Leia a íntegra da nota da revista "Veja".
Ao pedir o indiciamento do jornalista de VEJA Policarpo Júnior, o
relator Odair Cunha, do PT de Minas, não conseguiu esconder sua
submissão às pressões da ala radical de seu partido que, desde a
concepção da CPI, objetivava atingir a credibilidade da imprensa livre
por seus profissionais terem tido um papel crucial na revelação do
escândalo do "mensalão" -o maior e mais ousado arranjo de corrupção da
história oficial brasileira.
Com a punição exemplar pelo Supremo Tribunal Federal dos réus petistas
integrantes do esquema do mensalão, sobrou a seus sequazes
instrumentalizar o relator da CPI e usá-lo para tentar desqualificar o
exemplar e meritório trabalho jornalístico de Policarpo Júnior,
diretor da sucursal de Brasília e um dos redatores-chefes da revista
VEJA, profissional dono de uma história invejável de serviços prestados
aos brasileiros.
Em seu afã de servir de instrumento de revanche contra o jornalista que
mais destacadamente ajudou a desnudar os crimes dos petistas no
mensalão, o relator recorreu a expedientes condenáveis. O mais grave deles foi suprimir do relatório a mais límpida evidência da
conduta absolutamente correta do jornalista de VEJA. Odair Cunha
desprezou o exaustivo trabalho dos integrantes do Ministério Público e
da Polícia Federal encarregados das investigações e das escutas legais
feitas no contexto das operações em que o jornalista de VEJA é citado.
O relatório de Odair Cunha omitiu os depoimentos à CPI dos delegados da
Polícia Federal Matheus Mella Rodrigues e Raul de Souza e dos
procuradores da República Daniel Rezende e Léa Batista Salgado,
encarregados das investigações. Todos eles, sem exceção, foram enfáticos
em descrever as conversas do jornalista de VEJA com Carlos Cachoeira
como relação entre repórter e fonte.
Ouvido pela comissão no dia 8 de maio, o delegado federal Raul Souza
afirmou: "Não há indícios de que o relacionamento tenha ultrapassado a
relação entre jornalista e fonte". Integrantes da CPI perguntaram
repetidamente e sem rodeios ao delegado Mella Rodrigues se Policarpo
Júnior praticou ou participou de algum crime. A resposta do policial foi
sempre a mesma: "Não".
Os procuradores também reafirmaram que nas investigações ficou evidente
que os contatos entre o jornalista e o contraventor nunca ultrapassaram
"os limites do trabalho de um repórter em busca de informações". As razões pelas quais Odair Cunha suprimiu essa prova irrefutável de
inocência de seu relatório ainda precisam ser devidamente esclarecidas.
7 comentários
Sr Coronel:
ReplyÉ muito triste ver um minerim ser capacho de paulistas.
Saudações
Esse método de omitir provas para poder atingir adversários tem sido mais frequente do que se imagina na era lulista que assim vai se firmando com apoio da dita grande mídia, totalmente subalterna e comprada com nosso dinheiro, distribuído também para esta finalidade ...
ReplyTriste, infeliz e desgraçado país em que o sacrifício de inocentes tem valido para firmar a posição de mando dos bandidos oficiais encastelados no governo e instituições que servem à perseguição dirigida.
Esclarecida precisa ser é qual foi a lógica do povo brasileiro ter eleito o PT para governar o país, mesmo sabendo que em seus quadros não tem políticos e, sim bandidos. Sempre foram assim, não iriam mudar com o poder; ao contrário, trouxeram o que de pior o "partido" tinha na oposição, o malcaratismo! Acorda Brasil!
ReplyAnonimo das 09:03
ReplyFalou e disse!
Chris/SP
ESSA COJA DE CORRUptOS DO pt TEM QUE SER ELIMINADA O QUANTO ANTES PARA O BEM DO BRASIL.
ReplyFORA GENTALHA!!!!!!!!!!!!!
É o trabalho que cabe aos "di combattimento"na República de Salò.
ReplyPaulistas?
ReplyZé Dirceu = mineiro
Lulla = pernambucano