A Presidência da República gastou R$ 135,6 mil para fazer publicidade oficial em cinco jornais de São Paulo que não existem. As publicações fictícias são vinculadas à Laujar Empresa Jornalística
S/C Ltda, com sede registrada num imóvel fechado e vazio, em São
Bernardo do Campo (SP). Essa empresa aparece em 11º lugar num ranking de 1.132 empresas que,
desde o início do governo Dilma Rousseff, receberam recursos públicos da
Presidência para veicular propaganda do governo em diários impressos.
Embora esteja à frente de empresas responsáveis por publicações de ampla
circulação e tradição no país, como o gaúcho "Zero Hora" e o carioca "O
Dia", a Laujar não publica nenhum jornal. Os cinco títulos da empresa beneficiados pela Presidência inexistem em
bancas do ABC Paulista, onde supostamente são editados, não são
cadastrados em nenhum sindicato de nenhuma categoria do universo
editorial e são completamente desconhecidos de jornalistas e jornaleiros
da região. Também não aparecem em cadastros municipais de jornais aptos a fazer publicidade de prefeituras.
Além disso, exemplares enviados à Presidência como provas de que as publicações existem contêm sinais de serem forjados. A Laujar mandou as supostas edições do dia 15 de março do ano passado do "Jornal do ABC Paulista", "O Dia de Guarulhos", "Gazeta de Osasco", "Diário de Cubatão" e "O Paulistano".Todas elas têm os mesmos textos -a única diferença é o nome da publicação. Uma das "reportagens" apresentadas contém declarações do então ministro do Trabalho, Carlos Lupi, dadas no próprio dia 15. O que torna impossível a impressão ter ocorrido na data informada nos jornais. Na verdade, o texto é uma cópia de uma nota publicada no site da Folha na tarde daquele dia.
Além disso, exemplares enviados à Presidência como provas de que as publicações existem contêm sinais de serem forjados. A Laujar mandou as supostas edições do dia 15 de março do ano passado do "Jornal do ABC Paulista", "O Dia de Guarulhos", "Gazeta de Osasco", "Diário de Cubatão" e "O Paulistano".Todas elas têm os mesmos textos -a única diferença é o nome da publicação. Uma das "reportagens" apresentadas contém declarações do então ministro do Trabalho, Carlos Lupi, dadas no próprio dia 15. O que torna impossível a impressão ter ocorrido na data informada nos jornais. Na verdade, o texto é uma cópia de uma nota publicada no site da Folha na tarde daquele dia.
As impressões têm também um suposto anúncio de meia página da Unimed. A empresa de planos de saúde, no entanto, informou à Folha que nunca fez publicidade em nenhum dos "jornais" da empresa Laujar. Também há registros de pagamentos efetuados pela Caixa Econômica Federal
à empresa, mas os valores não foram divulgados pelo banco federal.
Para comprovar a existência de uma publicação que receberá dinheiro público para veicular propaganda federal, o governo exige apenas o envio de seis exemplares de datas aleatórias, definidas pela Secom, que é a Secretaria de Comunicação Social da Presidência. Além disso, o órgão pede documento, registrado em cartório, no qual é o próprio responsável pelo veículo quem atesta sua tiragem. A Laujar, por exemplo, declarou que seus jornais tinham uma tiragem total de 250 mil exemplares, vendidos por R$ 2,50 cada.
Para comprovar a existência de uma publicação que receberá dinheiro público para veicular propaganda federal, o governo exige apenas o envio de seis exemplares de datas aleatórias, definidas pela Secom, que é a Secretaria de Comunicação Social da Presidência. Além disso, o órgão pede documento, registrado em cartório, no qual é o próprio responsável pelo veículo quem atesta sua tiragem. A Laujar, por exemplo, declarou que seus jornais tinham uma tiragem total de 250 mil exemplares, vendidos por R$ 2,50 cada.
Se a informação fosse verdadeira, as supostas publicações da empresa
teriam, juntas, uma circulação parecida com a do jornal "O Globo", a
quinta maior do país. A Secom informou que, em maio, excluiu a empresa de seu cadastro. Não pela inexistência dos cinco "jornais", entretanto, mas porque
segundo o órgão eles não falavam sobre questões específicas dos
municípios onde circulavam. Com isso, diz a secretaria da Presidência, a empresa não cumpriu o
princípio da "regionalização" na distribuição de verbas publicitárias.(Folha de São Paulo)
9 comentários
E para que bolso ou cueca foi parar esta dinheirama toda????
ReplyA Dna. Dilma tem de parar de cacifar dinheiro público neste jornalismo de fundo de quintal, principalmente o da internet, que existe, na maioria das vezes, para achincalhar os adversários.
É bom ela lembrar, por exemplo, que a CEF, BB e Petrobrás também pertencem a todos os brasileiros, e que ela foi eleita para governar todos os brasileiros, mesmo os que não gostam dela.
Chris/SP
Como é fácil enganar o governo federal...são tão ingênuos!
ReplyO estado está sendo assaltado de forma sistemática e as punições são raras, o que só estimula a roubalheira.
Cadeia é pouco para os corruptos: é caso de paredão.
Sr Coronel:
ReplyA verba física para pagar noticia virtual.
Estão evoluindo,os roubos estão ficando mais sofisticados
Saudações
É o mensalão em salto de qualidade-já q tá difícil distribuir dinheiro roubado do povo via congresso, o fazem por vias transversas, paralelas, vicinais.
ReplyÉ como bem disse um Ministro do STF- o "MENSALÃO é só uma ponta do iceberg".
Saqueiam o Brasil diuturnamente desde 2002.
E a oposiçãoem4- ainda dá e arregaça. Kassab que o diga.
Há que se chegar no sub-solo o poço de merda em que transformaram o país para haver uma reação compatível com o desmonte da nação.
Não é mesmo Srs. Generais da Banda?
Cel
ReplyO lema do PT é: "estamos aqui para roubar, nos locupletar e não para governar".
A "absolvição" do Gushiken por falta de provas é exemplar. Aqueles aos quais deu a "ordem para surrupiar o erário, foram condenados, haja vista o Pizzolato.Aqueles comandados por Lula tb foram condenados, tais como Dirceu, Genoino, Delúbio, Valério. Eles devem estar revoltados já que os maiores responsáveis pelo esquema, os chefões, estão mais livres que passarinho.
Esther
Perai, e a grana vao devolver?sempre a mesma coisa...o dinheiro some pelo ladrao (opa) e eles dizem q naum ha provas...e a grana?
APA
É só fazer a leitoa vermelha, locupletada na presidência, DEVOLVER A GRANA e colocar a safada pra correr do cargo.
ReplyIMPECHMENT JÁ!
SÓ TEM LADRÃO NESTE GOVERNO!!!
ReplyCADEIA É POUCO PRÁ ESSES CORRUPTOS!
NO pt NÃO ESCAPA UM! BANDO DE VAGABUNDOS CORRUPTOS!
FALTA $$$$ PARA A SAÚDE, A SEGURANÇA EM SP ESTÁ UM CAOS,PIOR QUE A GUERRA DO AFEGANISTÃO! E ESSES BANDIDOS ROUBANDO TUDO O QUE PODEM DO POVO! É O FIM!
E ai, vai ficar por isso mesmo ?
ReplyCadê a grana de volta aos cofres públicos ?
Cadê a exoneração do funcionário que aprovou ?
Cadê a exoneração do beneficiário ?
Cade a oposição que morreu e /aécio ainda acha que vive ótima safra ?