Antes de mais nada, é bom registrar quais os partidos estiveram presentes no ato: PT, PSB, PCdoB, PDT e PV. E que Lula não foi porque estava cansado. A nota abaixo é de um blog da Folha:
Concebido com o propósito de demonstrar unidade e força, o ato pró-reforma política resultou numa exibição de desunião e debilidade. Como previsto, Lula preferiu não dar as caras. Sócio majoritário do condomínio governista, o PMDB absteve-se de enviar suas lideranças. Anunciava-se que vários governadores compareceriam. Não apareceu nenhum. Sociedade civil? Só o presidente da OAB, Ophir Cavalcanti. No mais, o encontro micado reuniu apenas representantes do PT, PSB, PCdoB, PDT e PV. Nesta quarta (5), no vácuo do fiasco, vai a voto numa comissão da Câmara o projeto de reforma redigido pelo relator petista Henrique Fontana (RS). Ninguém gosta do texto. Mas, para evitar a morte prematura do tema, a proposta deve ser aprovado. Depois, antes de chegar ao plenário da Câmara, o projeto será virado do avesso. Ao discursar para o plenário esvaziado desta terça, o relator Fontana deixou claro que nem ele está satisfeito com a peça que redigiu: "Esse não é um relatório que atende 100% da convicção do meu entendimento de reforma política, nem das convicções de vocês que estão aqui…” “…Mas a unidade que precisamos ter é que esse relatório, que ainda precisa ser aperfeiçoado, seja aprovado para caminhar por um sistema político mais democrático." Beleza. Vai-se aprovar na comissão da Câmara a proposta imperfeita, para que se busque uma perfeição que a divergência, por generalizada, não permite antever.
3 comentários
Sempre que alguma coisa não presta, pode ter certeza - o presidente da OAB (seja quem for) estará presente.
ReplyO Cachaça não compareceu parque estava de ressaca. É muita pinga!
Reply"não foi porque estava cansado"
ReplyConversa Laurindo, não foi porque tomou uma manguaça e estava desmaiado.