Pernambuco, ontem. Quem lembra de 2010, quando Sérgio Guerra (PSDB-PE), presidente do partido, traiu vergonhosamente Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que lançou uma candidatura de resistência apenas para apoiar José Serra (PSDB-SP) contra Dilma, não ficou surpreso em vê-lo conduzir Aécio Neves na visita ao presidente do PSB, governador Eduardo Campos. E que, na porta, Aécio desse entrevista como candidato à presidência em 2014, tentanto ligar a visita com uma possível aliança com um partido da base de Dilma. Aécio Neves que, em 2010, pela terceira vez, ganhou eleições em Minas, ao mesmo tempo ajudando a eleger o PT na presidência da República. Como sempre, traindo os seus. Agora ele quer ser Presidente do Brasil. Vai, Aécio. Vai ser muito divertido dar o troco em você. Leia mais aqui.
9 comentários
Coronel,
Replyesse traíra já fez de tudo para participar do governo do Eduardo Campos. Com já traiu também o Arraes, o Governador sabe que na primeira oportunidade também vai lhe trair. Este é o presidente da nossa "oposição".
Esse PSDB?
ReplyVejamos se o FHC tá babaquara?
Ele apoia a chamada comissão da verdade?
Apoia que a investigação seja restrita somente aos agentes do Estado?
É fundamental que ele se pronuncie. Caso contrário estará concordando com uma iniciativa demagógica.
Coronel,
ReplyEssa estratégia foi dissecada aqui no blog "n" vezes em 2010.
Acho que não é só o Planalto que deveria ler o blog, mas o Serra é troxa se não ler!!!
A Kátia Abreu deve ler!!! né, futura presidente ;D !!!!
JulioK
JulioK
Nesta panela eu não vou meter a colher.
ReplyA panela ao lado esta fervendo com diversos escandalos. Vou mexer um pouco mais com a minha colher para não deixar os companheiros do blog esquecidos do Pimentel, do Agnelo, do Pagot, do Denit, e muitos outros. Deixem o guerra e o aecio para la, na hora do vamos ver, teremos candidatos.
Sr Coronel:
Replya vontade de versejar está aflorada
ESCRAVOS DO PÓ
JOGAVAM CAXANGÁ
CHEIRAM, POEM,DEIXAM FICAR
Saudações
Ps O sr silverio dos reis dos tempos modernos,nunca terá os votos de São Paulo.
Aécio dá sua casa para reunião que blindou Perillo.
ReplyO local foi a casa que o senador Aécio Neves ocupa em Brasilia, aliás, a qual pouco frequenta. A ocasião foi a noite da última terça. Pretexto: jantar com os cardeais tucanos.
Presentes,além do dono da casa, o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra, "aecista" doente - o lider no Senado,senador Álvaro Dias, o líder na Câmara,deputado Bruno Araújo,e o indigitado governador Marconi Perillo,que vem se tornando alvo político preferido da CPMI/ala PT.
No cardápio, dois temas dominantes: a candidatura Aécio a presidente da República em 2014 - a qual Guerra cuidaria de derramar pela imprensa na manhã seguinte para torrná-la fato consumado - e a incômoda situação de Perillo na CPMI.
Como bons tucanos, deixaram as coisas futuríveis para o fim, quando o bom vinho servido já fazia efeitos na fria madrugada de Brasilia (13 graus).
E foram para o que mais imcomoda a todos neste momento: a débil situação do governador Perillo na CPMI. Tenso, irritadiço,confessou que seu governo entrou num túnel sem saída pelo impacto negativo das denúncias de envolvimento de seus auxiliares com propinas e facilitários, além da controvérsia sobre a compra da uma casa e de um avião por intermédio de Carlos Cachoeira.
Após ouvirem as lamúrias,veio uma cobrança direta de Perillo, típica de quem pisa em areia movediça: queixou-se do lider Alvaro Dias pela escolha do senador Randolphe Rodrigues na cota da oposição, justamente o que mais lhe assesta dardos mortais dentro da CPMI.
Um pacto de blindagem de Perillo foi ali firmado como solução para um partido que numa mesa de jantar foi aos extremos, cogitando ao mesmo tempo na salvação de um prócer que se posta diante do abismo, e na gloriosa eleição de outro prócer que sonha com a faixa presidencial.
A seguir serviu-se o projeto que embala os sonhos tucanos, pelo menos da ala Guerra-Aécio:a candiatura do senador mineiro a presidente em 2014, considerada a partir de agora incontornável e fatal.
A análise tecida ali no jantar foi de que a presidente Dilma, se quiser ser candidata à reeleição, dará um passeio de votos, mas assim mesmo Aécio deverá manter sua candidatura,certo que irá perder a eleição, mas formaria um colchão de votos expressivo que o tornaria imbatível em 2018.
Claro que a análise parte da convicção de que José Serra será eleito prefeito de São Paulo e que não renunciaria novamente para disputar a Presidência. Portanto, o caminho estaria livre para Aécio. Seria evitado o cabo de guerra interno no partido, que o dilaceraria.
Percorrendo a liinha sinuosa das invariáveis, os comensais tucanos teceram a hipótese de que o candidato petista Fernando Haddad deverá fnalmente decolar com a presença de Lula na campanha até atingir os históricos 30% de potencial de votos do PT, o que o posibilitaria passar ao segundo turno.Os cardeais enxergam enorme chaces poara Serra contra Haddad no segundo turno.
Nas configurações tucanas, Haddad seria o adversário ideal de Serra pois eliminaria a passagem de Gabriel Chalita,do PMDB,para o segundo turno, considerado mais perigoso que Haddad e um risco demasiado alto para a eleição do tucano, risco este ainda ajudado pelo embotamento ou má vontade (escolham) do governador Geraldo Alkmin.
Uma derrota de Serra em São Paulo rimbombaria na fragilização do projeto Aécio 2014, o que tornaria o passeio eleitoral de Dilma uma alegre promenade, reduzindo o perfil futuro do político mineiro.
Essa candidatura vai virar PÓ.
ReplyJogo meu voto no lixo, mas não voto nesse senhor nem pra porteiro de circo de pulgas!
ReplyE se o serra nao se eleger em sao paulo e quiser tentar ser candidato a presidente de novo? Havera previa ? Esqueceram disso.
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