Ao senador Demóstenes Torres.


É muito difícil a batalha contra o crack. Já temos mais de um milhão de viciados rodando como zumbis pelas ruas das cidades. Cracolândia é uma espécie de shopping center da droga, onde o viciado encontra tudo: crack, cachimbo, camaradagem e carinho. E, obviamente, traficantes, receptadores e exploradores da miséria humana para saciarem o vício, em troca de dinheiro, televisor, batedeira, tênis Nike. As cracolândias são a mesma coisa que os maconhódromos das universidades, os banheiros dos bares da moda, com a diferença que atendem a escória da sociedade. Tudo certo. O crack é a ralé da cocaína. O crack é a droga para quem não tem futuro garantido como o boyzinho e a patricinha da USP.  Neste target, na maioria dos casos, nada que três meses na clinica, o amor incondicional, a mesada dos pais, a perspectiva profissional não resolvam. Para estes, o vício é apenas uma fase, jamais no sentido de Fundação de Amparo Sócio-Educativo, a ex-FEBEM.

O crack tem um efeito devastador. Vicia à primeira tragada. É muito mais poderoso que outras drogas. Certa vez, um amigo disse, na roda, lá pelos anos setenta, dando o último pega no baseado: “maconha faz mal pra quem não tem caráter”. Jamais esqueci. Ele queria dizer que o vício ocorre quando não existe conteúdo para substituir o barato legal.  Leia-se como caráter a formação moral, o grau de instrução, a família, a igreja, a escola, estas estruturas e valores que garantem o livre arbítrio das pessoas e a base para a sua independência. Quarenta anos depois, troquemos a maconha pelo crack e respondemos: a quem o crack está destruindo? Jovens, desempregados, com baixa escolaridade e poder aquisitivo, provenientes de famílias desestruturadas. Aquele magrão amigo meu tinha toda a razão. Gente sem "caráter".

Era uma jovem que como outros jovens amava o Luan Santana. Vivia no interior de uma pequena cidade do interior, com uma família de agricultores de profunda convicção religiosa, freqüentando uma boa escola até que conheceu outro jovem que amava o crack. Usou. Viciou. Virou dependente química. A família fez de tudo. Passou a roubar a família. Passou a trazer bandidos ameaçadores para dentro de casa. Instalou o terror naquele lar. A família perplexa vendeu terras para pagar traficantes. Vendeu bens para pagar médicos. Entregou a poupança de uma vida para recuperar a filha. De nada adiantou. A situação só foi contornada quando a mãe, professora, saiu do emprego e foi para casa, vigiar a filha durante 24 horas por dia, responsabilizando-se diretamente pelo tratamento. Uma espécie de cárcere privado. A situação hoje está sob controle, mas não está resolvida. A jovem vive à base de calmantes, porque, além de carinho, atenção, amor, a única saída para um viciado em crack é a sedação. Esta é uma história real. Uma história de família.

Por que tudo isso? Ontem, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) publicou um artigo na Folha de São Paulo, abordando um louvável projeto de sua autoria que preconiza a internação compulsória do viciado em crack. O mesmo seria preso e a pena transformada, pelo juiz, em confinamento em uma clínica para tratamento pelo período de seis meses a um ano. Leia aqui.

Não existem clínicas para tratar mais de um milhão de viciados. Fatalmente, uma minoria será atendida por um programa deste porte e com este alcance. O tratamento pode ser feito em casa, desde que exista atenção integral ao doente, de preferência por membro da família. Sugiro ao senador que modifique o seu projeto para internação domiciliar, desde que um membro da família, devidamente capacitado, assuma a responsabilidade do acompanhamento. Que este familiar saia do seu trabalho para ter dedicação exclusiva ao filho, à filha, ao marido, à esposa. Existem recursos para isso. Hoje, o auxílio-reclusão paga a família do preso o valor de R$ 862,60. O dinheiro pode sair desta dotação ou de algo semelhante.  Esta Bolsa Família para 200.000 viciados custaria R$ 2 bilhões anuais, a metade do que o Governo Federal está prometendo para combater a epidemia. Sim, existem muitos viciados sem casa e sem família. Que estes sejam internados nas clinicas. Aos viciados que ainda tem uma estrutura familiar, um resto de lar, que seja dado um tratamento com remédios e acompanhamento médico, mas também com amor, carinho e atenção de um familiar abnegado. Somente estes valores podem ocupar o espaço vazio deixado pela droga.

Clique aqui e ouça uma bela contribuição do leitor, comentarista e amigo da blogosfera Sharp Random.

27 comentários

tô na área
sinceramente acredito que 1MILHÃO de viciados estão em SÃO PAULO/estado.
Conta básica:100/200 viciados por município já dá o tal MILHÃO FÁCIM,FÁCIM.
Se as apreenções de maconha e cocaína já beiram as TONELADAS,vejam quanto "crack,oxi,etc" isto resulta,já que a própria polícia diz que as apreenções resultam em algo de 30% do comércio.

fui...

Reply

Acho louvável a sua sugestão ao Senador. Parabéns pelo seu discernimento e parabéns ao Senador, que demonstra que nem tudo está perdido em matéria de políticos.

Reply

tratamento de viciado feito em casa?

ops, Coronel, com todo o respeito, não rola a sua proposta...

viciados em crise de abstinência tem reações violentíssimas e imprevisíveis..

e o cara alem de arrasar com a própria vida arrasaria com a vida dos familiares, com um deles tendo que abdicar de sua carreira profissional para fazer um serviço dificílimo, e perigoso...

nao da pra tratar em casa...

o sujeito encarregado de tratar o viciado - irmão, irma, pai ou mãe- não teria mais vida, tendo que ficar 24 horas do dia a disposição para vigilância...

em alguns casos entraria aquela coisa de "amor incondicional", ok, va la...

mas nao da pra tomar isso como que regra, que em toda família haverá um abnegado a abrir mão da sua vida...

eh colocar em risco a segurança de familiares e vizinhança como um todo...

Reply

o combate eficaz eh o de base, aquele do começo, o de valores mesmo...

mas reparem como andam as universidades...

com professores - eh, professores! - sendo abertamente a favor de liberação e consequente uso de maconha...

nao ha tratamento clinico que de jeito nessa situação...

a sociedade esta podre e ainda nao se deu conta...

Reply

Fim do mundo – Diz o sempre competente jornalista Carlos Brickmann que em tempos de escassez de notícia até castelo de areia na praia vira manchete. Atravessando um período de mesmice nas informações, a imprensa brasileira tem aberto espaço para a cirurgia a que se submeteu o vice-presidente Michel Temer, que tirou a vesícula, e o início do tratamento de radioterapia do ex-presidente Luiz Inácio da Silva. Cirurgias para a retirada de vesícula e sessões de radioterapia acontecem às centenas todos os dias no País, mas a notoriedade de ambos os pacientes faz com que o assunto ganhe destaque na mídia.
A imprensa erra ao dar prioridade ao sensacionalismo, quando, na verdade, deveria cobrar a melhoria do sistema público de saúde, cada vez mais caótica. Vale lembrar que Lula e Michel Temer têm se valido de dois dos melhores hospitais brasileiros – Sírio-Libanês e Oswaldo Cruz, respectivamente.
Enquanto os veículos de comunicação se dedicam a temas pouco importantes, a saúde pública continua cambaleando. Em meados de 2006, quando se preparava para a campanha rumo à reeleição, Lula da Silva afirmou que a saúde no Brasil estava a um passo da perfeição. Diante das inevitáveis evidências, Lula foi obrigado a reconhecer que tudo não passou de mais um espetáculo de mitomania. Tempos depois, o mesmo Lula sugeriu ao presidente norte-americano Barack Obama, que tentava reformular o sistema de saúde dos EUA, a adoção do SUS, que na opinião do ex-presidente brasileiro barata e de qualidade.
Para se ter ideia da perfeição que atingiu a saúde pública brasileira, o SUS paga incríveis R$ 3 por uma consulta médica, que pela estrondosa remuneração não dura mais do que dez minutos.

Reply

Pois é, Sr. Coronel,

Não existe espaço na cabeça desses políticos (corruptos) para projetos de fato sérios, humanos, viáveis e urgentes, visto que estão sempre ocupados em reuniões entre si para definir como e quanto podem saquear dos cofres públicos (pagamento do auxílio- moradia retroativo no judiciario, aposentadorias criminosas após 4 anos, remunerações extras a parlamentares, diarias exorbitantes, etc...)

Além dos viciados em drogas, devem ser trancafiados também os viciados em corrupção, isto é senadores, deputados, ministros, STF e políticos em geral!

Reply

Não dá para combater as drogas liberando o consumo como nós fizemos. A única forma seria liberar apenas o consumo residencial. A posse de drogas ou seu uso em vias públicas deveria ser punido com multa, tratamento compulsório e depois detenção. Sem isso não há santo que dê jeito no crack. As ações da prefeitura do Rio comprovaram a eficácia do tratamento compulsório.

Reply

Por textos como este que eu não desisto de zapear a blogosfera.

Opinião, fundamento e coragem.

Penso que a causa suprapartidária é a que melhor se fixa no contexto histórico...

Tens, aqui, um apoiador incondicional na causa da drogadicção.

Abaixo, uma mini palestra de 15 minutos, que já postei algumas vezes durante esses anos e que não envelhece Pela profundidade das questões que suscita, peço atenção:

http://dl.dropbox.com/u/8143236/090428-Serg-DrogasEstTrans.mp3

Abraço todos, feliz como nunca de ler o Coturno!

Reply

Bom dia Coronel,

O perigo é o viciado pegar esses 862 reais que a familia receberia e comprar duzentas pedras pelo "telecrack".

Reply

Cel

Teremos a Bolsa Crack?

Já imaginou quanto as ONGs vão ganhar!

Isto mais parece ação conjunta PSDB+PT para terminar de quebrar o País.

CADA POVO TEM O GOVERNO QUE MERCE!

áTILA

Reply

>>

O projeto do Senador (com 's' maiúsculo) Demostenes Torres é muito bom para o Brasil e para o doente, ou viciado e por isso o projeto não passará.

Quem viver verá, porque povinho bosta é povinho bosta e fim de papo. Somente uma sub-raça como a nossa deixa um problema como o crack chegar ao estado de calamidade pública sem dar a minima atenção.

Foi assim com a "vista grossa" dos responsáveis, e até hoje impunes, pela ocupação de areas impróprias para moradias, que agora resultam nas "terríveis e demolidoras enchentes e deslizamentos de solo", prato cheio para as manchetes dos jornais e para a demagogia dos politicos.

Em nove anos de governo petista, o Brasil piorou, e muito. E esse partido, o PT, se sustenta no poder graças a esmola do bolsa-familia, graças a imprensa comprada, ao fisiologismo de politicos e seus partidos que se transformaram na "base comprada" governista e graças a cavalar incompetência da oposição.

<<

Reply

Coronel...brilhante,brilhante,simplesmente emocionante seu texto..è por que me emocionou??Porque eu vivi na pele,com um filho,praticamente tudo que vc relatou com uma precisão cirúrgica...Eu consegui sair vitorioso junto com meu filho dessa guerra quase desumana...poucos tem essa benção de Deus...e sinceramente,esse governo de ladrões que temos,deveriam,pelo menos por um mínimo de humanidade,olhar com muito mais carinho para essa situação do crack...Tratar do cancer de um escroque vagabundo,movem-se céus e terras,e em dois dias o escroque já está sendo tratado..tratar dependente de crack,depende de vontade política,...segundo meu próprio filho me relata:O CRACK VICIA COMPULSÓRIAMENTE EM 3 DIAS...QUER DIZER :PARA SE TORNAR UM LIXO HUMANO,BASTAM 3 DIAS DE USO DESSA PORCARIA...e o governo,que deveria ter os meios para combater isso...esporádicamente realiza uma ação tímida...para dar noticia de imprensa...VERGONHOSO..LAMENTÁVEL..

Reply

Cel

Viciado é efeito.

Causa é o traficante!

Quando vamos deixar de dar Status de ministro para Traficante? Basta ver como eles viajam de avião privado da PF, sem pagar e com proteção armada.

Toda vez que Fernandinho Beira Mar e seus associados aparecem na mídia é com sua guarda pessoal. Quanto custa isso?

Qual é o critério para se considerar viciado ou traficante? Qual é a pena para um Traficante? Morte? Existe isso?

Teve reportagem na tv, alguns meses atrás, em que o cara dizia ser viciado e que fumaria 4 toneladas de maconha que estavam no seu caminhão. Como nossa justiça é falha ele poderia ser considerado viciado. Coitado.

Terminando: todos só querem atacar o efeito e que sempre será uma guerra sem fim.

Quando vão atacar realmente o problema traficante e incinerá-los? Lembro que são em menor quantidade.

O SENADOR SÓ ESTA FAZENDO JOGO DE CENA.

Átila

Reply

Deter uma pessoa contra a sua vontade é cárcere privado, exceto a polícia em prisões ninguém pode manter presa uma pessoa. Se quiser mudar um pouco a situação, que se mude a lei sobre o que é cárcere privado ( aprisionar alguém em troca de alguma vantagem, como sequestradores presos antes de pedir o resgate, mulheres presas em casa por ciúme do companheiro ou outros motivos que sejam para mostrar ao detido quem manda e quem é que deve prestar obediência.
-
As mães e parentes que acorrentam ou prendem ao quarto um inválido dependente de cocaína/crack/oxi , não deveria ser preso pois não quer obter vantagem com o aprisionamento , só prender ao lar para evitar que compre drogas, traga bandidos para a casa e apenas na fase mais aguda de 90 dias, depois a corrente pode ser dispensada e o viciado já em desintoxicação ter o aconselhamento familiar e de médicos e psicólogos do SUS, Após os seis meses deveria o paciente receber a tornozeleira eletrônica que avise a polícia e família da proximidade do viciado recuperado de bocas de fumo, as câmeras de segurança filmarem todos os movimentos quando na área de perigo ou atitude suspeita de recaída ou conversa com estranhos.
Só após dez anos o viciado pode ter a tornozeleira retirada, pois a chance de recair no vício são bem menores, iguais à de não viciados.
O traficante-viciado ( que trafica para pagar o vício ) é aquele que não acumula patrimônio nem dinheiro com o crime, deveria ser tratado com menos rigor que o traficante capitalista e o dono da biqueira, é um viciado pobre que sustenta-se no vício traficando e como doente deve ser tratado mas com o tratamento feito em manicômio judiciário por cinco anos e se recuperar a sanidade mental, utilizar por dez anos tornozeleiras eletrônicas para a polícia certificar-se da dupla recuperação, a criminal e do vício.

Reply

O problema do crack só terá combate se além de tratar os doentes, se erradicar também o vetor causador da doença.

Se tivessemos guarda de fronteiras, o negócio tinha que ser como é na fronteira México-EUA. Atirar para matar primeiro e perguntar depois!

Nossos caças, que não tem mais utilidade segundo a Apedeutácio e a desgovernANTA, mas que também nunca foram usados, deveriam levantar vôo e abater sumariamente qualquer aeronave não identificada ou suspeita que se recuse a descer no aeroporto mais próximo!

Garanto que boa parte do problema seria minimizada.

Reply

Tome-se o projeto do senador DemóstenesTorres, acrescente-se a ele a contribuição preciosa do comentarista... Misture-se tudo, mexa-se bem, bote-se debaixo do braço e vamos lá, rápido, correr atrás do prejuízo. A situação é séria demais para se perder tempo com petismos, legalismos e divagações.

Reply

eu já fumei essa merda muitas vezes. inclusive em uma noite gastei R$ 300.00 nessa coisa medonha. eu sei muito bem do poder aliciante do crack. sem falar na atmosfera que se cria quando do uso do crack. uma atmosfera maligna. perceptivel até pelos menos sensiveis. nunca mais usei e não recomendo. o meu lastro? uma grande carga de informação e meu bom nível cultural. isso não permitio que eu fosse arrastado. familia? nunca tive. agora, quem tem baixa escolaridade , vai com tudo!!

Reply

Coronel,

Antes de mais nada: falo por EXPERIÊNCIA PRÓPRIA, em família. Por isso vou me estender um pouco, me desculpe.

Esse assunto deveria ser tratado assim por todos, com muita seriedade e sensibilidade, além de responsabilidade, como foi feito no seu post.

Mas tem uma coisa, Coronel: a drogaadicção é uma doença que pode ser fatal para o dependente e perigosa para quem trata dele sem a devida formação profissional e - isso mesmo - sem as devidas precauções de segurança. Na crise de dependência, o doente não sabe o que faz, enfrenta tudo na sua frente para conseguir a droga. Não tem pai, mãe, ninguém que segure, em casos graves, somente na base do amor incondicional. Não basta amor imenso, compreensão, paciência, altruísmo, abnegação, dedicação, vontade de vencer a luta. É preciso reclusão forçada do doente, não tem jeito.

Por isso, sua proposta é válida sim, humaníssima, mas é eficiente em casos mais leves, como maconha. Para drogas mais pesadas, não vai funcionar para a maioria dos casos - embora possa funcionar para alguns, pois cada dependente é uma pessoa singular e cada parente de dependente, idem. Mas... não se pode contar só com isso.

Achei a proposta do senador Demóstenes (detenção "substituída" judicialmente por internação) brilhante. Juntando com a sua, de tratamento domiciliar, seria perfeito, desde que haja também acompanhamento e apoio aos familiares. Se a solução mista não atinge a todos (é quase impossível), pelo menos não se cruzam os braços frente a essa epidemia, como nosso desgoverno vem fazendo.

Mas esse projeto de lei 111/10 do graaande senador Demóstenes (cadê Aéééééécioooooo!!!) não vinga... A desgraça é o alimento preferido da canalha petista, gente que se nutre da miséria dos outros.

Mariana

Reply

Sem esquecer que o STF vai discutir se uso de droga é crime no país.

http://sindepol.com.br/site/noticias,25,12,2011,9391.jsp

Reply

Infelizmente, deixaram a situação sair de controle. Foram anos e anos de descaso de nossas autoridades.
Eu nem me atrevo a dar opinião sobre os viciados,porque é um assunto muito polemico.
Endurecerem as leis, contra os trficantes, talvez seja um começo.


Izabel/SP

Reply

Caio Portela das 12.12

Parabéns pela coragem, como pai, e cidadão.


Izabel/SP

Reply

Eu fui uma jovem que amava os Beatles e os Rolling Stones,
e nunca experimentei nenhum tipo de droga.Será uma questão de bom gosto, com todo respeito ao luan Santana.


Izabel/SP

Reply

CORONEL,


FECHEM NOSSAS FRONTEIRAS!
CADEIA AOS TRAFICANTES:
SEM DIREITO A VISITA CONJUGAL.
VISITA ATRAVÉS DA JANELA.
PROIBIR COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL MESMO COM O ADVOGADO!
ABAIXO O BOLSA PRESO!


ODEIO O PT!

Flor Lilás

Reply

Izabel, você é ainda uma jovem.

Eu sou fanzaço do George Harrison.

Reply

Tem que botar todo mundo na cadeia: viciado e traficante!
Era só o que faltava, o contribuinte ter que pagar tratamento pra viciado em crack!
E a gente paga bolsa-cadeia tb? Agora, até haitiano a gente tem que sustentar!
E a família tb não tem condição de tratar viciado em casa.

Reply

Vivi esse mesmo drama, como bem disse Caio Portela, mas tive sorte que o meu filho era viciado só em maconha, mas foram mais de 15 anos combatendo sozinha. Não tive apoio de nenhuma instituição do governo e não governamentais.
Tive sorte também, pois o meu filho sempre trabalhou pra manter o seu vício, nunca tirou nada de dentro de casa e nunca foi violento, mas o vício me incomodava. Vizinhos e amigos me aconselhavam a deixar de mão, já que ele era um rapaz decente, trabalhador, educado e n ão dava trabalho em casa. Mas como deixar de mão quando se vê outras drogas mais fortes rondando e o medo que ele acenasse pra esse lado, não me permitia deixar de mão. Hoje sou uma mãe tranquila. Venci e há 5 anos fiquei livre de tudo. Estou pagando um preço, pois tive que mudar de estado pra afasta-lo dos amigos e com isso a minha renda teve uma baixa de quase 50%, mas que pais não fariam isso? Ele hoje tem uma familia constituida, uma pequena oficina mecânica e nós o ajudamos no que podemos.
Felizes os pais que conseguem e eu graças a Deus sou uma felizarda.

Reply

De nada adiantará os projetos se o governo não tomar a iniciativa de fechar as fronteiras que ora se encontram escancaradas atendendo a cumpanherada dos governos da Bolivia, Equador e venezuela.

De nada adiantará as FFAA subirem os morros do Rio de janeiro, enquanto a droga passa livremente por nossos fronteiras.

Leiam o Decálogo de Lenin, leiam o Decálogo do Foro de São Paulo e analisem friamente se não é isso justamente que o governo brasileiro quer para o seu povo.

O Brasil está em decadência moral. Estão conseguindo acabar com o ambiente familiar saudável

Reply