A presidente Dilma Rousseff soube da Operação Porto Seguro pouco depois
das 8 da manhã de sexta-feira por um telefonema de Luís Inácio Adams,
advogado-geral da União. Adams havia sido acordado momentos antes por
seu número 2, José Weber Holanda, um dos investigados. Dilma pediu para
localizar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, mas ele não
atendia aos telefonemas. Já irritada, a presidente só conseguiu falar
com o ministro duas horas depois, quando soube que ele não tinha
conhecimento de nada.
A operação pegou Cardozo e o chefe da Polícia Federal, Leandro Daiello,
de surpresa, já que foi feita pela superintendência da Polícia Federal
de São Paulo, sem comunicação a Brasília. Três dias depois, Cardozo não
conseguia dizer à chefe com segurança se havia ou não escutas
telefônicas envolvendo Rosemary e o ex-presidente Lula, como chegou a
ser noticiado. Só na manhã de terça-feira o ministro confirmou que não
houve quebra de sigilo nas comunicações de Rose. Dilma fez duras
críticas à atuação do ministro. Chegou a pensar em demiti-lo - desistiu
por temer passar a imagem de que não aceita que a PF investigue seu
governo.
Por mais incômoda que possa ter sido para Lula e para setores do
governo, a operação foi conduzida dentro das normas da PF. Uma mudança
na estrutura da autarquia feita na gestão de Tarso Genro (2007-2010)
descentralizou as grandes operações. As superintendências regionais
ganharam competência para promover ações sem avisar Brasília. Sob Márcio
Thomaz Bastos (2003-2007), os trabalhos eram centralizados. O então
diretor do órgão, Paulo Lacerda, tinha um responsável pela inteligência e
um pela atuação. As ações deviam ser autorizadas por um dos dois e
sempre saíam de Brasília - o governo era avisado na véspera. De início, a
descentralização foi considerada positiva. Mas ela veio acompanhada de
uma restrição orçamentária que praticamente engessou a PF.
No governo, a
Operação Porto Seguro foi interpretada como um “recado” da PF paulista,
que não gosta do gaúcho Daiello (considerado um interventor e criticado
pela rigidez com que comandou a superintendência paulista entre 2008 e
2010) nem de Cardozo (que deixou a segurança da Olimpíada e da Copa para
as Forças Armadas). Questionado por emissários do governo, o
superintendente da PF em São Paulo, Roberto Troncon, negou que a
operação tenha tido motivação política. (Veja)
9 comentários
Coronel, e a informação que a operação foi autorizada pelo Judiciário em setembro, mas a PF preferiu esperar até depois das eleições? Procede?
ReplyCaro Coronel. A Presidente deveria ter demitido o Ministro, ou o Ministro pedir demissão imediatamente. Assim como está não pode ficar. A PF deve publicar rapidamente o conteúdo das 122 gravações telefônicas para não cair em descredito.Quanto ao Lula seria bom que os correspondentes estrangeiros da nossa imprensa o questionem, onde estiver, a respeito dessa quadrilha.Abs.
ReplySr Coronel:
ReplyComo diz o Sr Reinaldo Azevedo
"cada enxadada uma minhoca"
Cabeça de bacalhau,enterro de anão e petralha honesto, ninguém viu
Vamos e venhamos o São Jorge é um grande comedor de dragões
Saudações
Ps:Parabéns PF de SP
A PF então tem data seletiva para desencadear as "grandes operações", hein !!!
ReplyAprendeu a fazer uso do seu trabalho para fins políticos alguns até espúrios, nestes três mandatos de lula , sob a orientação daquele chamado de God cuja pauta era "ferrar" os adversários. Era tudo minuciosamente estudado e executado para a produção dos danos almejados.
O inverso também funciona para efeito de uso político.
Aprendeu direitinho.
ai que lindinho!
Replyentão quer dizer que na época do God como ministro da Justiça todas as operações tinham de ser autorizadas por ele?
parece estar explicado os 8 anos de vida mansa e sem marolinhas do Luis Inassiu...
o chefe da PF informaria que haveria uma operação contra a secretária do Luis Inassiu e esperava-se o que?, que o MTB autorizasse o pega-pra-capa?
esse MTB, caso fosse politico, se sairia um belo de um ditadorzinho, com tudo centralizado na sua caneta...
Reply"superintendente da PF em São Paulo, Roberto Troncon"
JÁ PARA DIREÇÃO GERAL DA PF.
CHEGA DE LADRÃO NESSA PAIS.
Como não tinha conhecimento de nada? É tentativa de despistar.
ReplyEssa atitude Dilma-Fé, só mostra quem ainda continua mandando nesse bando de "idiótas", como disse o Ex-Minitro do STF, da Justiça, e da Defesa.
ReplyDilma-Fé queria demitir o Ministro da Justiça, porque a Polícia Federal segui os trâmites da justiça, e não da Puliça Petralha do Lacerda.
Já que o Ministro da Justiça não atendeu, ligou pro Chefe da Quadrilha, pois Capo da Organização Criminoza DaSilva, estava fora do Brasil.
Quero os insites da intimidade do Apedeuta e a Primeira-Côrna, que deve tah pvta da cara, chingando o imbecil da silva de tudo.
Queria ver ela falando da capa da veja, "A mulher que sabia de mais, o Homi que nunca soube de nada".
"O GOVERNO LULLA FOI A MAIOR PIADA NA HISTÓRIA DESSE PAIS, O CACARÉCO DA VIDA REAL"
"LULLINCITÁTUS, O QUADRÚPEDE ELEITO PELA INDIARADA SERVIL"
PARABENS ROBERTO TRONCON AO EXCELENTE TRABALHO ASSIM DEVE AGIR TODO AGENTE PUBLICO QUE ENTRO PELA PORTA DA FRENTE...
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