Em meio à rebelião da base aliada no Congresso, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), desobedeceu o Planalto ao retirar da pauta um projeto que seria sancionado pela presidente Dilma Rousseff na próxima terça-feira. A proposta em questão equipara os salários de homens e mulheres que ocupam a mesma função em uma empresa. O texto, que pune com multa os empregadores que desrespeitarem a regra, foi aprovado nesta semana numa comissão em caráter terminativo e, se não fosse contestado em cinco dias, seria sancionado na visita de Dilma ao Congresso para comemorar o Dia Internacional da Mulher.
Empresários descontentes com a multa pressionaram senadores e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para que a proposta fosse discutida de novo. Alegaram que o projeto provocaria enxurrada de ações, por não especificar como a discriminação será identificada. Jucá então apresentou recurso, com a assinatura de oito colegas, para que o texto fosse votado no plenário, impedindo a sanção imediata de Dilma.
Apesar da surpresa, o governo avalia que, como não há consenso, é importante que o texto seja mais bem debatido. Com o recurso de Jucá, o projeto voltará a ser discutido nas comissões do Senado antes de ser votado. A assessoria do senador diz que ele seguiu orientação do Planalto. A coordenação do governo diz que não pediu a suspensão da aprovação.(Folha de São Paulo)
5 comentários
mais um ferro na boneca do PMDB...
Replyate quando irao aceitar ser enxovalhados pelos petistas?
Não tem dinheiro que me pague a alegria de ver o capacho, vendilhão, trapaceiro, cara-de-pau, mutreteiro, puxassacos, Romero Jucá, batendo boca com os garraios vermelhos do PT, e levando deles pela fuça sem vergonha, como levou dia destes do esquerdopata oportunista Lindbergh Farias, aquele que já foi comunista de Brasil e que com sua filiação ao PT achegou-se ainda mais ao nutritivo cocho do Erário. Romero Jucá é o tipo do político que precisava ser varrido, em caráter definitivo e irrevogável, para a lata de lixo da História "decipaiz". E dali ser removido para um desses aterros sanitários à prova absoluta de vazamentos, que aqui no meu lindo Estado de Santa Catarina são construídos e administrados por consórcios de municípios. E lá permanecer para a eternidade das eternidades...
ReplyAs mulheres serão ainda mais duscriminadas com essa lei.
ReplyIsso não é função do governo.
Reply"Alegaram que o projeto provocaria enxurrada de ações, por não especificar como a discriminação será identificada."
ReplyComo assim não específica? E precisa? Se eu tenho dois gerentes. Um homem que ganha 3 mil e uma mulher que ganha 2,5 mil, essa diferença de 0,5 mil não é específica o suficiente?! Eles nunca ouviram falar em contra-cheque... ou holerite. Cada uma!
Dificilmente concordo com algo que venha da petralhada, como a licença maternidade de 6 meses obrigatória. Nesse caso, mesmo mulher, enquanto empresária, eu trataria de demitir todas as mulheres que eu tivesse na minha empresa. Já pensou! Pagar 7 salários a uma funcionária que não trabalha, além de pagar um outro funcionário para substituí-la, todas as custas trabalhistas dos dois, para atender as sandices da desgovernada. Nesse caso, o projeto tem meu apopio. É mesmo um absurdo que dois empregados com a mesma função, com atribuições iguais, tenham remuneração diferenciada porque um é homem e o outro é mulher.