, no
início de fevereiro, se faça uma reunião para que este movimento tome a
decisão. Vai continuar como movimento da sociedade? Vai ter uma
participação na política institucional?
Valor: Já tem data e lugar?
Marina: A ideia é que aconteça antes do Carnaval, possivelmente em
Brasília. Estes movimentos estão antecipando discussões, fazendo
manifestos, propostas de estatuto. Isso está sendo feito
independentemente da minha vontade, mas acho legítimo. Durante estes
dois anos houve, de fato, um adensamento, uma decantação para evitar
que fosse apenas mais um partido com apenas uma perspectiva eleitoral.
Valor: A militância política está mudando?
Marina: Acho que está mudando significativamente no mundo e no
Brasil também. Hoje não é mais aquele ativismo dirigido pelos partidos,
pelos sindicatos, pelas organizações clássicas que tínhamos. É um
ativismo diferente, que chamo de ativismo autoral. Boa parte das
pessoas que integram as causas do século 21 fazem isso porque estão
alinhadas com os mesmos princípios mas também pelo prazer de
experimentar uma ação política produtiva, criativa e livre. Muitos
sentem desconforto com a política separada da ética, a economia
separada da ecologia.
Valor: Quais são estes canais?
Marina: Pode-se identificá-lo, por exemplo, nas manifestações
recentes contra a corrupção, que não foram convocadas por nenhum
partido político. A menina que fez aquele movimento para melhorar a
escola dela é caso típico deste ativismo autoral. Os movimentos "Ocupem
Wall Street". A própria campanha de 2010 foi assim, porque o PV não
tinha estrutura, não tinha tempo de televisão, as pesquisas diziam que
eu estava estagnada em 8%. E mesmo assim, as pessoas, autoralmente,
fizeram um processo político. Isto é uma tendência no mundo. Eu estou
dialogando com isso. Talvez esteja mesmo no ostracismo para o velho
ativismo, de movimentos a serviço de um partido.
Valor: Pode explicar melhor?
Marina: É como se tivéssemos uma grelha com brasas: as brasas juntas
produzem calor para aquecer uma pessoa, mas se estiverem separadas,
irão se apagar. O que agrega as pessoas são os ideais e um dos fortes
ideais hoje é a sustentabilidade. Mas entendendo a sustentabilidade não
só como uma maneira de fazer, mas como uma maneira de ser, uma visão
de mundo, um ideal de vida que deve perpassar a economia, a ciência, a
tecnologia, a relação do homem com a natureza e consigo mesmo.
Valor: E como poderia se traduzir isso na realidade de um partido?
Marina: Se a decisão for por um partido, no meu entendimento tem que
ser com esta visão antecipatória. Não dá para ser a favor da reforma
política e não agregar neste novo instrumento institucional os
elementos da reforma política que queremos que aconteça.
Valor: Como o quê, por exemplo?
Marina: O PT foi capaz de antecipar várias coisas no seu tempo.
Naquela época os partidos se constituíam e as decisões eram tomadas
pelas convenções com os delegados oficiais. O PT colocou em seu
estatuto que as decisões seriam pelo pleno do partido e a convenção
oficial referendaria a decisão tomada pelo pleno do partido. Foi assim
até que se transformou em um partido convencional como qualquer outro,
mas isso é recente. É possível, mesmo na atual legislação, ter uma
política mais aberta, democratizar a democracia. E os partidos
políticos têm que dar a sua contribuição.
Valor: Se o movimento decidir pela criação de um partido, como ele seria diferente dos outros?
Marina: Sou a favor, e boa parte do grupo também, das candidaturas
livres. No Brasil, sem reforma política, não se consegue isso, mas dá
para antecipar. O partido tem um programa e princípios, e quem está
vinculado a eles poderia, mesmo não sendo orgânico do partido, ter uma
legenda. Do mesmo jeito que se tem 30% para mulheres, se poderia ter,
também, 30% para candidaturas respaldadas pela sociedade desde que
coerentes com princípios e valores. É possível antecipar a ideia das
candidaturas livres resguardando 30% de vagas para personalidades, ou
pessoas de movimentos sociais, que queiram articular programaticamente
uma lista de apoio e ser homologado pelo partido. Porque, para
concorrer, é preciso ter uma homologação institucional.
Valor: E no financiamento?
Marina: O financiamento público de campanha hoje não é possível. Mas
é possível um financiamento popular de campanha? Em vez de poucos
contribuindo com muito ter muitos contribuindo com pouco? Há duas
propostas sendo debatidas. Uma, que seria só pessoa física, sem limite
de contribuição. Advogo a ideia de que poderia ser empresas e pessoas
físicas, com teto de contribuição. Teríamos que discutir este teto.
Valor: Defenderia a reeleição?
Marina: Sou contra a reeleição para cargos executivos, que no meu
entendimento é um atraso na realidade do Brasil. Poderia até ter
mandato de cinco anos, mas sem direito à reeleição, porque as pessoas
não fazem o que é necessário e estratégico para o interesse do país,
mas fazem o que é estratégico para o interesse da sua própria
reeleição. Esta é uma visão minha, não do grupo.
Valor: A legislação permite todas estas mudanças?
Marina: Com certeza. Se você estabelecer que o financiamento da
campanha vai ser só de pessoa física, isso está no estatuto do partido.
Se disser pessoa física e empresa, com um teto, se está no estatuto do
partido, não há problema. Se alguém consegue uma lista de assinaturas o
endossando, proporcional à realidade de seu município ou sua região
eleitoral, por exemplo, e se essa sua plataforma é coerente com os
valores do partido, pode-se homologar a filiação sabendo que esta pessoa
não quer ser um militante orgânico do partido, mas é alguém que
representa a sua causa. E que a sua filiação é puramente uma exigência
da atual legislação, que não permite candidaturas livres.
Valor: A sustentabilidade seria o eixo do partido?
Marina: A questão da ficha limpa seria algo a priori e o compromisso
com a sustentabilidade seria algo no vértice de tudo. A ética na
política teria que ser condição "sine qua non", não pode ser uma
bandeira. Mas, por exemplo, poderia ser um partido que tenha uma
presidência por um tempo, que não seja por um tempo eterno. A cada ano,
teríamos outro presidente para evitar cristalizações. O PV na
Alemanha, por exemplo, tem um homem e uma mulher como presidentes. Tem
coisas que já dá para fazer. Pessoas como o economista José Eli da
Veiga, o cineasta Fernando Meirelles, o antropólogo Eduardo Viveiros de
Castro, o economista Eduardo Giannetti da Fonseca não sei se vão se
filiar, mas são pessoas que têm o direito de participar, de votar, de
apresentar propostas. São protagonistas do processo político. Tem que
ter mecanismos novos porque senão vai ser mais do mesmo. O que está se
discutindo é outra coisa, é uma visão de país, de mundo, do que o
século 21 exige de nós. É um esforço, ninguém tem a resposta. As coisas
estão sendo produzidas nos espaços da polarização, que é estagnante.
Valor: Outra novidade?
Marina: Um partido político hoje tem que ter um pacto de não
agressão. Eu posso fazer uma critica à presidente Dilma [Rousseff] ou
ao [ex-]governador [José] Serra e não precisa ser no diapasão
destrutivo que virou a política. Viramos a cultura da acusação e da
queixa.
Valor: Há quanto tempo esta discussão vem acontecendo?
Marina: Estou repensando a ideia do partido. Não poderíamos fazer de
forma só para participar da eleição de 2012. Isso aconteceu, o
amadurecimento desta ideia, ao longo de dois anos. Há muitos que querem
mais do que um partido, algo que seja um projeto de país. Isso não é
uma decisão que será tomada agora, isso está em discussão desde que nos
separamos do PV.
Valor: Mas dá tempo de participar da eleição de 2014?
Marina: Não sei se dá tempo. Me perguntaram se poderia ser mais
fácil ir para um partido já existente ou fazer uma fusão. Poderia ser
mais fácil, mas não o mais coerente. É preferível correr o risco de
tentar manter a coerência. Se não for possível, paciência. Tentou se
fazer algo que faça diferença e não um processo puramente eleitoral.
Valor: Como a senhora vê o Brasil hoje? A crise energética, por exemplo?
Marina: Infelizmente o Brasil não foi capaz de criar uma agenda do
século 21. O Brasil tem condições de dar energia diversificada e
distribuída, mas não tem levado isso a cabo, e aposta em modelos que
estão falidos, centralizados, dos grandes empreendimentos. Ser o país
detentor da maior área de insolação do planeta e não apostar em energia
solar, dá uma tristeza. Temos um modelo que não se abre aos diversos
segmentos da economia.
Valor: Como a senhora vê a discussão do PIB, do quanto o Brasil cresceu. Poderia ter sido mais?
Marina: A gente não pode tratar o Brasil como se fosse uma ilha
separada do mundo. O Brasil faz parte desta velha economia e está em
crise junto com ela. Uma crítica que eu faço é que não se aproveita a
crise para ir rumo à nova economia, mas não posso imaginar que o Brasil
é uma bolha de prosperidade separada do mundo. Tanto estão errados os
que estão dentro do governo e venderam a ideia de que o Brasil está
imune à crise, como se a presidente Dilma pudesse fazer uma mágica e
nos colocar em uma ilha de prosperidade separada do mundo. Poderíamos
fazer investimentos em outra direção. Mas a presidente Dilma não tem
uma varinha de condão para fazer essa mágica.
Valor: E quais são os próximos passos do movimento?
Marina: As pessoas estão conversando entre si. Parlamentares, ex-PV,
ex-PT, pessoal da academia, da juventude, gente que quer partido,
gente que não quer. Todos estão conversando. No início de fevereiro a
ideia é ter este encontro, como uma preliminar. Feito isso, os grupos
podem criar um instrumento para a política institucional. E aí há
grupos se antecipando para levar propostas para a segunda parte da
reunião, por causa do calendário eleitoral.
Valor: Qual é a sua posição?
Marina: Acho que amadurecemos sim. A própria forma como as coisas
estão acontecendo fez uma boa decantação daquelas ideias de que se
tratava de só mais um partido e que precisávamos ter alguma coisa para
estar nas eleições de 2012 de qualquer forma. Agora está claro que se
trata de algo maior do que um partido. É um movimento.
Valor: Se o partido sair, será de esquerda?
Marina: Na campanha, quando me perguntavam e ao Alfredo Sirkis
[deputado federal do PV do Rio] se estávamos à esquerda ou à direita,
dizíamos que estávamos à frente. Uma frente da sustentabilidade na
política, na economia, nas instituições. É importante criar um caldo de
cultura política para terminar com esta estagnação da política.
Valor: E os líderes evangélicos, como estão nesta discussão?
Marina: Ninguém está participando como líder religioso, mas como
cidadão. Ninguém vem em nome de sua ONG, mas como cidadão. Estamos
vendo a política como um processo novo e vivo, 2010 não tem como ser
repetido. É um novo processo.
22 comentários
Já existe o partido verde. Ontem assistimos a propaganda do PEN partido ecológico nacional. Agora vem Marina com outro partido! No fundo só se pode ser contra ou à favor alguma coisa e é por isso que na raiz só exitem mesmo dois partidos : situação e oposição. O resto são pequenas capitanias para abrigar seus donos.
ReplyCoronel,
ReplySe a solução de todos os males, no Brasil, fosse a criação de um novo partido político, deveriamos ser o melhor país do mundo.
Quantos partidos compoem o leque de opções?? 20?? 30?? 40?? e a coisa segue na mesma!!!!
JulioK
Ps.: Kassab - maior decepção de 2012!!!
"Ninguém vem em nome de sua ONG, mas como cidadão"
Replydentre varias, essa foi uma das melhores piadas contidas na entrevista...
É verdadeiramente fantástica a capacidade de falar muito e não dizer nada de dona Osmarina Silva. Como diz RA, dona Osmarina Silva é só um Lula que viu o periquito verde. E se temos que aguentar do mensalulão as metáforas futebolísticas, da avatar das florestas temos que suportar as metáforas ambientalóides. Haja saco!
Reply
ReplyDo Cesar Maia.
OS GASTOS SECRETOS DE LULA NA PRESIDÊNCIA!
(Estado de SP, 11) Os gastos da Presidência da República com cartões corporativos classificados como sigilosos por se tratarem de “informações estratégicas para a segurança da sociedade e do Estado” incluem compra de produtos de limpeza, sementes, material de caça e pesca e até de comida de animais domésticos. As despesas secretas do Executivo federal somaram R$ 44,5 milhões entre 2003 e 2010. O gasto preponderante no período - R$ 31,6 milhões - refere-se a despesas com hotéis e locação de carros.
2. As informações constam de planilha do próprio Palácio do Planalto obtida pelo Estado. O levantamento detalha pela primeira vez a natureza dessas despesas sigilosas com cartão corporativo nos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência. São 106 itens, incluindo também comissões e corretagem, despesas com excesso de bagagem, serviços médicos, taxas de estacionamento, pedágio, material esportivo e produtos médicos
Aquí:
http://www.estadao.com.br/especiais/2012/12/cartao_presidencia.pdf
A petralha Meni-cut-cut, ministra da Secretaria das Mulheres, instituiu o prêmio mulheres rurais que produzem o Brasil sustentável. Acho que ela só pode estar falando da senadora Kátia Abreu, né?
Reply* * * * *
Prêmio Mulheres Rurais que Produzem o Brasil Sustentável – Premiação de Grupos Produtivos de Mulheres Rurais que contribuem para o desenvolvimento sustentável do país
A Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, com o intuito de contribuir para a produção e disseminação de conteúdos que subsidiem o fortalecimento da Política Nacional para as Mulheres com participação e controle social, torna público o presente Edital de Concurso, com vistas à premiação de grupos produtivos de mulheres do campo e da floresta. Para tanto, convida os grupos e entidades interessadas a enviarem seus relatos de experiências, memórias e informações sobre sua produção, nos termos aqui estabelecidos.
CAPÍTULO I - DA INSCRIÇÃO E ENTREGA DE DOCUMENTOS
Art. 1º - As inscrições terão início no dia 19 de dezembro de 2012 e término no dia 1º de fevereiro de 2013, às 22/h horas, (horário de Brasília).
§ 1º - Todas as inscrições devem ser efetuadas por meio eletrônico, no endereço: www.spmulheres.gov.br , ou pelos correios para o endereço: Via N1 Leste s/nº, Pavilhão de Metas, Praça dos Três Poderes, Zona Cívico Administrativa, CEP: 70.150-908.
Brasília, 18 de dezembro de 2012
Eleonora Menicucci
Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres
http://spm.gov.br/premio-mulheres-rurais-que-produzem-o-brasil-sustentavel/edital-premio-mulheres-rurais-que-produzem-o-brasil-sustentavel/
Logo, logo, teremos mais partidos do que eleitores.
ReplyTree
Não tenho paciência para ler estas baboseiras ambientalóides que no fundo não dizem nada!
ReplyComo diz RA, o partido dela trata-se de uma nova "cosmética", área de que Marina anda bem próxima...
MARINA CRIARÁ O PRIMEIRO PARTIDO… SUPRAPARTIDÁRIO DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE!
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/marina-criara-o-primeiro-partido-suprapartidario-da-historia-da-humanidade/
Chris/SP
Ela continua petralha, agora como melancia, sofisticou-se na maneira de iludir os otários, seu partido novo já nascerá velho e fedorento como todos os atuais partidos.
ReplyEssa cara de mogno contrabandeado para ter minha complacência terá que:
1 - Entregar seu marido como traficante florestal.
2 – Lavar a cara e tirar essa mascara de mulher abandonada feito cachorro em mudança.
3 – Bater de frente contra tudo e todos do seu partido de sangue.
4 – Mostrar que além de mulher guerreira, é também brasileira e luta pela continuação da liberdade.
5 – Mostrar que sua visão é de um país soberano e democrático, coisa que até agora o máximo que fez foi falar e não produzir atos neste sentido.
6 – Mostrar que seu partido será inegociável e IMPRESTÁVEL como os demais.
7 – E que a fila anda........
TEMPOS DIFÍCEIS: CHAVES se finge de VIVO, e LULA se finge de MORTO....
ReplyDitador tomará o poder morto...
http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/arnaldo-jabor/ARNALDO-JABOR.htm
Fico imaginando o que realmente esta acontecendo muito bem escondido pelo PT nos grotões do Brasil. Para que o PT quer tanto dinheiro?
Acho que quando as forças armadas acordar, já será muito tarde
A sininha da floresta continua petista, nunca vai conseguir se livrar da seita.....é só falação e nada de concreto, "crise civilizatória" "movimento oceânico" blá, blá, blá...nem ela sabe do que se trata, ranço do PT. Recebeu só votos de protesto em 2010...não passa confiança e ponto final!
ReplyEssa turma quer mesmo é mamar no Fundo Partidário. Aliás, com todas as barbaridades cometidas pelo PT, inclusive usando dinheiro desse fundo para pagar honorários de advogados de defesa dos mensaleiros e de Marcos Valério, não caberia uma ação, por parte de algum partido, pedindo a suspensão dos repasses e inclusive a suspensão do registro do PT?
ReplyPartido que defende o marinismo é o PEN, número 51 ( o Lulla deve estar com inveja do número, ongolóides são comunistas linha-dura ).
ReplyNão comento bobagens marinistas, tudo está praticamente desmentido sobre as mudanças climáticas, o ser humano só muda o micro-clima urbano com suas ilhas de calor, qualquer erupção de um vulcão emite mil vezes mais C02 e fumaça que O BRASIL EM UM ANO INTEIRO e toda a atividade vulcânica, variação do sol tem milhares de vezes mais ação que o ser humano. nada mais.
Prezado coronel
ReplyPronto! Temos uma nova liderança messiânica para salvar o país. É tudo que um povo imbecil precisa para chegar ao céu. Luis Mir, na sua obra"O Partido de Deus", o PT, bem retrata a questão em relação ao messias Lula, criado por sindicalistas e segmentos do mininantes da igreja católica atual.No fundo o que essa gente quer mesmo, seguindo as estratégias de Antônio Granmsci, é a tomada do "pudê" para a construção do novo homem, o "Homus Imbecilis Totum". Meio caminho já foi percorrido rapidamente, agora é só sacramentar. Levaremos, como os russos, 50 anos para começarmos a nos libertar desses demônios e depois mais 50 para higienização de desinfecção do país. Isso vai durar um século.Tem jeito não, coronel.Mas, a gente que pensa não deve desistir,senão levaremos trezentos anos para nos livrarmos dessa "coisa", porque eles morrem e reencarnam ainda em outros locais,no meio de outros povos tolos, já fizeram merda no leste europeu, agora é vez da América Latrina.O cheiro da merda que está no ar é muito forte.
existem dois tipos de eleitores no brasil que , de fato, elegem...São os imbecis bolsistas e os "politicamente corretos" ecochatos....a junção destes dois pode dar ao brasil mais um(a) presidente incapaz...aí já serão 18 anos anos de atraso...conheço um monte d egente bem instruida , mas copletamente avoada , que acha marina o máximo...
ReplyCoronel
ReplyOnde essa moça vive, em que país, em que planeta? - Quanto papo vazio, quanta bobagem.
Essa, então, da Dilma, coitadinha, que não tem uma varinha de condão, é de cabo d'esquadra, como se dizia nos tempos d'antanho.
O que ela, a Dilma, não tem é competência para governar. Ou não teriamos ao aparelhamento da cumpanherada na máquina governamental e nas estatais com os resultados que estamos vendo. Ou não teriamos a corrupção comendo solta por todos os lados, ou não teriamos a falta dos mais elementares princípios de planejamento, ou não teríamos todo êsse bando de Mantegas nos trocentos ministérios dessa coisa amorfa e desconforme que se diz governo.
E vem agora dona Marina com o seu lenga-lenga santimoniso, sem pé nem cabeça e, para coroar, defendendo a Dilma, pobrezinha, tão injustiçada.
Sonhática, é? - Então tá.
Cabo
desculpe, mas eu não vou ler tudo isso..... já falaram ali em cima, o que querem mesmo é mamar no fundo partidário, quem quer trabalhar trabalha, quem quer ser VAGABUNDO vira politico, cria partido, etc...
ReplyNa Venezuela tem o partido "Maduro"; aqui tem o verde, e agora o à frente!
ReplyO Lula, imperador do universo vai ficar roxo de inveja. A Marina que se cuide.
Logo alguém cria um outro, acima.
Ao lado e embaixo ninguém vai querer.
O rasil está ficando parecida com a velha Macondo do Garcia Marques.
Os ex-petistas que se retiraram do partido; em seus varios momentos dessa "metamorfose" que foi e está transmutando o PT-ètico no PT-antiético dos dias recentes, foram e são os MAIORES AMIGOS do "núcleo duro" que comanda o partido desde sempre. Estes, ao saírem, vão deixando os que ficam "mais a vontade" para tratarem da política de manutenção do poder sem muito zelo por idéias "ultrapassadas" como moral e transparencia. Os dissidentes (será que o são realmente ?) livram-se do peso na consciência de participarem de manobras cada vez mais fisiológicas mas ao mesmo tempo ajudam a alicerçar a luta maior que é a concretização do socialismo mundial e "de quebra" transformam-se em "reservas morais" para uso oportuno.
Replyquanto mais velha e acabada mais porcarias sai da boca dessa mulher. partido sem lado, partido sem direção, kassab II, a tragédia!
ReplyMais uma socialista? Socialismo somente é aplicável em dois lugares:
ReplyNO CÉU ONDE ELE NÃO É NECESSÁRIO e no INFERNO onde ele já existe.
A loucura é sutil e traiçoeira. Muitas vezes é demorado o diagnóstico. Conheço gente que ficou louca por conta dos chás da floresta.
ReplyComo alguém leva a sério essas baboseiras?
Ela repete a mesma nhaca dos antecessores. Cada um que temuma ideia é mais exclusivo e puro que os demais.
O Brasil está sempre querendo a reinvenção, por isso não avança.
O velho Augusto Comte - com o qual não é possível concordar em tudo - tinha uma frase fora de série:
"é preciso conservar, para melhorar"; isto é, não se pode destruir tudo para começar do zero a cada vez.
Essas mentes revolucionárias são doentias!