Mensalão: chegou a hora de saber quantos são juízes e quantos são advogados no STF.

Com o fim da apresentação das defesas e o início dos votos pelos ministros, o julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal) entrou ontem na fase decisiva com embates e discussões entre membros da corte. O auge da tensão aconteceu quando o relator do caso, Joaquim Barbosa, se disse atacado pessoalmente por um pedido de advogados dos réus para que ele fosse excluído da ação. Baseados em entrevistas do relator, os advogados haviam afirmado, no pedido, que o ministro talvez estivesse mais preocupado com "uma decisão que atenda aos anseios da população, que lhe proporcione reconhecimento social". 

Irritado, Barbosa afirmou que a defesa agiu de "má-fé", agrediu a corte e lhe fez "ataques pessoais".O ministro chegou a propor envio de ofício à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) contra os advogados, o que foi negado por quase todos os seu colegas. O relator, que a todo momento demonstrava irritação, argumentou: "Cada país tem o modelo e o tipo de Justiça que merece. Justiça que se deixa agredir, ameaçar por determinadas guildas [grupos profissionais]", referindo-se à advocacia. Neste momento, Marco Aurélio Mello o interrompeu, dizendo que não se sentia ameaçado.

Barbosa então rebateu: "Claro, Vossa Excelência talvez faça parte", sem concluir a frase e logo cortado pelo presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto. Apesar disso, o relator continuou: "Lamento muito que nós, brasileiros, tenhamos que carregar certas taras antropológicas, como essa do bacharelismo. Diante de uma agressão contra um de seus membros, entende que isso não tem importância". 

Um dos autores do pedido, Antonio Sérgio de Moraes Pitombo, que defende donos de uma corretora acusada de participar do esquema, chegou a pedir a palavra para se defender, mas Barbosa negou. "Sua Excelência teve oportunidade de falar nas suas sustentações orais e escondeu do grande público as ofensas que fez a mim". Pitombo insistiu, dizendo que não queria ofendê-lo, mas Barbosa disse que ele agrediu a corte e o país.

Os demais ministros fizeram reverências ao relator, mas foram duros ao negar a proposta de acionar a OAB. Celso de Mello, argumentou que tal ato caracterizaria "indevida interferência" na atividade de advogados. Na sequência da sessão, Barbosa distribuiu farpas aos acusados, ao dizer que os pedidos eram "abobrinhas". As discussões começaram no início da sessão, quando Marco Aurélio discordou do anúncio feito por Ayres Britto de que o voto do relator começaria ontem. Gilmar Mendes, por sua vez, argumentou que o devido processo legal estaria sendo usado para atrasar o julgamento.

O presidente do STF, então, lembrou que o voto estava marcado para começar ontem, mas que houve um "incidente processual" que adiou o julgamento em um dia, referindo-se à data de liberação da revisão do caso por Ricardo Lewandowski. A afirmação irritou o colega, que disse que o calendário foi "imposto" a ele. "Cumpri rigorosamente o calendário que me foi imposto pela corte, e diga-se, sem a minha participação." Mais tarde, Lewandowski e Ayres Britto voltaram a discutir sobre o tempo do julgamento.(Folha de São Paulo)

9 comentários

Coronel,

É bom que o inimigo saia da trincheira para conhecermos a cara dos bandidos!!
- Lewandowiski defende a comadre da esposa;
- Marco Aurélio defende a indicação da filhota num TRF;
- Tofolli defende os "jornalistas diabéticos da esgotosfera";

E por ai vai a coisa!!!!

JulioK

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Coronel,
pelo desenrolar das discussões dos ministros, os mensaleiros podem festejar. O povo, que elegeram e reelegeram essa canalha, vai continuar chorando.

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A gang do PT alcança areas inimaginaveis. O Mensalão é uma afronta a decencia nacional. Os Ministros já se mostram quem é quem. As máscaras estão caindo. Prejudicados as pessoas honestas que participam do STF. Tudo dará em pizzas imensas, para alegria do Nove Dedos. Roubaram, levaram e não devolverão!!!!O crime compensa!!!!! Canalhas!!!!

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Mensageiro do Apocalipse mod

Pelo andar da carruagem já está mais do que claro que DOIS são desde o início do julgamento, declarados "ministros de defesa" de MENSALEIROS.

Um delles é um PROCRASTINADOS SEM VERGONHA e outro deveria estar IMPEDIDO DE JULGAR por fazer parte da quadrilha.

O terceiro já começa a mostrar seu focinho de defensor de MENSALEIRO com seu palavreado empolado, vaidoso, escorregadio, oblíquo, com aquele olhar de enfado ensejando deter um conhecimento superior a seus "colegas"...

Por enquanto eu diria que estamos 3 x ? para os MENSALEIROS e mais adiante, para o futuro do Brasil.

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quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Intrigas no STF expõem divisão entre ministros que querem acelerar e atrasar julgamento do Mensalão
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O longo julgamento do mensalão – que já devia ter ocorrido em instâncias inferiores da Justiça – expõe as fraturas políticas do Executivo e do Legislativo e escancara as feridas de vaidade e poder abertas na mais alta corte do Judiciário no imenso Brazil da impunidade. Mesmo com impunidade garantida e providencialmente fora do processo, o “rei” Luiz Inácio já foi posto nu pelos advogados Décio Lins e Silva e Luiz Francisco Corrêa Barbosa. O pior, agora, é se as togas também caírem – expondo brigas, intrigas e divisões capazes de desmoralizar o senso de Justiça necessário à segurança do Direito – que é a verdadeira democracia.

O “quadradinho” onde sentam os 11 ministros tem tudo para se transformar em um “octógono” da porradaria, estilo UFC, a partir de logo mais. Depois que três advogados de réus fizerem suas defesas, o ministro-relator da Ação Penal 470, Joaquim Barbosa, deseja começar a apresentar seu voto – que já deu sinais de ser pela condenação da maioria dos mensaleiros. Como deve consumir uns três dias falando, Barbosa deseja uma sessão extra para quinta-feira. O pedido virou pomo de discórdia e foi rejeitado publicamente pelos ministros Marco Aurélio de Mello e Ricardo Lewandowiski (o ministro-revisor) – que tudo tem feito para protelar o caso.

Aí fica clara uma perigosa divisão dentro do STF. Os ministros que trabalham, ocultamente, pelo tal “voto técnico” - que deve beneficiar os mensaleiros com penas mais brandas ou absolvições por alegada “falta de provas” – querem fazer de tudo para alongar o julgamento e até impedir que o ministro Cezar Peluso tenha tempo de votar antes de sua aposentadoria, em 3 de setembro. Já os ministros que têm votos mais pesados contra os mensaleiros querem que o caso se resolva mais depressa, antes das eleições municipais de outubro – o que ainda é incerto de acontecer.

Ontem, em entrevista a O Globo, o ministro Marco Aurélio confirmou que o clima anda tenso entre os 11 ministros do STF: “É algo que nos entristece e nos deixa preocupados enquanto colegiado. Fica um grupo puxando para um lado, um grupo puxando para outro, quando deveria haver respeito ao consenso. Estabelecida a regra, é tão fácil cumprir o combinado. A discussão deveria ser de ideias, e não descambar para o campo pessoal. Não disputamos nada. Se tivéssemos uma disputa, estaríamos impedidos de participar da decisão”.

A bronca livre e aberta de Marco Aurélio foi com Joaquim Barbosa – que conseguiu o apoio apertado de uma maioria dos ministros para começar seu voto já hoje – e não na quinta-feira, como estava programado inicialmente. Marco Aurélio demonstrou sua contrariedade sem meias palavras: “O relator tem poder, mas ele não é um todo-poderoso no processo. Ele não dita as regras, ele observa as regras - opinou. - Preservo muito a ordem natural das coisas, sou contrário a qualquer açodamento”.

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Para o Brasil retomar seu rumo, soberania e dignidade bastam duas medidas básicas: CASSAR O LULA e a legenda mais corrupta ada história, o PT.

Sem essas duas providências não adiante perda de tempo com paleativos e folclores midiáticos de CPIs, julgmentos no STF como o mensalão, etc. Essas pantomimas são apenas firulas para enganar bobos, prescrever crimes, confundir a opinão pública e livrar a cara da SOC petista.

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ao comentarista das 16 de agosto de 2012 07:11

dos ministros evidentes defensores da SOC digamos que, Tofolli defende os "jornalistas NÃO diabéticos da esgotosfera", considerando ele ter afirmado para o noblat que tem a bi%$m%$#@ba doce, e diabético precisa evitar açucar.

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O desperdício do tempo que é pago pelo contribuinte é desperdício de dinheiro público e ontem, no Supremo, o julgamento de supostos responsáveis por prejuízos causados ao erário, via corrupção, se fazia com um show de prejuízos causados ao erário, via desperdício de tempo pago com dinheiro público. A ineficiência da máquina pública no Brasil, menos visível do que a corrupção, pode ter um custo ainda mais elevado. Em outras palavras,o prejuízo provocado pelo desperdício de tempo no Supremo pode ser até maior do que o prejuízo provocado pelo Mensalão petista que era julgado. Ocorre que o brasuca ainda não se deu conta de que dinheiro público significa dinheiro DO público, dinheiro pertencente ao público, dinheiro cujo uso é delegado a terceiros comumente chamados de funcionários públicos ou pessoas que operam a serviço e no interesse do público. Enfim, o brasuca ainda não descobriu que ele é o público e o dinheiro desperdiçado é o dele. O que se viu ontem naquela feira de vaidades foi, sim, um monumental desperdício de dinheiro publico. Muitos hospitais deixaram de ser construídos por desperdícios como o que assistimos ontem. Esse exemplo mostra porque mesmo uma tributação de quase 50% do PIB não é suficiente. Mas, perceber isso exige a escola que jamais teremos pois os eleitos pela ignorância não exterminarão os seus eleitores proporcionando-lhes educação de qualidade. A ignorância do brasuca é hoje uma das mais importantes riquezas naturais exploradas por muitos. Como bem nos retrata o Bradesco: "...ê brasuca, ganhando um din din num trampo legal e depois é sol, é praia, é balanço e batuque...". É assim que nos querem. Decididamente, aos agentes públicos e privados sustentados pela sociedade não interessa um cidadão com bom nível de educação.

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É inimaginável ocorrer numa Suprema Corte Americana o que ocorre aqui. Esta prolixidade de um ministro ficar gastando tempo a toa para falar do "sexo dos anjos"!. Tenha paciência! Cada juiz deveria resumir seu voto no máximo em uma ou duas horas, e depois publicá-lo na integra na internet.

Vão procrastinando o processo da forma mais conveniente para alguns. Isto sim é uma VERGONHA!


Chris/SP





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