O requiém de um mentiroso.

José Eli da Veiga, professor dos programas de pós-graduação do Instituto de Relações Internacionais da USP (IRI/USP) e do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), assina um artigo raivoso no Valor Econômico contra o novo Código Florestal, intitulado "Requiém do Código Florestal" , eivado de mentiras contra a produção nacional e contra a sua representação politica, democraticamente eleita e democraticamente majoritária no Congresso Nacional. Mostra o quanto o meio acadêmico brasileiro é contaminado por um socialismo imbecil baseado na pregação do ódio entre classes e da mentira travestida de pesquisa. Destaco um parágrafo do referido texto:

Grande parte dos imóveis com área de até quatro módulos fiscais são bucólicas chácaras de recreio de privilegiadas famílias urbanas. Com certeza, muitos dos membros do Congresso passam alguns de seus fins de semana em propriedades desse tipo, mesmo que não lhes pertençam, por serem de parentes ou amigos. O viés chega a ser escandaloso, pois tais imóveis nada têm a ver com aquilo que muitos parlamentares adoram chamar de "setor produtivo".

É ou não é um absurdo que tal cavalgadura tenha espaço em um jornal do porte de um Valor Econômico para publicar tal idiotice? Isto indica ou não indica que a imprensa, junto com as universidades e uma parte da igreja, são os sustentáculos para a grande mentira ambientalista que tomou conta do país, liderada por Madre Marina do Xapuri, a viúva ideológica de Chico Mendes, o mártir produzido pela incitação à violência e ao conflito fomentada pelas ongs internacionais e pelas pastorais da igreja? Querem os verdadeiros números? Querem ver o argumento de um  mentiroso "acadêmico" destruído?

1. Um módulo rural equivale a 24 hectares em São Paulo e a 100 hectares no Mato Grosso, pois a sua dimensão varia de estado para estado. Assim sendo, o Código Florestal fala de áreas que podem ter 96 hectares em São Paulo e 400 hectares no Mato Grosso.

2.  Um desafio ao "pesquisador", baseado apenas no conhecimento emípírico: será que ele poderia identificar um único morador urbano que tenha tido o privilégio de adquirir um sítio, que o fez para desmatar, devastar, depredar ou é exatamente o contrário? Que tenha esfregado as mãos e dito: ahá, agora vou ali destruir aquela APP e aquela RL, seus ambientalistas de uma figa! Ao contrário, qual a primeira medida que o feliz proprietário de um sítio toma? Não é comprar mudas, plantar frutíferas, cultivar árvores nativas,  preservar a natureza, transformar o seu espaço rural em pequeno um paraíso ecológico?

3. Por fim, existem 5.175.364 propriedades rurais no Brasil, das quais 4.590.448 tem até 4 módulos.  Isto perfaz 88,7% das roças, fazendolas e lavouras do pais. Estes números são do Censo Agropecuário do IBGE, realizado em 2006. Soletrando para o articulista: A-GRO-PE-CU-Á-RIO. Diz respeito a propriedades rurais, aquelas que ele chama de sítios de final de semana. Estas pequenas propriedades ocupam 95 milhões de hectares. E já que ele é de São Paulo, que saiba que 84,1% das propriedades rurais têm até 4 módulos. Provavelmente, o morango que o Veiga come, a alface que ele engole e a galinha que ele frita está vindo de uma pequena propriedade. Se ele quiser mais números, faça contato, que este Blog tem uma imensa planilha para enfiar goela abaixo deste mentiroso.

Por fim, uma informação escancara a verdade. O antepenúltimo artigo de Veiga,  lançado no seu currículo Lattes, como produção ciientífica, é " Marina Silva - candidata verde a la presidencia de Brasil 2011", publicada na revista Ecología Política, v. 38, p. 105-111, 2010. Dá para dar ouvidos às mentiras ridículas de um militante político fantasiado de pesquisador? Só mesmo o Valor Econômico, que, ao que parece, economiza valor quando se trata de escolher os seus articulistas.

19 comentários

Aqui na região de Irecê, no semiárido baiano, praticamente TODAS as propriedades rurais "são bucólicas chácaras de recreio de privilegiadas famílias urbanas", como diz esse senhor aí. Que bom! Isso que ele afirma é de uma imensa vigarice, pois os pequenos produtores aqui tem que trabalhar de sol a sol para produzirem feijão, milho, mamona e frutas, além de caprinos e ovinos!!!

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Num cumeu! Xico não cumeu.

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Como é bom, maravilhoso, ver um farsante como Eli da Veiga, profissional da política marinista e da ecologia do dinheiro na conta corrente, ser desmascarado e desmoralizado assim.

O infeliz forja uma mentira em que nem ele próprio é capaz de acreditar e dois ou três petelecos bem dados põem o edifício podre todo abaixo.

Não se fecha uma janela sem que se abra outra, e é bom que seja assim, afirma Machado de Assis, para que as consciências sejam continuamente arejadas.

Diante de uma imprensa venal, que só definha, cada vez vendendo menos e com isso tendo que se vender mais, a internet é arma mortal.

Vida longa para o Coronel e Coturno na canalha!

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enquanto isso...

A Europa toma as medidas necessárias, aquelas medidas que foram adotadas por aqui e que o PT sempre foi conta, mas que os beneficiaram.

E o Banquinho Central Brasileiro anuncia que a dívida líquida brasileira caiu, mas... muito mais por conta do câmbio.

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metrodinheirocampanha mod

500 anos que estamos esperando o metrÔ.
Olha o outro roubo da quadrilha Petista, grana para expandir metro ou para campanhas políticas?

Participação privada no metrô de BH preocupa especialistas

Sex, 25 de Novembro de 2011 04:20
A preocupação com o sistema de parceria público-privada (PPP) na construção e operação do metrô de Belo Horizonte foi manifestada pelos participantes da audiência pública que a Comissão de Assuntos Municipais realizou ontem. O objetivo foi discutir o anúncio de expansão da rede feito pela presidente Dilma Rousseff em setembro deste ano.

A manutenção dos empregos dos trabalhadores, a qualidade do atendimento e o preço do serviço foram alguns dos pontos abordados. A presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais, Alda Lúcia Fernandes dos Santos, alertou para a necessidade de uma fiscalização constante por parte da sociedade civil. "Sem a gestão do Governo Federal, o metrô não terá uma tarifa social e a relação de trabalho será precarizada", disse a sindicalista.

Betim - A extensão da linha do metrô até Betim foi reivindicada pela representante do Comitê Pró-Metrô Betim, Alda Lúcia Fernandes dos Santos. Ela lembrou que até 1986 havia um trem suburbano que ligava a cidade ao centro de Belo Horizonte, mas sua desativação deixou os moradores desassistidos, provocando um crescimento rápido na oferta de ônibus.

O custo do projeto de extensão da linha do Barreiro até Betim deverá custar R$ 15 milhões, informou a deputada Maria Tereza Lara (PT). Depois disso, será necessária uma grande mobilização popular para conseguir a verba necessária para as obras. O deputado Elismar Prado (PT) destacou que a luta dos moradores de Betim pelo metrô já dura 30 anos, mas a cidade não foi contemplada no anúncio feito pela presidente Dilma.

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Coronel, esses analfabetos em questões fundiárias e agricolas ainda acham espaço na midia para defecarem suas imbecilidades!
É por isso que o código florestal, digo, AMBIENTAL, como deveria ser, geral, abrangendo todo o sistema, principalmente o urbano, onde estão as maiores aberrações, e onde esses imbecis de plantão não querem meter a mão por que é de onde eles tiram os votos que e para manterem o povão na total ignorancia, votarem nos mesmos.
E, como já disse, ainda aparecem outros mais FDP ainda que promovem a divulgação de tamanha doutrinação esquerdopata!
blogdojamellow.blogspot.com

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Esse aí de tão burro que é, o arroto dele cheira a pasto. E o peido dele tem fedor de ervss fermentadas. Seu calçado deveria ser em formato de U, precisamente uma ferradura. Só que esse tipo teria que viver em pastos nativos e não aqueles que ele recrimina. Ele não merece alfafa.

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Mas agora estão deixando até os exemplares de experiências (TIPO MUARES) das Universidades se pronunciarem??? Esse aí deve ser da faculadade de veterinária ou zootecnia, né?? Mas como exemplar de experiências. Quem sabe ele seja de algum curso de mecanização agrícola a tração animal (tipo: puxador de arado ou carroça), né???
Nessa caso ele não come morangos, nem galinhas, Coronel. Ele deve ser tratado a milho mesmo.

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"Grande parte dos imóveis com área de até quatro módulos fiscais são bucólicas chácaras de recreio de privilegiadas famílias urbanas."

pra esse bando de cretinos vermelhos igualdade eh deixar todos na merda...

você não pode ter nada a mais, eles invejam tudo...

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Quanto mais eu leio sobre o código florestal eu fico horrorizado com as ações dos senadores em aprovar medidas tão maléficas ao eco-sistemas do Brasil e tão benéficas aos grandes produtores.
Infelizmente esse vai ser o legado que nossa geração vai deixar para o futuro do país. Muito incentivos a destruição da natureza.

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Cel,

Pelo que lí do currículo desse Sr. Veiga, graduação, pós, etc, tudo feito fora do Brasil, me pareceu ser mais um teórico de gabinete do que qualquer outra coisa. Não dá para acreditar nele mesmo. Provavelmenre esteja falando de outro país.

Índio Tonto/SP

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Cel,
Esse cara está fora de sintonia. Aqueles merdas de estudantes, da USP, que depredaram a Reitoria, devem ser alunos dele ou seus lacaios.
Chacao

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O que elles querem é acabar com a produção individual para legitimar a produção estatal...

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O Valor Econômico acaba de ter seu valor rebaixado...

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O Jornal poderia mudar seu nome para:

Valor Eco no Mico.

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O Valor Econômico continua sua vida gloriosa como o único jornal de negócios de esquerda do universo...

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Quem faz a apologia do retrocesso à vida na selva deveria ser obrigado a viver nela. Os ecochatos poderiam ser úteis ao ecossistema servindo de ração pra jacaré.

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Não adianta Coronel, é pura perda de tempo tentar explicar qualquer coisa à essa escumalha.

O negócio deles é acabar com a produção agricola brasileira.

Trata-se de um plano que vem de fora, através de ONGs internacionais mantidas por grandes associações de produtores americanos, canadenses, argentinos e outros, e que está sendo aplicado com ajuda de traídores e traídoras esquerdistas carregados de ranço ideológico, como Marina Silva, que odeiam "fazendeiros", "ruralistas", "produtores rurais" e ficam verdes de ódio quando ouvem a palavra "agro-business", Coronel.

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Muito bucólico é o nome do instituto onde trabalha o professor: IPÊ -Instituto de Pesquisas Ecológicas. Não é uma graça?

Coronel, esses ecologistas se acham. Se acham po-de-ro-sos. Pois não é que estão dizendo que é "quase" tarde demais para evitar aumento de 3 graus na temperatura? (segundo as previsões deles, é isso que vai acontecer em pouquíssimo tempo). Talvez pensem que, caso se esforcem mais um pouco, podem conseguir que aumente só uns 2,9, quem sabe 2,8 graus? é isso.

Te cuida, planeta Terra, nem pense em se ajustar no sistem solar, os ecologistas vem aí.

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