O ex-ministro José Dirceu disse ontem, em seu blog, que o Supremo
Tribunal Federal aboliu a obrigatoriedade de diploma para exercício do
jornalismo "depois de intensa pressão desencadeada no país por entidades
patronais e barões da mídia que sempre tentaram derrubá-la". Em campanha pelo controle dos meios de comunicação no país, Dirceu
defendeu a exigência do diploma para jornalistas e a regulação da mídia
ao falar sobre o 35º Congresso Nacional de Jornalistas, que acontece no
Acre.
Segundo ele, o congresso "realiza-se num momento crucial em que o país
retoma a discussão da regulação da mídia, um debate que deverá se
intensificar" em 2013. No texto, ele afirma que a exigência de diploma "foi uma conquista que
durou 40 anos -de 1969 a 2009- quando foi extinta pelo Supremo Tribunal
Federal".
A colegas do PT Dirceu, condenado pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha, acusou os ministros do STF de sucumbir à pressão da imprensa no julgamento do mensalão. Para ele, os jornais influenciaram nas condenações.
A colegas do PT Dirceu, condenado pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha, acusou os ministros do STF de sucumbir à pressão da imprensa no julgamento do mensalão. Para ele, os jornais influenciaram nas condenações.
Em outro texto, o ex-ministro afirma que "a grande e velha mídia" dá
"irrestrita e integral solidariedade" às elétricas nas negociações com o
governo federal. "Conservadora, esta 'vende' as negociações
desencadeadas pelo governo como intervenção do Estado na economia",
afirmou o ex-ministro.(Folha de São Paulo)
10 comentários
Chavões,chavões e chavões, é só o que tem..Conservadores, "zelites" reacionárias etc...O Brizola era outro que não largava do arsenal de chavões:"perdas internacionais", "dívida externa", "esses que estão aí" e gostava também das elites conservadoras, quando usa-los era moda.
ReplyVamos ouvir Beiramar e Marcola sobre o que acham da política de segurança de Estado? Por quê não?
ReplySe para ser jornalista não é necessário diploma e nem formação, então qual é a classificação de jornalista? Imagine se eu pudesse exercer o direito sem ter a OAB. Esse supremo é o circo que a nação nos deu.
ReplyÉ cansativa esta história; pessoas como o anônimo das 09:50h querendo igualar todos os tipos de diplomas, criando bolhas corporativistas, que só têm a função de proporcionar o contrôle da atividade relativa àquele diploma. Temos que considerar que existem duas razões muito importantes para se exigir em alguns casos a existência de um diploma: 1- A atividade, para ser exercida, precisa do total domínio de técnica e do conhecimento científico relativo, para sua execução com perfeição. É o caso da medicina, da engenharia e de algumas outras atividades. O não conhecimento deste conjunto incapacita o executor. 2- Existe risco inaceitável de a integridade das pessoas ser ameaçada pela prática imperfeita. Risco de vida mesmo. Imagine por exemplo se o Lula recebesse um diploma Honoris Causa em alguma área da Engenharia, da Fisica ou da Medicina e partisse para desenvolver algum projeto relacionado. Seria um caos. Embora diplomado, ele não sabe nem escrever. Mas estamos falando de coisas sérias, e neste caso o ex presidente não pode ser considerado.
ReplyJá em outras modalidades, o que alguem espera ao ir para a universidade, é a "ordenação" de um conjunto de conhecimentos que podem ser adquiridos em outras fontes, embora exigindo dispersão de energia. A integridade das pessoas não será ameaçada. Desde que o profissional em questão seja competente, tenha recebido uma educação formal (primária e secundária) de base com qualidade, e que se dedique ao tema com dedicação, ninguem conseguirá dizer que ele é competente por ter ou não um diploma. E o diploma passa a ser o instrumento de pessoas que por interesses não corporativos pretendem ampliar seus conhecimentos na área para serem mais capazes ainda. Nada a ver com "defender a classe" ou "com preservação de vagas". Desta maneira, provavelmente antes mesmo deste governo imcompetente no terreno da educação agir, a qualidade do ensino do jornalismo na universidade pode sofrer um "upgrade", em função da qualidade do aluno que irá procurar cursar a especialidade. Nada de alienação ideológica e lavagem cerebral, nada de analfabetismo funcional grassando no meio universitário, e profissionais que se destacam pela competencia e não pelo diploma de araque que serviria no caso específico do jornalismo para garantir feudos de correntes ideológicas e contrárias à informação livre e plural dos cidadãos. A propósito, antes que alguem pense em incluir o Direito nesta categoria eu lembro que a nesta profissão a integridade do cidadão esta em evidência e portanto a prática do ritus é fundamental para a preservação do cidadão que necessite do advogado. O exame da OAB está aí para não me deixar mentir
"barões da midia"... que discurso velho, que gente velha, que gente atrasada. E chata!
ReplyAnônimo das 9,50 h. Se só gente com diploma de jornalismo puder escrever em jornal, nunca mais se lerá uma matéria sobre física nuclear, ou medicina fetal, ou sobre direitos civis, ou sobre literatura. Só haverá a notícia e a entrevista, que nunca serão tão profundos e abrangentes quanto uma matéria escrita por um especialista no assunto, um profissional da área. Já exercer o direito, ou seja, assumir e defender os interesses de um cidadão ou uma corporação exigem um nível de conhecimento do Direito que nenhum jornalista, ou médico, ou cozinheiro tem. Na verdade, é muito simples: escreve quem sabe alguma coisa sobre algum assunto.
ReplyO interessante de tudo é que a imprensa que elle não gosta é a mesma que lhe dá destaque, vai intender! Pessoa como Dirceu, chefe de quadrilha e corrupto juramentado, não deveria ter tanto espaço...da mídia, para vomitar...na mídia!!!!!
ReplyA defesa da obrigatoriedade de diploma para jornalista tem uma única razão: o marxismo e o lulopetismo (algo assim como um lulo-marxismo) dominam as áreas de "Humanas" (Engenharia, Física e outras devem ser "desumanas"...) nas Universidades. O diploma - ou seja, a obrigação de submeter o candidato a jornalista a quatro anos de doutrinação "progressista" - é mais um instrumento da hegemonia lulo-marxista. Simples assim. Quem tiver dúvida leia a cobertura das eleições americanas feita pela Folha, pelo Estadão ou pelo Globo. Do alto do seu "diproma", o "jornalista" acredita que seu antiamericanismo chulé dispensa-o de estudar - um pouquinho que seja - os complexos assuntos em jogo. E dá-lhe "justiça social"...
Reply"O País" que retoma a discussão sobre controle da mídia é a Petelândia, onde moram mensaleiros, quadrilheiros e aloprados.
ReplyO Brasil já se decidiu por uma imprensa livre e pela liberdade de expressão.
Lanterna.
ZÉ DIRCEU é igual a sujeito se afundando e cuspindo marimbondo por todos os lados!
ReplyEle sabe que está perdido, sem saída, os amigos de botequim fugiram e está só, mas sabe espernear; aliás, um direito que tem. A tentativa que tem feito de ser inocente vítima de tudo e de todos não funcionará jamis pois os pestsstss não assumem jamais erro algum, sob hipótese alguma, considerando-se inerrantes e isso já funcionou outrora, mas nossos blogs como o do Aluízio desmontou o teatro e o cenario montado caiu por terra
Teremos a possibilidade de em 2014 alijar de vez essa peste do PT!