Excelente artigo publicado hoje no Estadão, com o título "Greve do funcionalismo: leis a favor da minoria". Para os que se ofendem, existe uma minoria que é competente e eficiente. Que inclua-se se tiver vergonha na cara, porque a maioria não tem.
Quando o governo compra serviços de um grupo de pessoas, ou seja, de uma
empresa, é obrigado a seguir uma série de procedimentos para obter o
menor preço, resguardada a qualidade. Quando o fornecedor é um
indivíduo, um servidor público, tudo muda: a contratação passa a seguir
regras que, aplicadas a uma entidade privada, seriam consideradas
escandalosas. No primeiro caso há uma tentativa de respeitar o dinheiro
da população. No segundo essa preocupação desaparece. Observando as
notícias da greve de funcionários públicos que ora se desenrola, fica
evidente que boa parte do Estado brasileiro serve a indivíduos em
detrimento da população em geral.
Fornecedor é fornecedor, não há diferença se presta o serviço sozinho ou em grupo. No lado privado da economia, afora regulamentações trabalhistas arcaicas, é assim que as coisas ocorrem. Claro que, em troca da exclusividade (ainda que tácita, por causa do volume de trabalho contratado) embutida numa relação de trabalho, o contrato, ainda que livre das amarras da lei, usualmente incluirá provisões de proteção ao trabalhador, como aviso prévio em caso de encerramento, indenização por rompimento unilateral (demissão) e até regras de reajuste do valor do serviço. É exatamente o mesmo ao se contratar porção significativa da operação de uma empresa.
No setor público, entretanto, o contrato com os fornecedores isolados é absurdamente desvantajoso para o Estado. Imagine que o síndico do seu prédio resolvesse contratar funcionários com cláusulas de estabilidade permanente, salários muito acima dos pagos no seu bairro ou na sua cidade e benefícios como pensão integral: você acharia que esse síndico estaria cuidando bem do dinheiro dos condôminos? Com o governo é ainda pior, pois você não pode mudar de país sem incorrer num custo muitas vezes proibitivo. E, para completar, os próprios funcionários votam e influem na eleição dos governantes.
Este último argumento merece ser explorado mais pausadamente: o peso desproporcional que o lobby dos funcionários públicos tem sobre o governo. Pensando em termos de incentivos, pode-se entender o que ocorre. Imagine que seja proposta uma legislação que favoreça os funcionários públicos em R$ 1 bilhão. Os funcionários federais, em torno de 1 milhão, podem gastar até aproximadamente R$ 1 mil cada um para influenciar sua aprovação e ainda sair no lucro. Esse gasto pode-se dar, por exemplo, no apoio do sindicato da categoria a um ou outro candidato ou partido político. Por outro lado, os 190 milhões de brasileiros que pagarão a conta sofrerão, de uma forma ou de outra, um custo adicional médio de cerca de R$ 5,26 cada um. Ora, não só é mais difícil organizar a população inteira, como o benefício individual (deixar de pagar os R$ 5,26) de qualquer mobilização nesse sentido certamente será menor que o custo (ainda que de tempo) de dedicar-se a tal intento.
Não é de espantar, portanto, que a combinação do sistema democrático de representação com a existência de funcionários públicos leve inexoravelmente a um crescente aumento dos privilégios desse grupo.
Uma questão paradoxal que diz respeito à remuneração dos servidores públicos e aos incentivos que o sistema político acaba por criar: diferentemente do que ocorre na iniciativa privada, no setor público premia-se o fracasso com aumento de verbas e salários. Por exemplo, estamos em época de eleições e, segundo os recentes resultados do Ideb, sabemos que a educação avançou muito pouco e continua péssima. Mesmo assim, o que prometem os candidatos a prefeito? Aumentar salários de professores e funcionários. Em outras palavras, no governo, se os funcionários fizerem um péssimo trabalho, o mais provável é que eles venham a ser recompensados com aumentos. O resultado desse sistema é perverso e previsível: serviços públicos caros e de má qualidade.
Um último aspecto da questão da remuneração do funcionalismo público merece ser abordado. No livre mercado, duas forças determinam os salários: as leis de oferta e demanda e o valor do trabalho realizado. Ninguém em sã consciência bate à porta do chefe para pedir um aumento que tornará seu custo para empresa maior do que o incremento de receita causado por sua atividade, pois nenhuma empresa pode operar no prejuízo indeterminadamente sem falir. Assim, existe uma barreira para o salário de qualquer funcionário privado, que é o valor agregado pelos serviços que presta. Mesmo um movimento de cartelização, como a formação de sindicatos com objetivos de negociação coletiva, não pode mudar essa lei econômica, pode apenas agir sobre a oferta e a demanda. Ora, a negociação de salários de funcionários públicos é descolada de ambas as forças e, por isso, é mais ou menos como jogar pôquer apostando grãos de feijão sem valor algum. Totalmente irracional.
Primeiro, não há como determinar valor agregado ao governo, já que ele não objetiva o lucro. Isso vale para qualquer entidade sem fins lucrativos, como condomínios. Mas, diferentemente de entidades privadas, o governo não tem como comparar no mercado os salários pagos a seus funcionários, afinal, ele mesmo se outorga monopólios em praticamente todas as áreas em que atua. Segundo, as leis de oferta e demanda simplesmente não funcionam quando é impossível demitir ou reduzir salários, sendo as contratações vitalícias.
Inescapavelmente se conclui que, com as leis que temos, e das quais não nos podemos livrar, dados os incentivos do sistema democrático, cada vez mais os servidores públicos serão uma casta de privilegiados a consumir o dinheiro subtraído à força dos demais cidadãos. A única saída para salvar parte de nosso suado dinheiro é diminuir significativamente o quadro de servidores, transferindo para a iniciativa privada, ainda que via terceirizações, boa parte das atividades hoje executadas diretamente pelo Estado.
* JORGE PEIXOTO VASQUEZ, EMPRESÁRIO, É PRESIDENTE DO INSTITUTO DE FORMAÇÃO DE LÍDERES DE SÃO PAULO (IFL-SP)
Fornecedor é fornecedor, não há diferença se presta o serviço sozinho ou em grupo. No lado privado da economia, afora regulamentações trabalhistas arcaicas, é assim que as coisas ocorrem. Claro que, em troca da exclusividade (ainda que tácita, por causa do volume de trabalho contratado) embutida numa relação de trabalho, o contrato, ainda que livre das amarras da lei, usualmente incluirá provisões de proteção ao trabalhador, como aviso prévio em caso de encerramento, indenização por rompimento unilateral (demissão) e até regras de reajuste do valor do serviço. É exatamente o mesmo ao se contratar porção significativa da operação de uma empresa.
No setor público, entretanto, o contrato com os fornecedores isolados é absurdamente desvantajoso para o Estado. Imagine que o síndico do seu prédio resolvesse contratar funcionários com cláusulas de estabilidade permanente, salários muito acima dos pagos no seu bairro ou na sua cidade e benefícios como pensão integral: você acharia que esse síndico estaria cuidando bem do dinheiro dos condôminos? Com o governo é ainda pior, pois você não pode mudar de país sem incorrer num custo muitas vezes proibitivo. E, para completar, os próprios funcionários votam e influem na eleição dos governantes.
Este último argumento merece ser explorado mais pausadamente: o peso desproporcional que o lobby dos funcionários públicos tem sobre o governo. Pensando em termos de incentivos, pode-se entender o que ocorre. Imagine que seja proposta uma legislação que favoreça os funcionários públicos em R$ 1 bilhão. Os funcionários federais, em torno de 1 milhão, podem gastar até aproximadamente R$ 1 mil cada um para influenciar sua aprovação e ainda sair no lucro. Esse gasto pode-se dar, por exemplo, no apoio do sindicato da categoria a um ou outro candidato ou partido político. Por outro lado, os 190 milhões de brasileiros que pagarão a conta sofrerão, de uma forma ou de outra, um custo adicional médio de cerca de R$ 5,26 cada um. Ora, não só é mais difícil organizar a população inteira, como o benefício individual (deixar de pagar os R$ 5,26) de qualquer mobilização nesse sentido certamente será menor que o custo (ainda que de tempo) de dedicar-se a tal intento.
Não é de espantar, portanto, que a combinação do sistema democrático de representação com a existência de funcionários públicos leve inexoravelmente a um crescente aumento dos privilégios desse grupo.
Uma questão paradoxal que diz respeito à remuneração dos servidores públicos e aos incentivos que o sistema político acaba por criar: diferentemente do que ocorre na iniciativa privada, no setor público premia-se o fracasso com aumento de verbas e salários. Por exemplo, estamos em época de eleições e, segundo os recentes resultados do Ideb, sabemos que a educação avançou muito pouco e continua péssima. Mesmo assim, o que prometem os candidatos a prefeito? Aumentar salários de professores e funcionários. Em outras palavras, no governo, se os funcionários fizerem um péssimo trabalho, o mais provável é que eles venham a ser recompensados com aumentos. O resultado desse sistema é perverso e previsível: serviços públicos caros e de má qualidade.
Um último aspecto da questão da remuneração do funcionalismo público merece ser abordado. No livre mercado, duas forças determinam os salários: as leis de oferta e demanda e o valor do trabalho realizado. Ninguém em sã consciência bate à porta do chefe para pedir um aumento que tornará seu custo para empresa maior do que o incremento de receita causado por sua atividade, pois nenhuma empresa pode operar no prejuízo indeterminadamente sem falir. Assim, existe uma barreira para o salário de qualquer funcionário privado, que é o valor agregado pelos serviços que presta. Mesmo um movimento de cartelização, como a formação de sindicatos com objetivos de negociação coletiva, não pode mudar essa lei econômica, pode apenas agir sobre a oferta e a demanda. Ora, a negociação de salários de funcionários públicos é descolada de ambas as forças e, por isso, é mais ou menos como jogar pôquer apostando grãos de feijão sem valor algum. Totalmente irracional.
Primeiro, não há como determinar valor agregado ao governo, já que ele não objetiva o lucro. Isso vale para qualquer entidade sem fins lucrativos, como condomínios. Mas, diferentemente de entidades privadas, o governo não tem como comparar no mercado os salários pagos a seus funcionários, afinal, ele mesmo se outorga monopólios em praticamente todas as áreas em que atua. Segundo, as leis de oferta e demanda simplesmente não funcionam quando é impossível demitir ou reduzir salários, sendo as contratações vitalícias.
Inescapavelmente se conclui que, com as leis que temos, e das quais não nos podemos livrar, dados os incentivos do sistema democrático, cada vez mais os servidores públicos serão uma casta de privilegiados a consumir o dinheiro subtraído à força dos demais cidadãos. A única saída para salvar parte de nosso suado dinheiro é diminuir significativamente o quadro de servidores, transferindo para a iniciativa privada, ainda que via terceirizações, boa parte das atividades hoje executadas diretamente pelo Estado.
* JORGE PEIXOTO VASQUEZ, EMPRESÁRIO, É PRESIDENTE DO INSTITUTO DE FORMAÇÃO DE LÍDERES DE SÃO PAULO (IFL-SP)
19 comentários
Coronel,
ReplyO estado brasileiro é usurpado desde o tempo da chegada da "Corte de Don João VI".
Elle desapropriou as melhores mansões do Rio de Janeiro e criou cargos públicos para acomodar os recem chegados!!!
No Brasil é tradição de 500 anos. Na França, usaram a guilhotina para acabar com a mamata!!!
JulioK
Um grande parabens pelo texto!!!
ReplyCom o que ocorre nas tres esferas dos Brasil chegamos a conclusão de que aqui, realmente é, o país do carnaval!!
Uma total inversão de valores!!
Mas também o que esperar da cultura de um povo que foi resultado da mistura de tres "raças" e destas assimilou o que tinha de " melhor"? A roubalheira do ibérico,a indolência do índio e a magia do negro!
Eis o resultado!
Gililiu
Acabemos também com os privilégios do BNDES a esses "líderes empresariais" que "tanto bem" fazem ao país! Competência por competência o Brasil também carrega um fardo pesado de empresários que só se destacam quando atrelados nas maracutaias que sugam o TESOURO via BNDES!
ReplyCoronel,
Replyrealmente nos vivemos na ditadura petista e na ditadura das minorias.
Só discordo que a imprensa critique somente o funcionalismo, apoiando as ONGs, as cotas, as bicicletas em detrimento do transporte público, entre outros.
Pé na bunda desses vagabas.
ReplyQue procurem o mercado de trabalho
para desfilar suas "competências",
já que se acham tão merecedores.
Caro Coronel, tem gente navegando na maionese, Estado e iniciativa privada, não se misturam. Primeiro veio o Estado, depois veio a iniciativa privada, logo a iniciativa privada é subordinada ao Estado, queira ou não alguns algozes do Estado. O Estado existe por que tem pessoas que cuidam (Funcionários Públicos de Carreira de Estado), que não tem compromisso com individuo ou facção.Entenda-se Estado um país uma Nação organizada. Abraço amigo.
Reply...o que esperar de um País que virou um Estado Sindical, esse é um tiro que o PT deu no próprio pé, e está colhendo o que plantou. Enquanto isso, essa elite que não tem compromisso com a excelência dos serviços que prestam, então a grande maioria destes fingem que trabalham, e nós erroneamente fingimos que acreditamos.
ReplyExiste muita desinformação.
ReplyÉ claro que funções menos complexas que remunerem 10 vezes mais que a inciativa privada, é um absurdo, mas não é o caso das funções típicas de estado.
Vejam o comentário:
"Depois, surgiu a tentativa da chantagem de jogar trabalhadores da iniciativa privada contra os servidores públicos, sob o falso argumento de que aqueles são mais desprotegidos, por não possuírem estabilidade no emprego. A estabilidade de emprego dos servidores públicos não é resultado de concessão de governo. Ela está escrita na Constituição Federal. A estabilidade, na verdade, é garantia da sociedade, necessária ao bom desempenho do Estado e existe justamente para assegurar que os servidores públicos não fiquem reféns de humores do núcleo dirigente político da ocasião e, menos ainda, da captura pelo poder econômico."
Caro Celso Fernando Nonato, sinto ter de dizê-lo, mas você está erradíssimo. O que chama de iniciativa privada antecede o Estado de séculos, e existe mesmo em sociedades que até hoje desconhecem por completo a organização estatal. Outros usam a expressão mercado, e muitos afirmam que esta foi a maior invenção da humanidade, capaz de fornecer bem-estar e prosperidade ao maior número de pessoas pelo menor custo.
ReplyAgora, se você mistura a coisa com burocracia, ineficiência, impostos, propinas, legislação arcaica "y otras cositas más", o resultado é essa zorra verde-amarela manchada de petralhismo, da qual levaremos um tempão para nos livrar.
Aos funcionários públicos que estão aqui se manifestando, cuidado, em breve o povo vai perceber que vocês parados não fazem falta alguma a sociedade.
ReplyMas, culpa do governo irresponsável do PT, pagamos salários maiores do que nos países de primeiro mundo e os caras querem mais.
Olha que um dia a mamata de greve paga pelo povo um dia acaba !
"A única saída para salvar parte de nosso suado dinheiro é diminuir significativamente o quadro de servidores, transferindo para a iniciativa privada, ainda que via terceirizações, boa parte das atividades hoje executadas diretamente pelo Estado."
ReplyA realidade é que muitas dessas empresas terceirizadas recebem do Poder Público e não pagam a seus empregados, tendo o Estado que responder subsidiariamente por seus débitos trabalhistas. E não recebem pouco nos contratos com o Estado!! Não duvido que esse cidadão seja empresário de empresa envolvida com terceirização. Esse final do seu artigo é quase uma confissão.
Sou contra greve no serviço público, mas entendo que o setor público é mais necessário que o privado na área de serviços públicos por definição (segurança, justiça, educação básica, saúde pública, infraestrutura, defesa externa, etc)
O primeiro comentário está equivocado: este não é um problema brasileiro especificamente, mas algo que leva à quebra em vários estados democráticos. Vejam que, da Califórnia à Grécia, passando pela Espanha e Itália, o custo do funcionalismo e seus privilégios tem, quando aliado a perspectivas demográficas frágeis, levado à dívida e à bancarrota generalizada. Solução? Eu não a vejo: se o tal do pré-sal não se concretizar logo, o Brasil em poucos anos quebrará.
ReplySevidor público é um mal desnecessário. Fora com essa cambada.
ReplyNão hás pretexto neste mundo que faça funcionário público trabalhar com eficiência. É dar milho pra bode.
FP não rende como o da iniciativa privada, mesmo ganhando mais. Só são eficazes para fazer greve. Aí é uma beleza.
FP é ruim de trabalhar e ainda tem emprego garantido. Isso é um tapa na cara da população que realmente trabalha. Onde está a meritocracia.
Sob pretexto de que empresas terceirizadas pelo Estado não pagam seus funcionários, de que somente FP podem fazer certos serviços e terem determinados cargos, de que boa parte de servidores não têm salários altos e de que não podem ser mandados ao olho da rua por questões políticas, somos nós (inclusive o funcionalismo) reféns de servidor público.
O funcionalismo público é uma categoria altamente priviligiada.
Lembram que diziam que empresas públicas não deviam ser privatizadas, no governo FHC? Tinham um monte de desculpas. Hoje EMBRAER, CSN, Vale do Rio Doce e telefônicas dão lucro.
Ah, os anencéfalos morais vão dizer que as empresas telefônicas prestam serviços ruins. Assim o fazem porque o desgoverno petralha é incompetente em gestão. Comunista e vagabundo sabem lá fazer alguma coisa honesta e de valor direito?
Tem de privatizar tudo, mesmo dando de graça à iniciativa privada, mesmo assim o lucro seria enorme.
Só de não depender de vagabundo sindicalizado já é uma grande vantagem ao povo que trabalha hoenstamente sem privilégios e vantagens.
ABAIXO O FUNCIONALISMO PÚBLICO JÁ. CAMBADA ESCROTA E COVARDE.
É isso aí gente!!!
ReplyTem mais é que acabar com toda e qualquer fiscalização sobre o empresariado, para que os "noços" líderes empresariais possam sonegar impostos e trapacear seus empregados à vontade, tudo isso com financiamentos bilionários do bndes, a juros de pai otário prá filho pródigo. Prá que fiscal da receita? Prá que fiscal do trabalho? Prá que fiscal da agricultura? Prá que fiscal da saúde? prá que polícia federal? Prá que milico cagão?
Vamos terceirizar essas funções, entregar para os especialistas do "noço" partido!
Tudo para favorecer os empresários espertalhões e safados, que exploram os empregados e investem seus lucros exorbitantes no exterior, e para favorecer o "noço" projeto de poder total!
A petralhada fica toda excitada com essas críticas aos servidores públicos, pois, acabando com funcionários de carreira, vai ter mais do que as atuais 22.000 vagas de CC para abrigar os apaniguados e cabos eleitorais na máquina do governo. Vai ter mais dinheiro pro partidão (dízimo) e vai ter mais "comissão" nas licitações!!!
Eh, nóis, sô!!!!!
Êita povinho desinformado, ignorante e massa de manobra de esquerdopatas!!!
E VIVA O LULLADRÃO!!!
E VIVA O DIRCEU SAFADO!!!
E VIVA O SUPREMO COOPTADO!!!
ABAIXO A DEMOCRACIA!!!
Sou funcionário público graduado, ganho quase 20.000,00 líquidos, e vocês vão ter que me engolir!!!!, cambada da iniciativa privada.
ReplyObs: sou fazendário e já levei à bancarrota empresários sonegadores. Comigo é assim: ou paga o devido, inclusive para o meu vencimento (salário) ou eu autuo, multo e persigo, até o sujeito abrir falência.
Quem autoriza ou não a atividade empresarial é o Estado. Quem não quer o Estado como "sócio" que vá empreender no raio que o parta!! Ou dá ou desce!!!
A maioria dos comentários críticos, nesse espaço, aos servidores públicos - ignorantes, escrevem funcionários públicos, termo não mais usual - morrem mesmo é de inveja por não ter competência, por exemplo, de passar num concurso para o Banco Central, Analista da Receita Federal do Brasil, Polícia Federal, entre outros. Concursos concorridos, que exigem muito preparo e horas de estudo. O patrão dos servidores públicos é o cidadão, mas o gestor é o governo, pessímo gestor, diga-se. Não existe política salarial definida,uma regra clara, que mantenha o poder aquisitivo dos salários. Ninguém quer perder seu poder aquisitivo, seja no serviço público ou iniciativa privada. Todos os anos, por exemplo, os bancários fazem greve, para manter o poder aquisitivo. Mensalidades escolares, luz, água, telefone, salário da empregada, condomínio, sofrem reajustes todos os anos, o minímo que o governo deveria fazer era repor a inflação, como era feito na época do regime militar. Quanto ao fator estabilidade, já imaginou um fiscal, um policial, um procurador ou juíz, sem estabilidade garantida? Bastava desagradar um político poderoso para ir parar no olho da rua. Esclareço que, não sou servidor público.
ReplyO maior inimigo do Brasil são esses sindicatos que sào sustentados com nosso dinheiro e trabalham em causa própria. Tem que acabar com esses sindicatos.
ReplyHá um parvo aí que quer que se privatize até a polícia, as forças armadas e a justiça.
ReplyComo debater com um indivíduo irrealista desse tipo?
Temos que criar um site onde a parte letrada do povo possa registrar as mazelas da Administração Pública. Tipo de um Disque Denúncia.
Reply