A CPI que investiga o esquema do empresário Carlinhos Cachoeira
praticamente sepultou ontem uma de suas mais importantes linhas de
apuração. A comissão, comandada por governistas, engavetou cerca de 250
requerimentos, entre eles os que determinavam a quebra de sigilo de
empresas supostamente de fachada usadas no eixo Rio-SP pela empreiteira
Delta -da qual Cachoeira era sócio, segundo a Polícia Federal. Antes, ao quebrar o sigilo da Delta, a CPI descobrira que empresas desse
eixo, criadas a partir de 2006, receberam ao menos R$ 220 milhões da
empreiteira. Os pedidos não votados ontem poderiam elucidar o que as
firmas fizeram com esse montante.
A decisão de não verificar essas contas vai gerar uma situação
inusitada. O empresário Adir Assad, que controla parte dessas empresas,
vai depor no dia 28, e os parlamentares terão de inquiri-lo sem
informações sobre suas movimentações financeiras. As quebras de sigilo vêm sendo tratadas pelos parlamentares como forma
de driblar o silêncio recorrente entre os depoentes da CPI. A expectativa era que a verificação do destino dado pelas empresas do
eixo RJ-SP ao dinheiro recebido da Delta indicasse novas conexões
políticas da empreiteira. Esses requerimentos ainda podem ser aprovados, mas só em setembro. Como o
prazo para o relatório final da comissão é 23 de outubro, dificilmente
haveria tempo hábil para analisar os dados.
À Folha, em junho, Marcello Abbud, parceiro de Assad, disse
trabalhar para "metade das grandes empreiteiras do país" e negou que as
empresas sejam de fachada. Segundo ele, cujo pedido de convocação não
foi votado ontem, elas alugam máquinas para as construtoras. Outra investigação abandonada se refere a empresas de fachada
controladas por Cachoeira nos EUA. Com engavetamentos, a CPI foca só
empresas usadas por Delta e Cachoeira no eixo Goiás-DF.
O dono da Delta, Fernando Cavendish, deporá no dia 28; no dia 29, a CPI
ouvirá o ex-diretor do Dnit, Luiz Antônio Pagot, e o ex-diretor da
Dersa, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto. Pagot, que já se mostrou
disposto a falar na CPI, pode levantar suspeitas sobre o financiamento
de campanhas do PT e do PSDB.(Folha de São Paulo)
5 comentários
Sr Coronel
ReplyO cabral guardanapo está preso?
Não?
O pt onde coloca a mão é como pata de elefante f...tudo,até a moral do cabral...è facíl ser poeta com esses CANALHAS.
VIVEMOS EM UMA CANALHOCRACIA
Saudações
Duas coisas:
Reply1) Se os requerimentos foram engavetados, então as empresas não só receberam dinheiro desviado dos cofres públicos, como deve ter sido coisa grande.
2) Estas empresas, agora protegidas, podem continuar a fechar contratos excusos com o gobierno totalitaro-golpista?
15/08/2012 às 15:38
ReplyCPI do Cachoeira tem de ser a CPI da Delta, dizem parlamentares
Por Lilian Venturini, no Estadão Online:
A construtora Delta, apontada pela Polícia Federal como parte integrante do esquema ligado ao contraventor Carlinhos Cachoeira, tornou-se alvo principal de membros da CPI. Na sessão da comissão desta quarta-feira, 15, deputados e senadores sugerem que a investigação centre os trabalhos na atuação da empresa, a qual seria a responsável pelo esquema de fraudes e desvios de recursos públicos.
O coro à “CPI da Delta”, como sugeriu o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), foi alimentado em especial por parlamentares da oposição ao governo federal, após o depoimento da empresária Roseli Pantoja da Silva. Roseli seria sócia da Alberto & Pantoja, empresa que também faria parte do esquema de Cachoeira, segundo a PF. À CPI, entretanto, Roseli negou ter sociedade na empresa e afirmou que seu nome foi usado indevidamente.
De acordo com dados apresentados por parlamentares, a Alberto & Pantoja recebeu cerca de R$ 30 milhões da Delta nos últimos anos, o que reforçaria a tese de que se trataria de uma empresa fantasma. “A Delta repassava dinheiro, sim, com finalidade criminosa. E essa senhora Roseli Pantoja foi utilizada como parte de uma empresa fantasma. E que seu Carlinhos Cachoeira era um dos beneficiários”, afirmou o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), para quem Cachoeira passou a ser “peixe pequeno” no caso.
A Delta aparece nas investigações da Operação Monte Carlo, da PF, que levou Cachoeira à prisão. A construtora foi beneficiária de inúmeros contratos de obras públicas, boa parte deles do governo federal. “Temos que apontar para a cabeça do esquema. E a cabeça é Delta, o senhor Cavendish”, disse o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), em referência ao principal acionista da empresa, que se afastou da presidência após o escândalo.
Cavendish deve comparecer à CPI no dia 28, mas deve ficar em silêncio.
(…)
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/cpi-do-cachoeira-tem-de-ser-a-cpi-da-delta-dizem-parlamentares/
ORA TUDO MUNDO SABE QUE A DELTA É OUTRA FACHADA DO ZÉ LARÁPIO DIRCEU,
ReplyPOIS FOI CRIADA E ENGORDADA PELA DILMA COM OS PAC 1, PAC 2 E PAC 3 , E ONDE VÃO PARAR OS MILHÕES EM CONTAS DO PT E DO LULLA, OUTRA MANEIRA DE ROUBAR SEM SER PEGO COM A MÃO NA BOTIJA, A DELTA É DO LULA E DO DIRCEU, O CAVEWNDISH É O LARANJAÕ PODRE DA MÁFIA PETISTA.
A DELTA DO CAVENDISH É UMA EMPRESA DO LULA E DO ZÉ DIRCEU, UMA MANEIRA FÁCIL DE ROUBAREM BASTANTE, E A DILMA ENVIOU MILHÕES E MILHÕES PELOS PAC 1 , PAC 2 E PAC 3 E AINDA TEM MUITOS CONTRATOS PARA LAVAR DINHEIRO ROUBADO DOS BRASILEIROS. O CAVENDISH É LARANJA DO LULA E DO ZÉ DIRCEU , E A DILMA SABE DE TUDO.
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