O prefeito de Porto Feliz (118 km de São Paulo), Cláudio Maffei (PT), entrou com queixa-crime por calúnia e difamação contra um morador da cidade que publicou comentários no Facebook com críticas à sua gestão.
No final do ano passado, o engenheiro mecânico Rodrigo Cresti, 24, participou de uma discussão na rede social sobre a restauração de um museu da cidade. Cresti, indicado para presidir a juventude do PSDB local, disse que o prefeito se preocupava mais com suposta casa de R$ 2 milhões que teria em Sorocaba (SP) do que com problemas municipais.
Em outra mensagem, o engenheiro afirmou que verbas estaduais para reforma do museu teriam sido desviadas pela prefeitura. Ele apontou motivação política na ação do prefeito. "Mencionei coisas que ouvi dizer na cidade, mas não disse que o prefeito roubou." O prefeito afirmou que pretende levar o processo adiante. "Apoio a liberdade de expressão, mas não é porque é rede social que você não tem que ter responsabilidade." Maffei afirmou que desconhecia o morador e sua filiação partidária antes do episódio. "Nenhum partido teve nada a ver. Sempre usei redes sociais, respondo críticas, mas essa era uma mentira sobre o meu caráter." Ele negou ser dono de casa de R$ 2 milhões.(Folha de São Paulo)
2 comentários
Chega ao fim uma farsa que custou R$ 500 milhões
ReplyDe todas as Operações da Polícia Federal “republicana”, nenhuma foi tão explicitamente direcionada como a Ouro Branco; feita uma semana antes do lançamento de ações da Parmalat, ela causou prejuízos de R$ 500 milhões; nesta quinta, o processo chegou ao fim e não se fala mais em Parmalat
No tempo em que foi ministro da Justiça, o criminalista Marcio Thomaz Bastos consagrou uma expressão tão eloquente quanto falsa: a da Polícia Federal “republicana”. Seria uma instituição absolutamente justa, que não protegeria, nem perseguiria adversários. Esta polícia atenderia apenas a interesses públicos; jamais a interesses privados. Com o passar do tempo, a imagem começou a ruir. E de todas as ações espetaculares da PF, nenhuma foi tão explicitamente direcionada como a Operação Ouro Branco, realizada em outubro de 2007. Ela aconteceu uma semana antes do lançamento de ações da subsidiária brasileira da Parmalat no mercado de capitais. Atingia duas cooperativas de leite, a Coopervale e a Casmil, que adulterariam seus produtos, adicionando soda cáustica ao leite, antes de vendê-los a empresas de longa vida.
Dias depois da Operação, as autoridades responsáveis pelo caso, tanto da PF, como do Ministério Público, passaram a vazar para a imprensa a informação de que a Parmalat, então líder de mercado e dona da marca mais respeitada do setor, era uma das compradoras do leite adulterado da Casmil (leia mais aqui). O resultado foi imediato: as vendas de leite longa vida desabaram e crise se agravou porque o então ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, que tinha a obrigação de defender um dos principais produtos do agronegócio, não assumiu suas responsabilidades. Disse que ele, ministro, não bebia leite longa vida.
Na operação que vinha sendo conduzida no mercado de capitais, a ação da Parmalat, que seria vendida por R$ 14, caiu para cerca de R$ 7. Resultado: em vez de captar R$ 1 bilhão, a empresa levantou R$ 500 milhões. E os concorrentes soltaram rojões por terem adicionado soda cáustica ao lançamento de ações de uma empresa rival.
Nesta quinta-feira, no entanto, a Operação Ouro Branco chegou ao fim. Cinco anos depois, 18 pessoas foram condenadas pela fraude, de um leite que era vendido para empresas como Danone e Nestlé – fatos omitidos pela imprensa, à época. Destes 18 condenados, não há mais qualquer menção à Parmalat. Até porque não é mais necessário. Leia, abaixo, a nota divulgada pelo Ministério Público:
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Excelente o post de Reinaldo Azevedo!!!
ReplyPRESIDENTE DILMA, LEVANTE E GOVERNE! JÁ PASSOU DA HORA! OU: INCOMPETÊNCIA E IMPRUDÊNCIA
A HORRORIZADA DO ALVORADA:
Dilma agora se diz “horrorizada” com a forma que assumiu a greve. Ora… A Horrorizada do Alvorada está estranhando o quê? Como diz o povo, quem muito brinca com fogo acaba chamuscado. Como previu o Apedeuta no célebre discurso em que deitou falação pelos cotovelos, a reivindicação de espalharia pelo Brasil. E se espalhou. Onde esteve, nesse tempo, Gilberto Carvalho, o tal ministro dedicado à interlocução com “os movimentos sociais”, que comandou, no Planalto, a campanha de demonização do governo de São Paulo e da Polícia Militar em particular, uma das mais eficientes e disciplinadas do país? O homem sumiu.
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/presidente-dilma-levante-e-governe-ja-passou-da-hora-ou-incompetencia-e-imprudencia/
Chris/SP