Os
resultados do 1.º turno e as pesquisas do 2.º turno indicam que os
partidos de oposição à presidente Dilma Rousseff terão um encolhimento
de 30%, pelo critério do número de eleitores governados, quando
comparadas as eleições de 2008 e 2012. Há quatro anos, PSDB, DEM,
PPS e PSOL - então na oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva -
conquistaram nas urnas o comando de cidades que concentravam 28% do
eleitorado do País. Esses mesmos partidos devem eleger agora prefeitos
de municípios que abrigam 19% dos eleitores.
Os números foram calculados pelo Estadão Dados com base nos resultados das eleições em 5.515 cidades onde a disputa foi encerrada no último dia 8, além de resultados de pesquisas em 39 dos 50 municípios onde haverá segundo turno. Se houver reviravoltas na reta final - principalmente em São Paulo, que possui 8,6 milhões de eleitores -, portanto, os porcentuais podem mudar. O encolhimento da oposição não se traduz em crescimento dos partidos da base governista. Os aliados de Dilma tendem a conquistar o comando de 72% do eleitorado, resultado apenas levemente superior ao obtido em 2008 (71%).
Quem avançou nesse período foi o bloco dos chamados independentes, hoje formado por PV e PSD - esse último partido, que não existia há quatro anos, surgiu de um racha no DEM e é um dos responsáveis pelo definhamento do bloco oposicionista. Em números absolutos, as legendas de oposição passaram a governar 35 milhões de eleitores quando seus prefeitos eleitos em 2008 tomaram posse no ano seguinte. Pelo que projetam as pesquisas, essa parcela cairia para pouco menos de 27 milhões de eleitores no período 2013-2016.
Já os partidos da base podem ampliar seu eleitorado governado de 91 milhões para 99 milhões em quatro anos. Ao se comparar as duas eleições, é preciso levar em conta o fato de que o eleitorado total do País cresceu de 129 milhões para 138 milhões.
Em termos formais, PV e PSD não fazem parte da base governista. Mas, na prática, seus parlamentares demonstram ter alta fidelidade a Dilma. Segundo o Basômetro, ferramenta online que mede o governismo no Congresso, os deputados dos dois partidos seguiram a orientação do Palácio do Planalto em 77% e 88% das votações realizadas desde o início de 2011.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que comanda o PSD, ainda pode formalizar a adesão do partido ao bloco pró-Dilma, o que elevaria a parcela do eleitorado sob o comando de prefeitos governistas para o patamar recorde de 78%. A força dos governistas nos municípios é um trunfo para Dilma na eleição de 2014. Mas nada garante que os prefeitos ajam de modo coeso. Os eleitos pelo PSB, por exemplo, hoje estão na base, mas podem ser cabos eleitorais do presidente do partido, Eduardo Campos, caso ele decida concorrer. (Estadão)
Os números foram calculados pelo Estadão Dados com base nos resultados das eleições em 5.515 cidades onde a disputa foi encerrada no último dia 8, além de resultados de pesquisas em 39 dos 50 municípios onde haverá segundo turno. Se houver reviravoltas na reta final - principalmente em São Paulo, que possui 8,6 milhões de eleitores -, portanto, os porcentuais podem mudar. O encolhimento da oposição não se traduz em crescimento dos partidos da base governista. Os aliados de Dilma tendem a conquistar o comando de 72% do eleitorado, resultado apenas levemente superior ao obtido em 2008 (71%).
Quem avançou nesse período foi o bloco dos chamados independentes, hoje formado por PV e PSD - esse último partido, que não existia há quatro anos, surgiu de um racha no DEM e é um dos responsáveis pelo definhamento do bloco oposicionista. Em números absolutos, as legendas de oposição passaram a governar 35 milhões de eleitores quando seus prefeitos eleitos em 2008 tomaram posse no ano seguinte. Pelo que projetam as pesquisas, essa parcela cairia para pouco menos de 27 milhões de eleitores no período 2013-2016.
Já os partidos da base podem ampliar seu eleitorado governado de 91 milhões para 99 milhões em quatro anos. Ao se comparar as duas eleições, é preciso levar em conta o fato de que o eleitorado total do País cresceu de 129 milhões para 138 milhões.
Em termos formais, PV e PSD não fazem parte da base governista. Mas, na prática, seus parlamentares demonstram ter alta fidelidade a Dilma. Segundo o Basômetro, ferramenta online que mede o governismo no Congresso, os deputados dos dois partidos seguiram a orientação do Palácio do Planalto em 77% e 88% das votações realizadas desde o início de 2011.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que comanda o PSD, ainda pode formalizar a adesão do partido ao bloco pró-Dilma, o que elevaria a parcela do eleitorado sob o comando de prefeitos governistas para o patamar recorde de 78%. A força dos governistas nos municípios é um trunfo para Dilma na eleição de 2014. Mas nada garante que os prefeitos ajam de modo coeso. Os eleitos pelo PSB, por exemplo, hoje estão na base, mas podem ser cabos eleitorais do presidente do partido, Eduardo Campos, caso ele decida concorrer. (Estadão)
11 comentários
O Brasil está no Partido Único: Tirar vantagem. Os nomes são vários: Mensalão, Ministerios, Base aliada, Secretarias, Diretorias, Senado, Camara dos Deputados. Todos querendo uma casquinha.
ReplyQuando aparece o José Serra, ficha limpa, a Corrupção Governamental se movimenta e joga todas as Fichas, como está se vendo em SP.
Prezado Coronel
ReplyConforme a manchetinha, o PSD já é ou será governista. De quem é a responsabilidade?
Na realidade desde que o PT assumiu o governo federal não existe oposição no Brasil.
ReplyVai ficar pior, Coronel.
ReplyVeja as previsões para o futuro.
Contra o PT, a gente poderia votar no Eduardo Campos, no Cabral ou no branco/nulo.
Fim da linha!!!
Só uma fusão ente PSDB, DEM, PPS, PV e PSB salvaria.
Acho essa impressão totalmente errada , por exemplo em BH , lá quem manda é o PSDB junto com o PSB. A oposição tbm vai crescer nas regiões Norte e Nordeste . Nas regiões Sul e Sudeste , independente dos resultados , tambem mantem sua força . Então não acho que foi essa tragédia toda . Abraços
ReplyAcho que vexame do Ibope deu aqui na minha cidade vizinha, São Vicente, foi pouco divulgada pela mídia, na vespera da eleição( 06/08) pequisa encomendada pela tv local.
ReplyVeja os números da pesquisa fajuta
Caio França( fillho de Marcio França) ambos do (PSB) com 45% dos votos
Bili da Silva ( PP) 33% dos votos
uma diferença de 12%
Quando abriram as urnas, não foi bem assim.
Bili venceu a eleição no primeiro turno com 51% dos votos.
Caio França ficou com 47% dos votos
Por isso que só vou acreditar na vitoria da quadrilha em Sp quando for abertas todas as urnas no dia da votação.
O psdb vai sangrar (em votos) até morrer politicamente, aplicando-se a velha máxima futebolítisca, quem não faz toma. Por que? Porque a imprensa fez a sua parte no mensalão, o Ministério Público e o STF idem. Quem não conseguiu fazer nada foi essa covarde oposição de punhos de renda de seda. Lulla estava nas cordas, na iminência da renúncia (não por bondade, mas imaginando que a cassação viria rápido), até que um gênio imaginou: vamos sangrá-lo até morrer. Rapidamente estancada a hemorragia (este era o fôlego necessário) o pt liquidou o psdb.
ReplyCoronel, não podemos mais pensar como nos anos de chumbo, Arena e Mdb ou o governo OU a oposição e o culpado único é O PRESIDENCIALISMO DITATORIAL herdado de Getúlio Vargas, governos entre 1946-60 quando "democráticos" ou eram UDN o PSD , oposição era o PC do B e os integralistas.
ReplyHoje para consertar tudo o governo tem o parlamentarismo, mesmo que não seja oposicionista, o PT coloque um primeiro-ministro de outro partido da base ( M.Temer) e acabe com o vice-presidente e as suplências do presidente.
Se for cassado o presidente novas eleições ( diretas ou não ) fariam a escolha do novo titular. O primeiro-ministro Seria escolhido pelos deputados federais e fariam o gabinete de MINISTROS DE GOVERNO, em contraposição os de estado teriam a estabilidade no cargo e a função viria da escolha do senado.
O presidente teria atribuição de decretar a guerra, estado de sítio e dissolver o governo em caso de ingovernabilidade ( o parlamento não conseguir em cinco tentativas formar um governo estável.
Para o modelo brasileiro o governo precisaria de seis meses de total imunidade ( não sujeito a voto de desconfiança, que o derrubariam ).
Após os 6 meses o governo caindo um novo seria composto sem a imunidade e após 4 tentativas o presidente iria EXIGIR UM GOVERNO DE UNIÃO NACIONAL sem oposição e com seis meses para mostrar para que existe.
Se não houver governabilidade o presidente aí sim decreta o fim do gabinete e convoca novo pleito direto pelo povo, extinguindo todos os mandatos dos deputados federais, o resultado das urnas determinaria o novo governo ( dificilmente com a mesma composição, haveria chance de governabilidade ) e se for oposição ao presidente o governo de coalizão se instala. Não há lugar para os mensalões e o amadurecimento político do povo seria rápido.
-
NOVA CONSTITUIÇÃO JÁ COM :
-FIM DO PRESIDENCIALISMO
-MAIORIDADE CIVIL E PENAL: 16 ANOS.
-
O parlamentarismo pulverizaria as legendas e a polarização oposição e situação, novos partidos com ideais apareceriam. OS MENSALEIROS E RATUF IRIAM PARA OS PRESÍDIOS.
QUEM INVENTOU ESSA CRIA, NAO ESQUEÇAMOS FOI O SERRA,QUE O APOIO EM DETRIMENTO DO ALCKIMIN AINDA CHAMAM O AECIO DE TRAIDOR.
ReplyNenhuma novidade até agora. No Brasil, por conta do sistema eleitoral e político, não temos partidos políticos, mas sim balcões de negócios e clubes de compra coletiva. E obviamente, para fazer negócio eles tem que se acertar com quem tem a chave do cofre. A democracia no Brasil está caminhando rapidamente para se tornar uma democracia "falhada".
ReplyEm Belém o PSOL se orgulha de estar sendo apoiado pelo PT. Portanto, já deixou de ser oposição. Vermelhos sempre dão um jeito de se unir. Já os azuis, amarelos e outras cores, dificilmente se unem.
Reply