Mais um indicador importante do ritmo da economia brasileira mostrou desaceleração por causa da crise financeira internacional. Dados do Ministério do Trabalho mostram que o Brasil criou 126.143 vagas com carteira assinada no mês passado, menor número para o mês desde a crise de 2008. Os números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados ontem, apontam queda de quase 40% no emprego formal, em comparação com outubro de 2010 e em relação a setembro deste ano. Segundo o Ministério do Trabalho, é difícil estimar o total de empregos que serão gerados neste ano, exatamente porque o mercado de trabalho tem sido influenciado negativamente pela crise econômica internacional. No acumulado do ano, a geração de empregos caiu 18% em relação aos dez primeiros meses de 2010. Os números levaram o governo a rever a meta para 2011 de 2,7 milhões para 2,4 milhões de novas vagas formais. O ministério diz, no entanto, que o número pode ser menor. No início deste ano, a pasta chegou a estimar a criação de 3 milhões de empregos formais, número muito além da expectativa de órgãos do próprio governo, como o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e o IBGE.
6 comentários
Tem uma entrevista muito interessante no caderno de Economia do Estadão de hoje com o economista espanhol Santiago Nino Becerra. Ele basicamente diz que todo a economia no mundo é uma peça de ficção. Diz que a Espanha é irresgatável (está quebrada) e perguntado sobre o Brasil diz: "Acredito que o Brasil vive uma situação virtual como a que viveu a Espanha de 1995 a 2007. Pelo que sei a economia brasileira navega num mar de créditos na qual o governo incentiva o consumo de tudo, como ocorreu na Espanha. ... e conclue: Penso que o Brasil hoje é a Espanha em 2003, numa versão 2.0." Conclusão nosso futuro é bem sombrio e estamos ferrados.
Replya caída foi grande e de repente...
Replyacho normal, pois acredito que nem houve a "subida" que o governo petralha tanto alardeava...
quem acredita nos dados divulgados por um ministério comandado por aquele Pinóquio?
o cara mente ao vivo e a cores para o todo o Brasil, em um dos maiores shows de cinismo que já foram vistos nessepaiz...
se mente nessa situação, que tipo de ética lhe impediria de "incrementar" relatórios e planilhas com números sobre a geração de emprego no pais?
quem acredita nesse cara?
Esse economista, Santiago Becerra, ao menos fala coisas que fazem sentido, e isso já é muito para um economista hoje em dia. Sim, o Brasil está vivendo em um mar de crédito, e, pasmem!, a construção civil cresceu vertiginosamente. Não é tão diferente da Espanha. Em Curitiba, imóveis que custavam 300 mil passaram a custar quase 600 mil, em um intervalo de menos de 2 anos!
ReplyA arrecadação do governo quebra recordes, mas não se vê essa melhora nas tais "obras de infra-estrutura". A dívida pública, ao invés de diminuir, aumenta horrores.
Quando a coisa começar a feder, aparecerão uns idiotas dizendo que a culpa é da falta de regulamentação do mercado.
Quando o Zé povinho acordar e ver que tudo são mentiras dos petistas, falta de emprego, falta de saúde, falta de segurança, perguntarão ao SAPO BARBUDO , ué onde está a maravilha do BRASIL, que iria ensinar ao BRACK BRMA como fazer um pais crescer. SÓ DE MENTITRINHA, NÃO É SEU PT PETRALHAS MENTIROSOS.
ReplyNão acredito que sejamos a Espanha de 2003. Mas com certeza a inação do governo federal, a falta de políticas que garantam o desenvolvimento, e a notória corrupção podem nos transformar na Espanha de 2011. Dependerá muito da ação do cidadão fazendo pressão pela moralização, e mais ainda da organização do governo em todos os níveis, o que é preocupante quando vemos a dupla Lula/Dilma em ação. O jogo não está perdido, mas não temos muito tempo para reverter a situação. E ai entra a nossa participação; não somos nós que vamos escrever os decretos, planejar as políticas, votar os instrumentos legais, exercer o judiciário, nem fazer a representação política. Entretanto, somos nós que mantendo a pressão como opinião pública esclarecida, mais forte do que a da petralhada, votando com consciência, botando a boca no trombone quando vemos algo errado, e reclamando por moralidade e honestidade, que temos o poder de sinalizar as tendências. É assim em qualquer lugar do mundo; se a opinião pública é forte e firme, os organismos políticos se adaptam pois sabem que não terão espaço para fazer o que quizerem. Até nas ditaduras e sistemas totalitários, o que os permite prosperar é a vontade ou falta de vontade popular. Mais ou menos pressão. Nós temos uma industria que está no momento em uma fase ruim, mas que tem base para retomar seu caminho; temos uma capacidade de produzir alimentos em abundância (se a Marina deixar), temos uma base tecnológica e muitas ilhas de excelência em diversas áreas do conhecimento científico, temos um povo diversificado e criativo que pode fazer mais que carnaval e futebol, temos riquezas do subsolo em profusão, e ainda inexploradas. Em suma não podemos nos deixar levar por pessimismo, seja pelo atual governo seja pela conjuntura mundial, seja pela carga de trabalho que a virada vai provocar. Não conheço vencedores que não tenham lutado pelos seus objetivos, não tenham otimismo em relação ao futuro (não confundir com delírios ou visões desligadas da realidade)nem tenham a mente focada no desenvolvimento. Somos muito maiores que a Espanha e com certeza podemos mais se realmente quisermos. VAMOS CONTINUAR A LUTA E A PRESSÃO PELA MELHORIA DO PAIS EM QUE VIVEMOS. Podem até pensar que este discurso é visionário e piegas, mas o oposto é o desleixo e a aceitação da porcaria que aí está. Prefiro o otimismo atuante - dia e noite sem parar.
ReplyImagine o Brasil numa crise de desemprego com esse Ministério comandado por essa besta amorosa. O trabalhador tá f...
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