A menos de três meses das prévias que o PSDB diz que fará para escolher quem vai disputar a Prefeitura de São Paulo em 2012, as campanhas dos pré-candidatos e de seus cabos eleitorais já preocupam a cúpula do partido. Em reunião com integrantes da direção estadual da legenda na segunda-feira, o governador Geraldo Alckmin pediu unidade. Há preocupação hoje com o clima entre as campanhas dos secretários Andrea Matarazzo (Cultura) e Bruno Covas (Meio Ambiente). O fogo amigo aumentou nesta semana com a criação de um perfil falso no Twitter, chamado @GeraldoOpusDei, com uma foto de Matarazzo.
Aliados do secretário de Cultura, que pediram a retirada do perfil do ar, viram digitais de tucanos da Juventude do PSDB próximos a Bruno. O secretário do Meio Ambiente diz 'condenar veementemente' a ação, 'que não condiz com o processo democrático que o partido vive'. 'Obviamente Alckmin é um membro do Opus Dei e não tem ideia de como conduzir uma campanha nacional', dizia o perfil na internet, divulgado ontem pela Folha de S. Paulo. A página publicava declarações a respeito do governador que teriam sido feitas a um diplomata americano por Matarazzo. O teor da suposta conversa, que teria ocorrido na campanha de 2006, foi divulgado neste ano pelo WikiLeaks.
O clima entre tucanos começou a azedar no mês passado, após o primeiro debate do PSDB. Bruno criticou o que chamou de políticas 'higienistas' da Prefeitura. Matarazzo foi subprefeito da Sé e secretário de Coordenação das Subprefeituras entre 2005 e 2009, quando foi alvo de críticas semelhantes. Outra movimentação que tem causado celeuma na campanha interna é a ação da família Covas pedindo a tradicionais militantes do partido votos para Bruno, neto do governador Mario Covas. O secretário de Energia, José Aníbal, por exemplo, é considerado herdeiro de parte da militância 'covista' que agora migraria para a campanha do secretário do Meio Ambiente.
Alckmin promoveu uma pizza no Palácio dos Bandeirantes na segunda-feira, quando disse que as prévias, em 4 de março, ajudarão a revigorar o partido, mas que o PSDB tem de trabalhar para manter a unidade quando o processo terminar. O temor de que a disputa cause fissuras irreversíveis entre os pré-candidatos sempre rondou a direção do partido, que mesmo assim resolveu bancar as prévias. O governador já manifestou a interlocutores preocupação com o discurso dos pré-candidatos e chegou a pedir aos tucanos que reduzissem as críticas ao prefeito Gilberto Kassab, com quem setores do PSDB querem firmar aliança.
No encontro com integrantes da executiva estadual do PSDB, a gestão do prefeito foi criticada. Os tucanos disseram a Alckmin que a associação da administração de Kassab ao PSDB estaria por trás do aumento da rejeição do ex-governador José Serra nas pesquisas de intenção de voto. Também avaliaram que na campanha o discurso da sigla deve ser crítico à atual gestão. Segundo os presentes, Alckmin disse que o prefeito terá tempo para melhorar sua avaliação, mas que a tendência na campanha é a de polarização entre PT e PSDB.
Pré-candidato tucano, o deputado Ricardo Tripoli afirmou em entrevista à TV Estadão, na segunda-feira, que, se Serra quiser ser o indicado do partido em 2012, terá de disputar as eleições internas do partido. De acordo com o deputado, que foi o primeiro a colocar seu nome para a disputa, a realização de prévias foi combinada com as principais lideranças do partido. 'Não tenho porque desacreditar da palavra de Serra. Primeiro, porque o consultei antes de me lançar pré-candidato. Tanto ele como o governador Geraldo Alckmin e o ex-presidente Fernando Henrique. Ele foi um dos que mais me estimularam', disse o pré-candidato.(Do Estadão)
Aliados do secretário de Cultura, que pediram a retirada do perfil do ar, viram digitais de tucanos da Juventude do PSDB próximos a Bruno. O secretário do Meio Ambiente diz 'condenar veementemente' a ação, 'que não condiz com o processo democrático que o partido vive'. 'Obviamente Alckmin é um membro do Opus Dei e não tem ideia de como conduzir uma campanha nacional', dizia o perfil na internet, divulgado ontem pela Folha de S. Paulo. A página publicava declarações a respeito do governador que teriam sido feitas a um diplomata americano por Matarazzo. O teor da suposta conversa, que teria ocorrido na campanha de 2006, foi divulgado neste ano pelo WikiLeaks.
O clima entre tucanos começou a azedar no mês passado, após o primeiro debate do PSDB. Bruno criticou o que chamou de políticas 'higienistas' da Prefeitura. Matarazzo foi subprefeito da Sé e secretário de Coordenação das Subprefeituras entre 2005 e 2009, quando foi alvo de críticas semelhantes. Outra movimentação que tem causado celeuma na campanha interna é a ação da família Covas pedindo a tradicionais militantes do partido votos para Bruno, neto do governador Mario Covas. O secretário de Energia, José Aníbal, por exemplo, é considerado herdeiro de parte da militância 'covista' que agora migraria para a campanha do secretário do Meio Ambiente.
Alckmin promoveu uma pizza no Palácio dos Bandeirantes na segunda-feira, quando disse que as prévias, em 4 de março, ajudarão a revigorar o partido, mas que o PSDB tem de trabalhar para manter a unidade quando o processo terminar. O temor de que a disputa cause fissuras irreversíveis entre os pré-candidatos sempre rondou a direção do partido, que mesmo assim resolveu bancar as prévias. O governador já manifestou a interlocutores preocupação com o discurso dos pré-candidatos e chegou a pedir aos tucanos que reduzissem as críticas ao prefeito Gilberto Kassab, com quem setores do PSDB querem firmar aliança.
No encontro com integrantes da executiva estadual do PSDB, a gestão do prefeito foi criticada. Os tucanos disseram a Alckmin que a associação da administração de Kassab ao PSDB estaria por trás do aumento da rejeição do ex-governador José Serra nas pesquisas de intenção de voto. Também avaliaram que na campanha o discurso da sigla deve ser crítico à atual gestão. Segundo os presentes, Alckmin disse que o prefeito terá tempo para melhorar sua avaliação, mas que a tendência na campanha é a de polarização entre PT e PSDB.
Pré-candidato tucano, o deputado Ricardo Tripoli afirmou em entrevista à TV Estadão, na segunda-feira, que, se Serra quiser ser o indicado do partido em 2012, terá de disputar as eleições internas do partido. De acordo com o deputado, que foi o primeiro a colocar seu nome para a disputa, a realização de prévias foi combinada com as principais lideranças do partido. 'Não tenho porque desacreditar da palavra de Serra. Primeiro, porque o consultei antes de me lançar pré-candidato. Tanto ele como o governador Geraldo Alckmin e o ex-presidente Fernando Henrique. Ele foi um dos que mais me estimularam', disse o pré-candidato.(Do Estadão)
6 comentários
O PSDB vai conseguir a proeza de perder para um inútil completo como o Haddad...
ReplyDa mesma forma que o Lula impôs o Haddad e todo mundo engoliu, inclusive a fortíssima Marta Suplicy, o Alckmin senhorío do espólio Mário Covas quer emplacar o neto (Bruno Covas) a mando da sra. viúva (d. Lila). Só que o Alckmin não tem nada da força que o Lula tem no PT e ai eles vão se matar até morrerem abraçados e o Afif vai nadar de braçada.
ReplyA melhor coisa que o Serra poderia fazer é abandonar esse ninho de mafagafos que é o PSDB, o PSDB está morto só que esqueceram de enterrar.
ReplyEnquanto não acabar essa "Fogueira de Vaidades" o PSDB não emplaca nada, basta ver as aparições ectoplasma do FHC.
Tudo que sei sobre a Opus Dei não denigre imagem de ninguem. Organização de natureza religiosa que cultiva o trabalho a produção, a honestinada como lema de vida.
ReplyO que desmoraliza mesmo é a CORRUPTOBRAS do Luiz da Silva, José Dirceu e Diuma e a CoRRUPTOCOPA nas mãos do PT.
Tudo que sei sobre a Opus Dei não denigre imagem de ninguem. Organização de natureza religiosa que cultiva o trabalho a produção, a honestinada como lema de vida.
ReplyO que desmoraliza mesmo é a CORRUPTOBRAS do Luiz da Silva, José Dirceu e Diuma e a CoRRUPTOCOPA nas mãos do PT.
A famíla Covas deveria saber que não basta andar na sombra do avô.
ReplyParece que nesse País isso está virando moda.
"Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder."( Abraham Lincoln)